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Eduardo Campos
Diário dos 100 dias
Eduardo Campos conta os bastidores do início do governo
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
dia 95

Não nasci para ser presidente

Presidente faz um desabafo, pede desculpas pelas caneladas, mas acerta as pernas de Paulo Guedes

O presidente Jair Bolsonaro teve um novo encontro com jornalistas no Palácio do Planalto e a pauta foi variada. Falou que pode demitir o ministro da Educação, Ricardo Vélez, que não estaria dando certo. Enquanto não decide o que fazer com Vélez, o presidente decidiu "demitir" o horário de verão. Bolsonaro conversou, também, sobre sua relação com Câmara e Senado e afirmou que vai buscar apoio por projetos, sem o famigerado “toma lá, dá cá” e que não tem intenção de “forçar a barra” no Congresso. Falta esclarecer um pouco melhor como se dará essa negociação “por projeto”.

Em tom de desabafo, segundo nos relataram os amigos do “Estadão”, Bolsonaro pediu desculpas pelas caneladas em evento no Palácio. “Desculpem as caneladas. Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar”, afirmou. Por melhor que fosse a intenção e o contexto da fala, a frase já virou "meme" para a oposição. Falar o que se pensa é sempre um perigo, na presidência então...

Mas mesmo que sem querer, o presidente deu o que podemos chamar de “canelada interna” no seu ministro Paulo Guedes, ao falar que os parlamentares vão tirar a proposta de capitalização da reforma da Previdência e que gostaria de um projeto “menos complicado”.

Enquanto Bolsonaro falava isso, Guedes estava em Campos do Jordão, no seu esforço de defender a proposta. Sem falar que na quarta-feira, o ministro foi agredido pela oposição, justamente ao defender a capitalização na reforma da Previdência. É essa transição do modelo atual, de repartição, para capitalização, que embasa boa parte dos planos do ministro. Talvez dessa canelada ele tenha de se desculpar.

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