🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Estadão Conteúdo

guerra das maquininhas

Atacada, Cielo diz que não vai virar uma nova Kodak

Em entrevista. o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, respondeu aos ataques e reforçou que a líder do mercado caminha para ser “menos maquininhas e mais tecnologia”

Estadão Conteúdo
9 de maio de 2019
7:41 - atualizado às 8:01
Prédio da Cielo
Imagem: Cielo/Divulgação

Enquanto a temperatura da guerra das maquininhas só cresce, a Cielo decidiu sair pela tangente. De um lado, capitaneia a bandeira de transparência ao defender a criação de um índice de custo efeito total (CET). Do outro, se movimenta com olhar para o futuro. Atacada de todos os lados, a líder do mercado caminha, conforme Paulo Caffarelli, presidente da companhia, para ser "menos maquininhas e mais tecnologia".

"Não tem empresa que está mais bem posicionada que a Cielo", disse Caffarelli ao Estadão/Broadcast. Alguns analistas parecem concordar. Ontem o HSBC afirmou, em relatório, que, apesar de a perspectiva de curto prazo ser "sombria", a estratégia de focar na liderança, sacrificando a rentabilidade, é correta. Com isso, as ações da Cielo subiram quase 3,5%.

Leia, a seguir, a entrevista:

Qual o objetivo do custo efetivo total para as maquininhas?
Venho do sistema bancário e, em 2007, aconteceu a mesma coisa. O consumidor tinha dúvida (sobre quanto pagava). Naquele momento, fomos obrigados a divulgar o conteúdo de uma operação de crédito. Com a maior competitividade no setor de maquininhas, fica muito difícil para o lojista saber o quanto está pagando. O preço tem de ser muito claro, por meio de autorregulação.

Ter grandes bancos faturando com a emissão de cartões não compromete essa bandeira?
Não. O advento do CET, além de deixar mais clara a precificação, estimula a concorrência.

Mas o cliente está preocupado com transparência ou quer as empresas se digladiando?
O cliente quer bom atendimento, dificuldades sanadas e, de preferência, receber o mais rápido possível. Se ele puder pagar menos, melhor. O lançamento do custo efetivo total é exatamente isso. Queremos participar de uma competição, mas que seja saudável.

Leia Também

Qual a posição da Cielo na guerra das maquininhas?
Até pouco tempo atrás, a Cielo perdia mercado de forma acentuada porque priorizava rentabilidade. Mudamos a estratégia. Estamos em uma guerra sem volta. Se queremos continuar como líderes, precisamos entrar de forma competitiva.

Mesmo comprometendo a rentabilidade?
Não temos escolha. Teremos de deixar um pouco de lado a rentabilidade para ganhar volume. A escala nos dará resultado. A Cielo de R$ 4 bilhões não existe mais, ao menos por ora. A concorrência é maior e rentabilidade tende a se reduzir.

Mas como fica o investidor?
Conversamos todo dia com nossos investidores, que acreditam no modelo. Eles estão vendo que há competição e a companhia precisa se posicionar de forma a continuar no jogo e manter sua participação.

A pressão tecnológica não é uma ameaça maior do que a guerra de preços?
Ao mesmo tempo em que há maior concorrência, temos de pensar como será o mercado daqui a cinco, dez anos. No futuro, não há posicionamento específico para todos.

Mas quando, do Magazine Luiza ao Facebook, todos trabalham para se tornar carteiras digitais, não há uma ameaça à Cielo?
No que diz respeito às transações de crédito, sempre será necessária a captura, o processamento e a liquidação. No crédito, as maquininhas continuarão relevante. No débito, poderão ser uma das fontes de demanda de serviços.

Então, a Cielo não corre o risco de ser uma nova Kodak?
Muito longe disso. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo e nos preparando para o novo momento. Não tem empresa mais bem posicionada que a Cielo. Estamos presentes em 100% dos municípios. Temos escala e estamos trabalhando nisso. Investimos na linha de frente o resultado já vem aparecendo. Até julho, esperamos 2 mil novos credenciamentos por dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O PIOR JÁ PASSOU?

As ações da Cielo (CIEL3) já subiram 74% neste ano. Para o JP Morgan, o papel pode avançar ainda mais

7 de julho de 2022 - 10:06

O banco americano revisou o preço das ações da Cielo (CIEL3) para R$ 5,50, um potencial de valorização de 44,3%; a recomendação é de compra

No céu

Cielo dá volta por cima, e ações CIEL3 têm a maior alta do Ibovespa no semestre; privatizada, Eletrobras (ELET3; ELET6) também se destaca

3 de julho de 2022 - 16:47

Turnaround da empresa de maquininhas agrada, enquanto concorrência passa a sofrer em ambiente de juros em alta; veja o ranking completo das melhores ações do Ibovespa no semestre

Maquininhas

A Cielo (CIEL3) já subiu 75% neste ano. Para o BTG Pactual, há espaço para mais

13 de junho de 2022 - 15:42

Em relatório, o banco aponta volumes mais fortes que o esperado e dinâmica de preços favorável como razão para mudança

O pior já passou?

