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Cotações por TradingView
Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
De olho nos números

Ação da Oi despenca mais de 17% após balanço. Afinal, ainda vale a pena comprar os papéis da empresa?

Para o BTG, a resposta é sim. O banco reiterou a compra das ações e estipulou o preço-alvo dos papéis em 12 meses em R$ 3,50

Bruna Furlani
Bruna Furlani
15 de agosto de 2019
17:43 - atualizado às 11:49
oi
Imagem: Shutterstock

Apesar de não ter sido uma grande surpresa, o mercado não gostou do que viu no resultado apresentado ontem (14) pela Oi. Não é à toa que os papéis despencaram cerca de 17% após o a divulgação dos números e fecharam o pregão de hoje (15) cotados em R$ 1,19.

Mas há quem veja uma luz no fim do túnel e acredite que a ação pode se valorizar no curto prazo. Para o BTG, o preço-alvo para os papéis da companhia (OIBR3) é de R$ 3,50, o que representaria uma valorização de 194,1% em relação ao valor do fechamento desta quinta-feira.

Segundo os especialistas do banco, a Oi permaneceria como uma empresa estratégica e um bom ativo para possíveis fusões e aquisições. Com isso, o banco reiterou a recomendação de compra dos papéis.

Em sua justificativa, eles disseram que "continuam com uma visão mais positiva e com a recomendação de compra porque esperam notícias boas sobre a questão regulatória (PLC 79) e porque continuam a ver a Oi como um ativo de estratégia única para os concorrentes locais e internacionais".

Eles ainda apontaram que a venda de ativos não-essenciais para a companhia, como a participação que detém na operadora angolana Unitel poderiam ajudar a diminuir os impactos negativos na dinâmica do fluxo de caixa livre no curto prazo.

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Ainda há forte pressão

Ao avaliar o balanço da empresa, os analistas do banco destacaram que a empresa não "apresentou maiores surpresas" e que "tanto a receita quanto o Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação, amortização, juros) continuaram pressionados no segundo trimestre".

Os especialistas apontaram ainda que a empresa gerou uma receita de R$ R$5,05 bilhões, mas que o montante ficou 8,1%% abaixo do valor registrado no mesmo período do ano passado.

E não foi só isso. Apesar de a companhia ter conseguido diminuir os custos em cerca de 2,4% ante o mesmo período de 2018 por conta das iniciativas de digitalização e de aumento da eficiência operacional, a redução não foi suficiente para controlar a queda do potencial de geração de caixa da empresa (Ebitda), que contraiu 22,1% e fechou em R$ 1,2 bilhões.

Na ocasião, a margem Ebitda também teve queda de 4,4 pontos percentuais para 23,9%. Ou seja, houve perda de lucratividade da companhia ao longo do período, o que é negativo.

Custos um pouco mais sob controle

Os analistas pontuaram que como a receita continuou em trajetória de queda também não esperavam resultados operacionais melhores. Justamente por esse motivo, a empresa revisou o seu guidance cerca de um mês atrás.

Na época, ela indicou que o Ebitda em 2019 deveria ficar entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões, em linha com os R$ 2,45 bilhões reportados no primeiro semestre deste ano.

Apesar dos resultados ruins, os analistas destacaram que, - pela primeira vez -, a receita na linha de atuação corporativa (B2B) não encolheu de forma tão brusca. Os resultados do segundo trimestre apontam uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior, 2,8% em relação ao quarto trimestre de 2018 e de 3,2% em relação ao terceiro trimestre de 2018.

Segmento residencial

Outro aspecto que chama a atenção é a queda no segmento residencial. Nele, houve baixa de 9,1% em número de clientes e de 12,1% em termos de receita.

No quesito número de clientes, a Oi perdeu clientes de linhas fixas (-11,9%), banda larga (-7,5%), mas aumentou em TV paga (1,6%). A receita média por usuário (arpu, na sigla em inglês) no setor residencial diminuiu 0,6%, e fechou em R$ 78,6 por mês.

Diante dos resultados, os analistas destacaram que a demanda por linhas de telefonia fixa caiu e que a parte de fibra óptica está enfrentando grande competição por conta de menores players regionais.

A companhia disse que vem acelerando os investimentos em fibra ótica para substituir a banda larga por fios de cobre e reverter a perda dos usuários em banda larga. Hoje, o plano de expansão de FTTH, que busca oferecer uma banda larga de alta velocidade é essencial para a companhia.

Com o crescimento do capex e a aceleração dos investimentos com foco principal na expansão de FTTH, oferecendo banda larga de alta velocidade, os analistas disseram que esperam ver um aumento do segmento residencial no próximo trimestre.

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