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Cotações por TradingView
Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Impacto no mercado

Tempos difíceis: Goldman Sachs rebaixa recomendações para ações da Suzano e Klabin

Papéis caem com o rebaixamento do banco. Analistas da instituição preveem uma queda de 9,7% para os papéis da Klabin, quando comparado à cotação do pregão de ontem (19)

Bruna Furlani
Bruna Furlani
20 de setembro de 2019
13:13 - atualizado às 18:06
Gráfico desenhado por um homem mostra queda
Imagem: Shutterstock

Diante do tempo mais fechado para o setor de papel e a celulose, o banco Goldman Sachs rebaixou hoje (20) os papéis de duas gigantes do setor, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11).

No caso da Klabin, o papel passou de neutro para venda, com preço-alvo em R$ 14. Já os papéis da Suzano foram rebaixados de compra para neutro, com preço-alvo em 12 meses em R$ 35. O relatório foi assinado pelos analistas Thiago Ojea e Lucas Canteras.

Com o rebaixamento, os analistas preveem que as ações da Suzano teriam um potencial de alta de 6,1% em relação ao último fechamento e uma queda de 9,7% dos papéis da Klabin, quando comparado à cotação do pregão de ontem (19).

Entre os motivos citados por Ojea e Canteras estão a queda na demanda por conta da guerra comercial, os níveis altos de estoque - que estão, inclusive, acima da média histórica - e a deterioração das perspectivas de longo prazo após anúncios sobre aumento de capacidade.

E as perspectivas menos positivas para as empresas não caíram nada bem para o mercado. No fechamento do pregão de hoje (20), as units da Klabin (KLBN11) registraram queda de 0,77%, cotado em R$ 15,43. Os papéis ordinárias da Suzano, por sua vez, apresentavam queda de 3,30%, cotados em R$ 31,90.

Apesar disso, o banco manteve a recomendação de compra para os papéis do grupo chileno CMPC, que é um grande fabricante de papel.

Corte nas previsões

Ao falar especificamente sobre a Suzano, Ojea e Canteras revisaram para baixo as estimativas para o potencial de geração de caixa da companhia. Em 2019 e em 2020, eles esperam uma queda de 23% no Ebitda. Já em 2021, a perda deve ser um pouco menos pior e corte vai ficar em 18%.

O motivo para as revisões é por conta das expectativas menores com a celulose. Os especialistas do banco cortaram as previsões para a celulose de fibra curta (BHKP, na sigla em inglês) em cerca de US$ 100 por tonelada na China, em 2020.

Mas não foi só isso. Eles também revisaram as estimativas para a fibra longa (NBSK, na sigla em inglês) e destacaram que ela deve ficar entre US$ 549 e US$ 639 em 2020.

Os analistas apontaram que os estoques da companhia permanecem em 1,5 milhão de toneladas, mas que "parte disso mudou de fabricantes de papel para produtores de celulose e que isso não será processado".

"Nós estimamos que os estoques estejam com um excesso de uma tonelada e que isso deve levar pelo menos até o fim de 2020 para que seja normalizado. Logo, isso pode levar a uma queda na expectativa de retorno do fluxo de caixa livre para apenas 9%, ante os 15%", afirmaram Ojea e Canteras.

De olho na Klabin

Ao falar sobre a Klabin, os analistas destacaram que as ações da empresa devem ter uma desvalorização de cerca de 10%, sendo que a média de queda para as companhias do setor cobertas pelo banco é de 3%.

Boa parte das perspectivas de contração no preço das ações está relacionada ao corte de estimativas para o potencial de geração de caixa (Ebitda) da Klabin. Segundo eles, neste ano, a expectativa é que o indicador tenha uma queda de 10%.

Mas no ano que vem a situação deve ficar mais complicada. Para 2020, os analistas esperam uma contração de 17% no Ebitda. Já no ano seguinte, as projeções melhoram um pouco e o potencial de geração de caixa deve ter uma perda de 7%.

"Nós acreditamos que a Klabin vai queimar caixa pelos próximos três anos por conta de investimentos da companhia no PUMA II [que abrange a construção de duas máquinas de papel, com produção de celulose no Paraná]", destacaram os analistas.

Além disso, eles esperam que o fluxo de caixa livre da empresa pelos próximos dois anos fique negativo. Eles ainda citaram que não veem as dívidas da companhia com preocupação, mas que estimam que a razão entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) fique em 4,8 vezes em 2020.

Ainda que o nível de alavancagem esperado para a empresa não seja tão alto, os analistas ressaltam que o problema é que ele seria o maior quando comparado com as demais empresas cobertas por ambos no setor.

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