3 impactos que seu bolso pode sofrer por culpa dos porcos chineses
Pode parecer estranho, mas um problema que afeta a população suína lá do outro lado do mundo pode impactar as suas finanças
De vez em quando, coisas para as quais a gente nem costuma dar atenção geram impacto direto ou indireto no nosso bolso. Para quem investe dinheiro, é bom nunca esquecer que o desempenho das suas aplicações guarda correlação com a realidade, a chamada economia real. Não se trata apenas de um punhado de números que sobem e descem no mundo virtual. Prova disso é que um problema que está acontecendo na criação de porcos na China pode impactar o seu consumo e os seus investimentos.
No vídeo a seguir eu te conto como os porcos criados lá do outro lado do mundo podem mexer com o seu dinheiro:
Veja a seguir a transcrição do vídeo sobre como os porcos da China podem afetar o seu bolso
Segundo uma lenda urbana, se todos os chineses pulassem ao mesmo tempo, a Terra poderia sair de órbita. Exageros à parte, é fato que o tamanho da população da China faz com que qualquer coisa que aconteça no gigante asiático tenha reflexos significativos no resto do mundo.
Como a China é o principal parceiro comercial do Brasil, os padrões de consumo do maior mercado do planeta têm impacto direto no nosso bolso, de maneiras que às vezes nem conseguimos imaginar. O mais recente abalo vindo do extremo Oriente é uma doença que vem afetando os porcos chineses e que pode ter pelo menos três consequências importantes por aqui. Peste suína na China: e eu com isso?
De meados de 2018 para cá, a China vem sendo afetada pela peste suína africana, uma doença inofensiva para os seres humanos, mas extremamente letal para os porcos. Com a epidemia, algo entre 150 e 200 milhões de suínos dos rebanhos chineses já morreram, provocando grandes mudanças no mercado mundial de proteína animal.
Leia Também
É que a China é o país que mais produz e consome carne de porco no planeta. O consumo per capita desse tipo de proteína no gigante asiático equivale ao nosso consumo per capita de frango. Um baque dessas proporções na produção chinesa abre caminho para diversos países aumentarem as exportações de todo tipo de carne para a China, entre eles o Brasil.
Essa mudança de dinâmica pode afetar o bolso do brasileiro de três formas. A primeira e mais óbvia é no desempenho das ações das empresas de alimentos que vendem produtos de proteína animal. É o caso do frigorífico Marfrig; da BRF - dona das marcas Sadia e Perdigão; e da JBS - dona das marcas Seara e Friboi. As ações dessas três companhias, aliás, foram as que mais subiram em abril entre as ações do Ibovespa.
O segundo impacto, menos evidente, se dá na inflação. Com o aumento da demanda global por proteína animal, os preços desses produtos tendem a subir. Ou seja, de cara, o seu churrasco ou mesmo o seu franguinho grelhado podem ficar mais caros. Além disso, nos países onde o consumo de carnes tem peso relevante no cálculo dos índices de preços, como é o caso do Brasil, a inflação pode ficar pressionada. Muitos economistas e instituições financeiras revisaram para cima as suas expectativas para a inflação brasileira.
Isso leva à terceira consequência: a falta de espaço para a taxa básica de juros, a Selic, cair mais. Como a Selic está no seu menor patamar histórico, ela em tese poderia sofrer novos cortes, já que a nossa economia não está engrenando de jeito nenhum. Mas com o aumento da pressão inflacionária, o mais provável é que ela fique onde está.
Como consequência, quem investe em renda fixa conservadora continua ganhando pouco - e agora com um rendimento real menor, já que a inflação tende a subir - e quem investe em renda fixa prefixada ou em renda variável deixa de se beneficiar dos ganhos que quedas adicionais nos juros trariam.
Gostou do vídeo? Então não deixa de assinar o canal de YouTube do Seu Dinheiro e clicar no sininho para receber as notificações. E pode deixar dúvidas e ideias para os próximos vídeos aqui no campo de comentários.
