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Ricardo Gozzi
Esquenta dos mercados

Aversão generalizada ao risco aponta para abertura em queda do Ibovespa

Falta de acordo nos EUA, avanço da pandemia e politização de vacina azedam o humor dos investidores

Risco
Imagem: Shutterstock

A aversão ao risco observada no exterior soma-se à ausência de notícias locais capazes de dar outro rumo aos mercados financeiros para sinalizar uma abertura em queda do Ibovespa nesta quinta-feira.

Na véspera, o principal índice de ações da B3 chegou a subir mais de 1% e romper a barreira dos 101 mil pontos. O Ibovespa permaneceu acima dessa marca durante grande parte da sessão, mas a incerteza diante de um acordo bipartidário em torno de um novo pacote de estímulo à economia norte-americana antes das eleições de 3 de novembro derrubou a bolsa de Nova York e fez o Ibovespa apagar toda a alta anterior e avançar mísero 0,01%. O dólar também fechou de lado, avançando 0,02% e permanecendo na faixa dos R$ 5,61.

De novo, de novo...

É válido notar que os investidores têm superestimado a magnanimidade de democratas e republicanos ao acreditarem, restando apenas duas semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, na possibilidade de um acordo bipartidário em torno de um tema sobre o qual as visões e as prioridades de cada lado são bastante antagônicas.

Com a Casa Branca em jogo, o prazo para que democratas e republicanos cheguem a um meio-termo tem sido sistematicamente empurrado com a barriga. No mais recente adiamento, anunciado ontem, o prazo foi estendido por mais 48 horas. E daqui a 48 horas, se tudo der certo, já será fim de semana.

Hoje à noite, enquanto isso, as atenções estarão voltadas para o último debate entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump previsto para antes do pleito.

E a vacina?

No cenário local, a ausência de notícias ruins vindas de Brasília até deu um bem-vindo alívio recente para o Ibovespa, que acumula um avanço consistente em outubro.

Entretanto, a persistente politização da pandemia pode cobrar seu preço em breve. Se a Europa e os Estados Unidos se debatem no momento com o avanço de uma nova onda de covid-19, no Brasil a primeira onda ainda nem passou e os números da doença caem simultaneamente à redução da testagem.

Para piorar, a recusa do presidente Jair Bolsonaro em autorizar a compra da Sinovac – vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento pela China e cuja produção contará com a parceria do Instituto Butantan – pegou mal até mesmo entre seus fiéis seguidores e piora consideravelmente qualquer prognóstico de superação da pandemia pelo Brasil, seja em termos sanitários ou econômicos.

Diante deste cenário, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda, os principais mercados de ações da Europa estão no vermelho e os indicadores futuros de Nova York sinalizam abertura em baixa.

A agenda, enquanto isso, segue fraca. No Brasil, não há indicadores econômicos nem balanços corporativos relevantes previstos.

Nos EUA, saem hoje os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos EUA, os números setor imobiliário em outubro e os indicadores antecedentes do país em setembro. Entre os resultados trimestrais, destaque para os números da AT&T e da Coca-Cola.

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