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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

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Os segredos da bolsa: numa semana mais curta, saiba o quais ações serão destaque

Não se deixe enganar pelo feriado: a bolsa terá uma semana cheia pela frente, com tensões políticas, noticiário corporativo agitado e agenda econômica carregada

Victor Aguiar
Victor Aguiar
20 de abril de 2020
5:30 - atualizado às 15:59
segredos da bolsa
Imagem: Shutterstock

Nesses tempos de quarentena, é normal ficar meio perdido no tempo — eu mesmo fiquei surpreso ao olhar para o calendário e perceber que temos um feriado nesta semana: na terça-feira, dia 21, a bolsa brasileira estará fechada por causa do Dia de Tiradentes.

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Isso não quer dizer que você deva descuidar do noticiário. Tanto aqui quanto lá fora, temos diversos fatores que podem influenciar o preço das ações. Indicadores econômicos, movimentações políticas, novidades corporativas — teremos um pouco de tudo nos próximos dias.

A começar pelas tensões em Brasília: desde a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e nomeação de Nelson Teich para o comando da pasta, temos visto uma deterioração ainda maior nas relações entre governo e Congresso.

Mandetta contava com amplo respaldo popular e tinha apoio de grande parte da Câmara e do Senado. Assim, por mais que sua demissão fosse esperada, a consumação da saída provou turbulência no cenário político, com trocas de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

A participação do presidente Jair Bolsonaro em protestos realizados no último domingo a favor da intervenção militar e do fechamento do Congresso Nacional coloca mais lenha na fogueira política.

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A depender dos desdobramentos desse desgaste entre os poderes, podemos ter um aumento na aversão ao risco na bolsa. Afinal, o projeto de auxílio financeiro emergencial aos Estados e municípios — apelidado de 'bomba fiscal' — ainda será votado pelo Senado, e são poucas as chances de o governo ter sucesso em desarmar essa pauta caso os atritos continuem.

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Ainda no front doméstico, é importante que os investidores fiquem atentos à evolução da curva de contágio de coronavírus no país. Na semana passada, foram quebrados os recordes de novas pessoas infectadas e falecimentos por causa da doença em 24 horas — e uma explosão do surto no país pode ter um efeito muito intenso sobre a bolsa.

No domingo (19), o Brasil já tinha 2,4 mil óbitos por causa da Covid-19, com 38,6 mil infectados. No mundo, mais de 2,2 milhões de pessoas já foram contaminadas com o coronavírus, com cerca de 153 mil mortes, de acordo com dados compilados pela universidade americana Johns Hopkins.

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Dados e mais dados

Em termos de agenda econômica, a semana não tem nenhuma divulgação mais relevante aqui no Brasil. No exterior, contudo, teremos dias agitados nos Estados Unidos e na Zona do Euro — e, a depender da reação da economia dessas regiões ao coronavírus, poderemos ter dias intensos nos mercados acionários:

  • Estados Unidos
    • Segunda (20): Índice de atividade do Fed de Chicago em março
    • Terça (21): Vendas de imóveis já existentes em março
    • Quinta (23): Novos pedidos de seguro-desemprego até a semana do dia 18 de abril e vendas de novos imóveis em março
    • Sexta (24): Índices preliminares de atividade industrial e do varejo em abril

Nos EUA, destaque para os indicadores referentes ao mercado residencial: trata-se de mais um dado que irá mostrar como a economia americana se comportou em março, mês em que o surto de coronavírus começou a ser sentido com mais intensidade no país.

Os números referentes ao mercado de trabalho e às vendas no varejo dos EUA, divulgados na semana passada, já mostraram impactos significativos ao nível de atividade. A venda de imóveis residenciais, novos ou não, contribuirá com mais uma peça para o quebra-cabeça da economia americana e meio à pandemia.

  • Zona do Euro
    • Segunda (20): balança comercial em fevereiro
    • Terça (21): índice ZEW de sentimento econômico em abril
    • Quarta (22): Confiança do consumidor em abril
    • Sexta (24): Índices preliminares de atividade industrial e do varejo em abril

No velho continente, os números de confiança são os mais relevantes: por já se referirem a abril, mostrarão qual é a percepção dos consumidores e comerciantes depois de um mês de medidas de isolamento. Há uma percepção melhor de retomada das atividades, ou a cautela ainda impera na Europa?

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Revisão de trajetória

Por mais que a segunda-feira (20) deva ter uma movimentação abaixo do normal por causa da véspera de feriado, é preciso ficar atento a algumas ações do Ibovespa, com destaque para os papéis ON da Vale (VALE3).

A mineradora reportou seus dados operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2020 na noite de sexta-feira (17) e, assim, os investidores só poderão repercutir os números no início desta semana. E os dados reportados não foram exatamente animadores.

A produção de minério de ferro totalizou 59,6 milhões de toneladas entre janeiro e março deste ano, resultado que ficou abaixo das projeções informadas pela própria empresa, que estimavam uma faixa entre 63 e 68 milhões de toneladas no primeiro trimestre.

A Vale também revisou suas estimativas para o ano: agora, a mineradora espera produzir de 310 e 330 milhões de toneladas de minério de ferro; o guidance original falava em algo entre 340 e 355 milhões de toneladas.

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As ações da Vale têm apresentado um desempenho não tão negativo em 2020, apesar da forte queda acumulada pelo Ibovespa. Desde o começo do ano, os papéis da companhia caem 17,38% — o índice despenca 31,7%.

Na última sexta-feira, Vale ON fechou em alta de 2,9%, a R$ 44,00, desempenho que pode estimular um movimento ainda mais intenso de correção na segunda-feira, tendo em vista o desempenho operacional não muito sólido da mineradora.

Operações em foco

E, falando em desempenho operacional, atenção para as ações ON do GPA (PCAR3): na quarta-feira (22), será divulgado o relatório de vendas da empresa no primeiro trimestre deste ano, dando uma ideia de qual foi o impacto do coronavírus para a companhia.

Durante a primeira quinzena de março, período em que o Ibovespa e as bolsas globais colapsaram, as ações do GPA e do Carrefour Brasil conseguiram reportar desempenhos relativamente resilientes — também perderam terreno, mas em menor intensidade, dada a percepção de que o isolamento social provocaria uma corrida aos supermercados.

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Assim, resta saber se a tese irá se mostrar correta ou não. No relatório, é importante ver o desempenho dos dois braços do GPA: o 'atacarejo', capitaneado pela rede Assaí, tem mostrado resultados sólidos nos últimos anos, enquanto as bandeiras varejistas, como Pão de Açúcar e Extra, tem reportado números menos empolgantes.

Dando a largada

Por fim, teremos já nesta semana o início da temporada de balanços referentes ao primeiro trimestre de 2020. Entre as companhias que fazem parte do Ibovespa, a largada será dada pela Hypera, cujos resultados serão conhecidos na sexta-feira (24), depois do fechamento dos mercados.

Vale, é claro, ver como as métricas financeiras da companhia se comportaram nesses primeiros três meses, já com algum impacto do surto de coronavírus sobre as atividades. A teleconferência com analistas e investidores está marcada para a próxima segunda-feira (27), às 11h.

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