Menos de dois meses após IPO, BMG aprova programa de recompra de ações
Programa de recompra de ações do BMG entra em vigor nesta quarta-feira (11) e tem prazo de validade de um ano – até 8 de dezembro de 2020.
O banco BMG (BMGB4) anunciou na noite desta terça-feira (10) a abertura de um programa de recompra de até 11.994.003 ações PN. A quantia corresponde a 10% do total de papéis em circulação no mercado.
O programa entra em vigor nesta quarta-feira (11) e tem prazo de validade de um ano - até 8 de dezembro de 2020.
Vale lembrar que o banco fez a sua estreia na bolsa de valores há pouco tempo. Em seu IPO, realizado no dia 24 de outubro, as ações do banco saíram no piso estabelecido de R$ 11,60, o que movimentou R$ 1,6 bilhões.
Mas, desde então, os papéis do BMG tiveram uma desvalorização de quase 24%, puxada pelos resultados desanimadores obtidos no terceiro trimestre de 2019. Instituições como o Credit Suisse, por exemplo, acreditam que a empresa ainda têm muito espaço para valorização.
Não é comum para uma companhia realizar uma oferta de recompra logo depois de se lançar na bolsa. Segundo o BMG, ao aplicar recursos disponíveis para a aquisição de papéis no programa, o objetivo é melhorar a geração de valor para os acionistas, já que contará com uma administração eficiente da estrutura de capital.
O banco irá utilizar sua reserva de lucros para realizar as eventuais recompras. De acordo com o banco, a iniciativa não trará impactos na composição acionária ou na estrutura administrativa da companhia. As ações adquiridas serão mantidas em tesouraria.
As ações do BMG fecharam em alta de 2,65% nesta quarta, cotadas a R$ 8,91.
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