🔴 CHANCE DE LUCROS DE ATÉ R$12 MIL POR MÊS ‘SURFANDO’ A VARIAÇÃO DO DÓLAR – SAIBA MAIS

Eduardo Campos
Diário dos 100 dias
Eduardo Campos conta os bastidores do início do governo
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
dia 53

Não bastasse o vizinho, o filho

General Hamilton Mourão disse que só vê confronto se Brasil for atacado, mas que “Maduro não é louco a esse ponto”

Eduardo Campos
Eduardo Campos
22 de fevereiro de 2019
18:39

A relação com a Venezuela segue firme no noticiário e mobilizando Jair Bolsonaro e o Palácio do Planalto. O porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros, disse que a atuação do Brasil é exclusivamente humanitária, sem uso “de outras frentes neste momento” e que não "estamos avaliando qualquer possibilidade de ataque". Sobre as notícias de posicionamento de mísseis pela Venezuela na fronteira, Barros disse que “não está confirmado” e que "não conjecturamos poder de combate", ao ser questionado o que o governo faria se tal informação se confirme. Em entrevista à “BBC News Brasil”, o vice, general Hamilton Mourão, disse que só vê confronto se Brasil for atacado, mas que “Maduro não é louco a esse ponto”. O dia também trouxe de volta notícias pouco abonadoras envolvendo o filho Flávio Bolsonaro, o PSL e o tal “laranjal” do partido, que já derrubou Gustavo Bebianno.

No lado da reforma da Previdência, notícias de insatisfação com a falta de um projeto sobre os militares, otimismo de Paulo Guedes, que acredita em aprovação no primeiro semestre, e um alerta do Ministério da Economia, sobre os possíveis impacto adversos sobre a economia da não aprovação da reforma. Essa alerta pode ser visto como um movimento dentro da batalha de convencimento da população e contra as “fake news” envolvendo o tema. As reações das “corporações de privilegiados”, como diz o ministro, já começaram. Na “Folha de S.Paulo”, associações de servidores públicos ameaçaram ir à Justiça contra o aumento para até 22% da contribuição previdenciária sobre salários elevados. Os servidores chamam a medida de “confisco” e nas redes sociais, um deles falou que a reforma é “comunista”.

Pedir um sacrifício maior do funcionalismo é justo e faz sentido. Eles são imunes ao ciclo econômico, não sabem o que é demissão e algumas categorias garantem reajustes independentemente da situação do país. No entanto, por ser um grupo bastante organizado e com recursos para mobilização, pode e vai gritar bastante contra a reforma. Historicamente sempre prevaleceu a lógica dos benefícios concentrados e custos difusos no trato da coisa pública. Será que finalmente isso pode mudar?

Leia aqui todo o Diário dos 100 Dias.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Exclusivo Seu Dinheiro

Lula e Bolsonaro querem ‘mexer’ no salário líquido — veja se você faz parte do grupo de pessoas impactadas

30 de outubro de 2022 - 15:00

Bolsonaro defende estratégia que apenas um grupo específico de pessoas poderá se beneficia; e Lula pretende adotar medidas para outras classes — saiba quais são

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar