Recuperação será firme, mas não se sabe se mercado chegou ao fundo do poço, diz CEO da BlackRock
“Por mais dramático que isto tenha sido, acredito que a economia se recuperará de modo firme, em parte porque a situação carece de alguns dos obstáculos à recuperação de uma crise financeira típica”, escreveu Fink
O presidente executivo da BlackRock, Larry Fink, escreveu em carta aos acionistas divulgada nesta segunda-feira (30) que a atividade econômica terá uma retomada firme após a dissipação dos impactos do novo coronavírus. Ainda assim, segundo ele, não é possível saber se o mercado teve todas as perdas possíveis em meio à crise.
"Por mais dramático que isto tenha sido, acredito que a economia se recuperará de modo firme, em parte porque a situação carece de alguns dos obstáculos à recuperação de uma crise financeira típica", escreveu o CEO da maior gestora de fundos do mundo.
Segundo ele, os bancos centrais estão agindo rapidamente para resolver os problemas do mercado de crédito, enquanto os governos, por sua vez, atuam agressivamente na aprovação de estímulos fiscais.
Para Fink, o plano de ação rápido está sendo profundamente influenciado pela experiência da crise financeira global em 2008, e provavelmente obterá maior eficácia, pois não enfrenta os "desafios estruturais" com os quais aquela crise teve de lidar.
"Isso não quer dizer que o mundo esteja sem riscos, nem sugere que o mercado chegou ao seu ponto mais baixo", pondera Fink. "Isto é impossível saber."
Neste sentido, o executivo enumera desafios significativos pela frente, tanto para empresas fortemente endividadas como para indivíduos economicamente vulneráveis — isto, principalmente, no caso de os governos não serem "cuidadosos" na elaboração de seus programas de estímulo.
Leia Também
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Visão de longo prazo
A BlackRock nota que no recente turbilhão dos mercados financeiros, efeito direto da pandemia, os seus clientes têm aproveitado para se posicionar no mercado acionário — mesmo aqueles que possuem um perfil com alocações robustas em renda fixa.
De acordo com o CEO, no contexto de elevado estresse, os ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês), fundos que reproduzem índices de ação ou renda fixa, administrados pela gestora têm sido uma boa saída para aqueles que querem ajustar suas carteiras.
"Uma vez que os mercados experimentaram um estresse significativo relacionado aos temores sobre a disseminação global do vírus, os ETFs foram negociados em volumes recordes, incluindo US$ 1,4 trilhão somente nos EUA", afirmou Fink.
A cifra corresponde a 37% de toda a atividade acionária do país, em comparação com uma média de 27% em 2019. Os ETFs, segundo ele, estão servindo como ferramentas de descoberta de preço e entrega de maiores liquidez e valor.
Ainda assim, a gestora continua a examinar e desenvolver sua estratégia de longo prazo. O plano envolve uma meta de crescimento orgânico de 5% a longo prazo.
"Nossa estratégia para atingir essa meta a longo prazo é investir nos motores primários que impulsionam o crescimento da BlackRock hoje e nos próximos anos", disse Fink.
As opções que embasam a estratégia de longo prazo são: iShares (os ETFs administrados pela gestora), alternativas ilíquidas e tecnologia, inovação na criação de retorno sobre investimento e continuidade de liderança como fornecedor de portfólio aos clientes, antecipando as necessidades de clientes, diz a carta.
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