De volta ao céu? JP Morgan recomenda compra das ações da Cielo (CIEL3) e ações disparam na bolsa

26 de maio de 2022 - 13:03

Para os analistas do banco americano, a Cielo tem se mostrado eficiente em conter custos e repassar o preço aos seus clientes

BALANÇO DAS MAQUININHAS

Lucro líquido da Cielo (CIEL3) supera patamar pré-pandemia, mas quebra sequência de crescimento financeiro da empresa de maquininhas; saiba mais

3 de maio de 2022 - 18:55

Segundo a Cielo, o recuo anual é explicado por “eventos extraordinários” que engordaram os números do primeiro trimestre do ano passado

PEQUENAS E VALENTES

Minerva entra na carteira de small caps do BTG Pactual, mas não está sozinha; saiba quem acompanha as ações BEEF3 nessa

2 de maio de 2022 - 14:32

Banco fez três alterações em seu portfólio de ações de empresa de pequeno porte a abril; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

ENGORDANDO A TESOURARIA

Cielo (CIEL3) aprova recompra de mais de 13 milhões de ações

9 de abril de 2022 - 8:28

A Cielo foi autorizada a adquirir até 13.339.245 ações ordinárias entre 11 e 14 de abril, o que corresponde a 0,50% das ações atualmente no mercado.

SERVIÇOS FINANCEIROS

Maquininhas com dias contados? Apple usa iPhone como arma na briga dos pagamentos por aproximação

8 de fevereiro de 2022 - 18:07

No Brasil, a Stone já deu um passo nessa direção com o TapTon, ferramenta que permite transações de crédito ou débito por meio de cartões de aproximação através do celular

PANE NAS MAQUININHAS

Desafio pela frente? UBS BB rebaixa recomendação de Stone e PagSeguro para neutra e vê pouco potencial de alta nas ações

4 de janeiro de 2022 - 16:32

Competitividade acirrada no setor de meio de pagamentos e taxas crescentes, somadas às despesas administrativas mais altas, pesam sobre as empresas

FALTA CLAREZA

Setor de maquininhas está descontado, diz o Credit Suisse, mas ausência de catalisadores inibe espaço para reação

24 de dezembro de 2021 - 14:12

Banco suíço corta preço-alvo da PagSeguro, da Stone e da Cielo, mas ainda vê espaço para crescimento das empresas de meios de pagamento

NÃO PARA, NÃO PARA, NÃO PARA!

Dividendos: Papai Noel do mercado chega com mais de R$ 1,5 bilhão em proventos às vésperas do Natal

24 de dezembro de 2021 - 12:28

Distribuição de dividendos e JCP é estrelada por Cosan e CSN Mineração, mas conta com outros proventos volumosos

DÉBITO OU CRÉDITO

Pode isso, Cielo? Por que a líder do mercado de maquininhas de cartão vale menos que as concorrentes na bolsa

10 de novembro de 2021 - 6:01

Com a estreia das ações da Getnet na bolsa brasileira, as comparações entre a Cielo e as outras empresas que atuam no setor se intensificaram. Para os analistas, o segredo está em quem será o líder do futuro

GUERRA DAS MAQUININHAS NA BOLSA

Por que a Cielo (CIEL3) cai forte enquanto a Getnet (GETT11) engata mais um dia de alta expressiva no Ibovespa?

19 de outubro de 2021 - 15:05

Enquanto o principal índice da bolsa cai mais de 2%, as units da Getnet avançam 23,45%, aos R$ 9,53, mesmo após terem subido mais de 65% na sessão de ontem.

Mercado de pagamentos

Cielo vende empresa para novata na B3, que reforça plataforma de pagamentos pelo celular

13 de agosto de 2021 - 9:45

A M4U atua com plataformas de meios de pagamentos digitais para celulares e foi vendida pela Cielo para a Bemobi pelo valor total de R$ 185 milhões

fique de olho

PetroRio, Marcopolo, Pague Menos, Cielo e Itaú: os balanços que mexem com o mercado nesta terça

2 de agosto de 2021 - 20:29

Resultados são divulgados em um momento de otimismo com os balanços por parte do mercado financeiro

TROCA NO COMANDO

Novo presidente, velhos desafios: a Cielo ainda tem uma tarefa hercúlea pela frente

20 de maio de 2021 - 13:54

Paulo Caffarelli deixou a presidência da Cielo. Um substituto já foi escolhido, mas a empresa tem um longo caminho para voltar ao jogo

ALTO ESCALÃO

Paulo Caffarelli renuncia e deixará comando da Cielo após três anos; atual diretor de RI assume o cargo

19 de maio de 2021 - 19:55

O comando da companhia ficará com o atual diretor de relações com investidores, Gustavo Henrique Santos de Sousa

Explorando o mercado

Cielo se junta ao BNDES para avançar no crédito para pequenas e médias empresas

3 de maio de 2021 - 13:28

A companhia e o banco de fomento constituíram um FIDC com R$ 529,4 milhões destinados a 56 mil empresas em busca de capital de giro

Reação

Dias melhores virão para a Cielo? Saiba o que o mercado espera para a empresa depois do lucro acima do esperado

27 de janeiro de 2021 - 16:27

Empresa de maquininhas de cartão registra o primeiro aumento no lucro trimestral em três anos e ações disparam na B3. Mas os analistas ainda não recomendam a compra dos papéis

nada mal

Lucro da Cielo vem acima do esperado no 4º tri, apesar de queda de 68,3% em 2020

27 de janeiro de 2021 - 7:48

Empresa foi duramente afetada pela pandemia, mas corte de custos e retomada da economia ajudam no desempenho no fim do ano passado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar