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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Esquenta dos mercados

Em dia de payroll, mercados recuam com dados fracos da economia europeia

O resultado negativo do PMI da indústria e serviços da zona do euro deixa os mercados no vermelho, enquanto investidores aguardam os números do payroll americano

Jasmine Olga
Jasmine Olga
3 de abril de 2020
8:12 - atualizado às 8:41
Ibovespa mercados queda
Imagem: Shutterstock

O relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, o payroll, sempre é esperado com grande dose de ansiedade pelos investidores. Hoje, data de divulgação do relatório de março, esse sentimento é ainda maior.

É que esse será a primeira divulgação após os EUA se tornarem o epicentro da epidemia de covid-19 e deve refletir os efeitos da doença no mercado de trabalho da primeira economia do mundo.

Ontem, o número de casos de infecção por coronavírus no mundo rompeu a marca de 1 milhão, com 52 mil casos fatais. Nos Estados Unidos, os números são cada vez mais preocupantes. O país lidera o ranking de casos, com mais de 240 mil registros.

Nas últimas duas semanas, o relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego já deram uma ideia do que o país deve enfrenter pelos próximos meses. Foi um salto de 6 milhões de pedidos, um recorde.

Nos Estados Unidos, a agenda ainda reserva dados sobre o setor de serviços americano em março (11h).

Em disparada

Mesmo com a divulgação dos dados negativos do emprego ontem nos Estados Unidos, o grande destaque do dia foi o petróleo. A commodity, que vem sofrendo com baixas históricas devido ao desacordo de Arábia Saudita e Rússia sobre a redução da produção frente ao cenário de baixa demanda, teve uma valorização recorde.

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O gatilho inicial para essa recuperação foi a fala do presidente americano Donald Trump, que garantiu acreditar que os países logo entrariam em um acordo sobre o corte na produção. Ao longo do dia maiores detalhes surgiram e os sinais de que a crise poderia estar no fim animou os investidores.

A notícia de que os países da Opep+ irão debatar um corte de 6 milhões de bpd na segunda-feira amplia os ganhos da commodity. Por volta das 8h, o petróleo WTI tinha alta de 4,46%, cotado a US$26,45, enquanto o Brent subia 8%, a US$ 32,38.

Hoje, o presidente americano irá se reunir com executivos-chefes de petrolíferas

Na cola da Petro

Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 1,81%, aos 72.253,46 pontos. A forte alta das ações da Petrobras foram responsáveis por não deixar o principal índice brasileiro no negativo.

Nesta manhã, os ADRs da Petrobras, negociados em Nova York, chegaram a subir mais de 3% no pré-mercado. O número pode dar uma ideia de como deve ser o pregão nesta sexta-feira.

Acelerando as máquinas

Mais um dado mostra que a China realmente entrou no caminho da recuperação. O PMI do setor de serviços subiu de 26,5 em fevereiro para 43,0 em março.

O banco central chinês também voltou a atuar. O PBoC anunciou um novo corte do compulsório, após o fechamento dos mercado, liberando US$ 56,5 bilhões em crédito para empresa. Segundo um dos vice-presidentes do BC chinês, a instituição irá orientar os bancos comerciais a abrirem mão de parte dos lucros para apoiar a economia.

As bolsas asiáticas fecharam sem uma direção definida, trabalhando próximo da estabilidade. Os investidores monitoram a situação do coronavírus e do petróleo, mas aguardam com grandes expectativas o payroll americano.

Parando as máquinas

Na Europa, os índices ficam no campo negativo no começo da manhã. É que os investidores digerem os primeiros indicadores econômicos da região já com os efeitos do coronavírus.

O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria e serviços da zona do euro caiu de 51,6 em fevereiro para uma nova mínima histórica em março - 29,7. O resultado negativo da região contaminou os negócios.

Em Wall Street, os índices futuros também são contaminados pelos fracos dados europeus e operam no negativo, aguardando os dados de emprego.

Batendo cabeças

Se lá fora a atenção fica voltada para a agenda de divulgações de indicadores, no Brasil os conflitos políticos seguem roubando a cena.

O governo segue aprovando em ritmo lento as medidas que devem ajudar os trabalhadores que ou devem perder os seus empregos ou ter sua jornada reduzida. O pagamento do auxílio-emergencial de R$ 600 foi publicada somente ontem à noite no Diário Oficial da União. A expectativa é de que a ajuda chega a pelo menos R$ 54 milhões de pessoas.

Além disso, o presidente voltou a criticar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que teria "extrapolado" na gestão da pandemia no país.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro criticou mais uma vez as medidas mais extremas de isolamento social e sugeriu o retorno às atividades do comércio. Mesmo com as discordâncias, o presidente garantiu que não demitirá Mandetta 'em meio ao caos'.

Agenda

Às 10 horas sai o índice dos gerentes de compras (PMI) composto e do setor de serviços do Brasil.

Na Câmara, a PEC do Orçamento de Guerra entra em votação. A medida permite a separação entre o orçamento e gastos para combate ao covid-19.

Fique de olho

  • Ultrapar autorizou a emissão de notas promissórias de R$ 1 bilhão para reforçar o caixa.
  • Banestes comunicou o adiamento de assembleias gerais ordinárias e extraordinárias que aconteceriam no dia 30 de abril. A nova data é de 31 de julho. A Via Varejo também alterou a sua programação e adiou suas assembleias.

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