O metaverso numa casca de noz: os analistas do Seleção Empiricus mostram como investir nas tendências do futuro
Confuso com o metaverso? Pois saiba que é possível ganhar dinheiro com ele hoje — e os analistas do Seleção Empiricus mostram como
Metaverso: o que é essa tecnologia do futuro? Saiba mais sobre o mundo virtual
Analista explica que a tendência é de grandes investimentos nesse mundo paralelo nos próximos anos; confira o vídeo
Investimento em FIIs: O que devo saber para escolher os melhores?
Analista dá 5 dicas valiosas para os investidores se darem bem com fundos imobiliários
13° salário: Onde investir o meu dinheiro?
Analista da Empiricus lista três oportunidades com potencial rentabilidade para você fazer ainda este ano
A B3 (B3SA3) na encruzilhada: com queda de 36% no ano, é hora de comprar ou vender as ações?
As ações ON da B3 (B3SA3) amargam perdas relevantes no ano, apesar do aumento no volume negociado na bolsa e no número de investidores.
O Magazine Luiza (MGLU3) já caiu 65% no ano. Mas, para os analistas do Seleção Empiricus, ele ainda é melhor que a Via (VIIA3)
No Seleção Empiricus, os analistas debateram a queda do e-commerce e opinaram sobre a briga entre Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3)
2022 à porta: 3 ideias de investimentos para você já ir se posicionando
Com o cenário de alta da inflação e falta de insumos na cadeia produtiva, especialista comenta os investimentos mais acertados para o próximo ano
DeFi: Entenda o que é esse segmento de criptomoedas e seu potencial
Analista de criptoativos pontua que com a descentralização financeira, flexibilidade e rapidez nas transações das criptomoedas podem gerar mais ganhos
IPO do Nubank: Vale a pena entrar?
O roxinho está se preparando para a abertura de capital. Conforme o ponto médio da faixa indicativa de preço, pode ser listado a US$ 48 bilhões, o que representa R$ 260 bilhões.
Quer investir em Itaú e XP? A Itaúsa (ITSA4) te dá exposição indireta — e está com preço descontado na bolsa
A Itaúsa (ITSA4) é uma holding de investimentos com posições relevantes no Itaú e na XP, mas que também tem fatias da Alpargatas e da Dexco
A Gerdau (GGBR4) teve um trimestre mais forte que o das rivais. Mas CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) também estão sólidas
A Gerdau (GGBR4) mostrou que ainda vive um momento operacional firme; CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), no entanto, seguem com folga no balanço
Magazine Luiza (MGLU3) x Via (VIIA3): quem vence a batalha do e-commerce na bolsa?
Grandes varejistas do país, Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) têm defensores ferrenhos na bolsa; saiba mais sobre as teses de investimento
O cenário econômico impacta as criptomoedas?
Analista explica o contexto do criptomercado frente aos desafios econômicos ao redor do mundo
Alta nos preços da gasolina indicam momento para investir em petróleo?
Analista avalia o cenário intrincado da oferta de petróleo no mundo, que afeta os preços da commodity
All time high do Bitcoin: como fica o mercado de criptos com a principal moeda em alta?
Analista de criptomercado comenta sobre a situação atual desse cenário
A Oi (OIBR3 e OIBR4) do futuro: cinco pontos para entender a reestruturação da empresa
A Oi (OIBR3 e OIBR4) está perto de concluir a recuperação judicial; neste vídeo, listamos 5 pontos para entender o futuro da empresa
Esqueça o Ethereum (ETH): com essas criptomoedas, você pode lucrar muito mais que 455%, segundo analista; Saiba quais
O analista que previu mais de 20.000% de valorização com a cripto AXS agora tem outra aposta: as smartcoins
Dividendos em Cannabis: como ganhar uma renda recorrente investindo em um dos segmentos mais promissores dos próximos anos
O analista Enzo Pacheco explica as oportunidades desse mercado que tem ganhado cada vez mais espaço nos Estados Unidos
Crise energética global: entenda o que pode mudar nos seus investimentos
Como o atual momento de escassez mundial pode acabar afetando seus investimentos? Esse é o assunto que o analista Matheus Spiess explica no vídeo de hoje
Quais as dificuldades na regulamentação do Bitcoin e demais criptomoedas?
Analista de criptomoedas, Valter Rebêlo, comenta sobre o processo de regulamentação das criptomoedas ao redor do mundo