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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Vídeo

O que é essa tal de reunião do Copom e o que raios eu tenho a ver com isso?

Entenda a função do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, e como ele pode afetar a sua vida

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
10 de maio de 2019
5:30 - atualizado às 20:11

Na última quarta-feira (08), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano. Mas se você chegou agora ao mundo do economês e não faz ideia do que eu estou falando, o vídeo a seguir vai te explicar, em três minutinhos, o que é o Copom, qual a sua função, quem é essa tal de Selic e o que raios tudo isso tem a ver com a sua vida e o seu bolso.

Confira na íntegra a transcrição do texto do vídeo sobre o que é o Copom e como ele afeta a sua vida

Volta e meia você deve ouvir falar de uma tal de reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Esse evento, que acontece a cada 45 dias, tem grande importância para a economia brasileira e os investidores. Mas você sabe por quê? Reunião do Copom: e eu com isso?

O Copom é formado pelo presidente do Banco Central e os seus diretores, que se reúnem por dois dias, a cada período de um mês e meio, para decidir sobre os rumos da taxa básica de juros, a Selic. Em outras palavras, o Copom decide se a Selic será mantida, aumentada ou cortada, de acordo com as perspectivas econômicas.

A taxa Selic é o principal instrumento de política monetária do país. É por meio dela que o Banco Central controla a inflação. É que a Selic serve de parâmetro para todas as taxas de juros praticadas por aí: os empréstimos e financiamentos bancários e também aqueles feitos via mercado de capitais, na figura das aplicações de renda fixa. Isso quer dizer que a Selic serve de referência para a remuneração dos títulos públicos federais, que é a dívida do governo, e para os títulos de renda fixa privada, tanto de bancos como de empresas.

O raciocínio geral é o seguinte: qualquer transação de crédito com mais risco do que emprestar dinheiro para o governo federal tem que ter um juro maior do que a Selic. Então quando o Copom baixa a taxa básica de juros, ele abre um espaço pra que todas as taxas de juros do sistema financeiro caiam. Quando ele aumenta a taxa, os juros no geral também tendem a aumentar.

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Quando temos uma expectativa de aumento inflacionário, o Bacen pode elevar a Selic para encarecer o crédito e desestimular o consumo, de forma a baixar a inflação. Do contrário, quando a alta dos preços está mais controlada, o Bacen pode optar por baixar a taxa básica de juros de forma a incentivar o consumo e os investimentos e, com isso, estimular a atividade econômica. Ou seja, a Selic também pode ser usada como ferramenta de estímulo ao crescimento.

E como isso afeta o seu bolso? Bem, de forma geral, uma Selic mais alta ou com expectativa de alta beneficia os ativos de renda fixa pós-fixada, que são aqueles com remuneração atrelada à própria Selic ou ao CDI, uma taxa que anda coladinha com a taxa básica. Já uma Selic mais baixa ou em queda tende a beneficiar a renda fixa prefixada, o mercado imobiliário e os investimentos em renda variável, como é o caso das ações.

Por isso, é interessante que o investidor esteja sempre de olho nas reuniões do Copom e também na ata do evento, divulgada uma semana depois. O texto pode dar pistas do que esperar pra próxima reunião.

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