Uma notícia boa e outra ruim
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
Tenho duas notícias para você: uma boa e outra ruim. Vou falar da ruim primeiro para você ficar com o “gostinho” da boa no final e tentar salvar o seu humor nesta sexta-feira. Vamos lá:
Má notícia: boa parte da alta da bolsa com o rali da Previdência já aconteceu. O Ibovespa acumula valorização de quase 20% neste ano. Como é de costume, o mercado “antecipa” os fatos e quando eles ocorrem efetivamente já estão no preço.
E a boa notícia? Sim, ainda há espaço para ganhar dinheiro na bolsa com outros eventos além da Previdência.
Daqui para frente, o que pode puxar a valorização das ações das empresas brasileiras é própria recuperação da economia. Muitas empresas estavam esperando a aprovação da reforma para abrir o bolso e investir em novos projetos. É plano de fábrica nova, abertura de lojas, novos empreendimentos imobiliários… Enfim, há uma série de investimentos represados que podem sair do papel se o empresário brasileiro estiver confiante.
Essa retomada da confiança é um passo essencial para a roda da economia finalmente voltar a girar no Brasil. Mais investimentos significam na prática mais emprego e renda, que consequentemente, geram mais consumo de bens e serviços no país - e melhores resultados para as empresas. Capisce?
Os repórteres Victor Aguiar e Vinícius Pinheiro ouviram especialistas no mercado para entender qual a perspectiva da bolsa daqui para frente e contam tudo nesta reportagem. Vale a pena ler!
Leia Também
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A Bula do Mercado: a saga da Previdência continua
Enquanto a análise dos destaques que podem alterar o texto-base da reforma da Previdência ainda rola na Câmara, os investidores perceberam que o otimismo em torno da votação em dois turnos ainda nesta semana era excessivo. Agora, o mercado local deve segurar a euforia em torno da reforma até o fim da votação dos destaques.
Assim, após cinco altas consecutivas, o Ibovespa encerrou a sessão de ontem com queda de 0,63%, aos 105.146,44 pontos. O dólar fechou com leve baixa de 0,15%, a R$ 3,7510.
A sessão que deve finalizar a análise dos destaques foi convocada para a manhã desta sexta-feira pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Além do calendário apertado para o encerramento da tramitação, os investidores também seguem atentos à economia alcançada com a reforma, que deve ser reduzida com os destaques aprovados.
Lá fora, os fechamentos em níveis recordes vistos em Wall Street embalam os negócios e trazem alívio. Com o entusiasmo das bolsas americanas, as sessões fecharam em alta na Ásia. O dia começa com resultados positivos também na Europa, seguindo os índices futuros de Nova York, que sinalizam alta. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Casamento cancelado
O anúncio de “noivado” em maio surpreendeu. A fusão entre BRF e Marfrig criaria uma gigante com potencial para liderar o mercado de proteína no mundo e fazer frente à JBS. Só que os noivos não se entenderam e desistiram do casamento. O Vinícius Pinheiro conta os detalhes da operação frustrada.
Mitose de ações
A ação do Magazine Luiza fez a alegria dos seus investidores nos últimos anos. Ela subiu cerca de 1.600% desde o início de 2017. Começou aquele ano valendo R$ 12,50 e ontem fechou cotada em R$ 230,77. O lado “ruim” de tamanha valorização é que o papel fica muito caro para quem ainda não entrou. Diante disso, a varejista anunciou hoje que pretende fazer um desdobramento das suas ações. Cada papel vai virar oito. A medida ainda precisa ser aprovada em assembleia de acionista. Saiba mais
Uma baixa para Odebrecht
Em crise desde que se tornou alvo da Operação Lava Jato, o grupo Odebrecht, que está em recuperação judicial, sofreu um revés na Justiça. As ações da Braskem, empresa controlada pelo grupo, agora podem ser tomadas pelos bancos credores. O conglomerado havia usado os papéis da petroquímica como garantia em empréstimos. Entenda o caso.
Problemas com o inquilino
Um fundo imobiliário da XP está apanhando na bolsa por causa de problemas com um inquilino. Quem está dando trabalho é ninguém menos que a Petrobras. A estatal ameaçou rescindir o contrato de locação da sua sede em Macaé e os papéis do fundo dono do edifício despencaram na bolsa. Ficou barato? Virou mico? O Alexandre Mastrocinque fez as contas e traz uma avaliação do XP Corporate Macaé (XPCM11).
Cada tempo tem seu jogo

Se você é ou deseja ser um investidor em ações, é importante entender como funciona o horário de negociação na B3. O pregão é dividido em várias etapas, como pré-abertura, negociação e after market. Você sabe o que pode acontecer em cada horário? A Julia Wiltgen te conta neste vídeo.
Agenda
Indicadores
- Às 9h, o IBGE divulga os dados sobre a produção industrial regional e a pesquisa mensal de serviços. Os dois trazem informações do mês de maio
- Às 10h, será apresentado o Boletim Macrofiscal com projeções para o PIB e IPCA em 2019
Política
- Plenário da Câmara dá continuidade à votação da PEC sobre a reforma da Previdência
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
