Ibovespa sobe aos 115 mil pontos, atento aos sinais positivos da China; dólar sobe a R$ 4,32
O Ibovespa abriu a semana em leve alta, pegando carona no bom humor externo com as medidas de estímulo adotadas pelo governo da China. Carrefour Brasil ON e Magazine Luiza ON estão entre os maiores avanços do índice, enquanto Cosan ON (CSAN3) tem o pior desempenho
A semana começa mais lenta para os mercados financeiros globais. As bolsas americanas estarão fechadas nesta segunda-feira (17), em comemoração ao feriado do dia do Presidente, o que diminui a liquidez das negociações no mundo. Nesse cenário, o noticiário vindo da China aparece em primeiro plano — e as novidades dão força ao Ibovespa.
O principal índice acionário do país operava em alta de 1,05% por volta de 17h05, aos 115.579,61 pontos, em linha com as principais praças da Europa. Na Ásia, o dia foi marcado por ganhos fortes nas bolsas da China, que avançaram mais de 2%.
Tudo isso porque o governo de Pequim adotou algumas medidas para estimular a economia local e neutralizar eventuais efeitos negativos gerados pelo surto de coronavírus. O banco central chinês cortou os juros em sua linha de crédito de médio prazo e injetou cerca de US$ 43 bilhões no sistema bancário.
Tais medidas, somadas à percepção de que a doença tem se disseminado num ritmo mais lento, deram amplo impulso aos mercados do gigante asiático e melhoraram o humor dos investidores globais. As novidades acabaram neutralizando o mau resultado do PIB do Japão no quarto trimestre — uma baixa de 6,3% em termos anualizados.
O dólar à vista, por outro lado, teve uma sessão mais estressada: a moeda americana fechou em alta de 0,67%, a R$ 4,3292. Lá fora, o dia foi marcado por poucas movimentações no mercado de câmbio.
Vale lembrar que a divisa vem de duas sessões consecutivas em baixa, em resposta às atuações do Banco Central (BC) no mercado de câmbio — a autoridade monetária fez leilões de swap e injetou recursos novos no sistema, aliviando a pressão sobre o dólar. Por enquanto, não há operações do tipo previstas para hoje.
Leia Também
Agitação no front corporativo
Por aqui, destaque para o noticiário corporativo movimentado, com balanços trimestrais e anúncios importantes mexendo com diversos papéis do Ibovespa.
Em destaque, aparece Carrefour Brasil ON (CRFB3), em alta de 3,46% — a empresa anunciou ontem a compra de 30 unidades da rede Makro, por quase R$ 2 bilhões, aumentando sua presença no segmento de "atacarejo".
Magazine Luiza ON (MGLU3) também desponta entre as maiores altas do índice, com ganhos de 5,68%. Mais cedo, a varejista reportou um lucro líquido de R$ 168 milhões no quarto trimestre, queda de 11% na base anual. Em 2019, contudo, os ganhos somaram R$ 921 milhões, um crescimento de 54% em relação a 2018.
Por fim, Cosan ON (CSAN3) cai 1,32% e fica entre os piores desempenhos do índice no momento após reportar uma baixa de 40,3% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019, para R$ 792,5 milhões. Além disso, as projeções da empresa para 2020 foram consideradas decepcionantes por analistas.
Juros curtos em baixa
As curvas de juros de vencimento mais curto fecharam em queda nesta segunda-feira, em meio à percepção de que a economia doméstica continua patinando — e que, consequentemente, o BC terá de cortar novamente a Selic, de modo a fornecer estímulo extra à atividade.
Veja como ficaram os principais DIs nesta segunda-feira:
- Janeiro/2021: de 4,23% para 4,22%;
- Janeiro/2022: de 4,73% para 4,71%;
- Janeiro/2023: de 5,27% para 5,26%;
- Janeiro/2025: de 5,96% para 5,97%;
- Janeiro/2027: de 6,33% para 6,37%.
Top 5
Confira os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa nesta manhã:
- Marfrig ON (MRFG3): +6,95%
- Totvs ON (TOTS3): +6,40%
- IRB ON (IRBR3): +6,15%
- Magazine Luiza ON (MGLU3): +5,68%
- Vale ON (VALE3): +4,25%
Saiba também quais são as maiores baixas do índice:
- Usiminas PNA (USIM5): -1,82%
- Natura ON (NTCO3): -1,55%
- BB Seguridade ON (BBSE3): -1,48%
- BR Malls ON (BRML3): -1,44%
- Cosan ON (CSAN3): -1,32%
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
