Se cuida, ChatGPT: Microsoft quer menos dependência da OpenAI — e já tem solução para isso, que BTG vê com bons olhos
À medida que o Deepseek levanta questionamentos sobre a tese de Inteligência artificial nos EUA, a Microsoft aumenta a aposta em seu próprio modelo de linguagem

Se durante o último ano o “casamento” do mercado com a tese de Inteligência Artificial nos EUA parecia inabalável, um jovem chinês chegou para testar a confiança dos investidores nas Big Techs americanas, como a Microsoft.
Se as Sete Magníficas já eram velhas conhecidas, o Deepseek surgiu como um belo (e talvez duradouro) affair — e fez as maiores empresas do mundo ligarem um alerta. Estaria o relacionamento abalado? O que elas poderiam fazer para reaquecer a chama inicial?
Segundo analistas do BTG Pactual, o recente IPO da CoreWeave, que levantou menos que o esperado, sinaliza “dúvidas sobre o apetite dos investidores por ações ligadas à IA”.
- VEJA TAMBÉM: Mesmo com a Selic a 14,25% ao ano, esta carteira de 5 ações já rendeu 17,7% em 2025
Em meio a esse cenário, a resposta encontrada pela Microsoft foi desenvolver sua própria Inteligência Artificial, o Copilot, em meio a tensões com a OpenAI – a gigante da tecnologia investiu US$ 13 bilhões na criadora do ChatGPT. Mas, até agora, o modelo não atiçou muito as faíscas dos investidores.
Em uma reunião interna, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, destacou a importância de focar em resultados concretos citando o contraste com o desempenho modesto do Copilot — que, mesmo com acesso aos modelos mais avançados da OpenAI, grande investimento em marketing e atualizações relevantes,ainda não atingiu grande popularidade.
Porém, o BTG Pactual segue otimista com a Microsoft.
Leia Também
“Essa confiança se baseia na diversificação do seu modelo de negócios, na expansão contínua da divisão de computação em nuvem por meio do Azure e na sua base de clientes majoritariamente B2B, mais resiliente em cenários de desaceleração econômica”, diz a equipe de analistas chefiada por Marcel Zambello.
A própria OpenAI sofre com os próprios dramas: aumento de custos, mudanças na liderança e busca uma nova rodada de financiamento de US$ 40 bilhões, liderada pelo SoftBank. Apesar do sucesso do ChatGPT, a empresa ainda projeta fluxo de caixa negativo até 2029.
Microsoft não é a única se mexendo
Enquanto a corrida de IA se intensifica, a Amazon avança no processo de automação da sua força de trabalho, com melhorias significativas em robótica contribuindo para a expansão das suas margens operacionais.
Em relatório, o BTG Pactual destaca que a relação entre funcionários e robôs caiu de 8,0 em 2021 para apenas 2,9 em 2023, refletindo ganhos relevantes de eficiência nos processos.
O banco acredita que essa tendência deve se intensificar nos próximos anos, à medida que os avanços em inteligência artificial forem incorporados à robótica, permitindo que a Amazon aumente a sua vantagem competitiva no e-commerce e na logística.
Embraer (EMBR3) faz história e atinge US$ 29,7 bilhões em pedidos no 2T25; confira os setores que lideraram a expansão
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o impulso veio de novos contratos, das entregas aceleradas e de uma forte expansão internacional
Surpresa positiva na moda: Itaú BBA tem uma favorita para o 2S25 — saiba qual das três ações está no radar do banco
Com uma temporada forte de resultados se aproximando, o desempenho dos papéis das empresas do setor do vestuário já estão refletindo boa parte desse efeito
CEO da Nvidia (NVDC34) aperta o botão de venda e se desfaz de ações da empresa; saiba o que está por trás do movimento
Jensen Huang abre mão de milhares de papéis da fabricante de chips após atingir a marca de primeira empresa do mundo a superar US$ 4 trilhões
‘Vou dormir no escritório’: o plano de Elon Musk para voltar a trabalhar sete dias por semana ajuda ações da Tesla (TSLA34)
Declaração acontece após as empresas do bilionário sentirem na pele os efeitos da dedicação do homem mais rico do mundo à política dos EUA
Um dos piores momentos da história recente da Intelbras (INTB3) passou e agora é hora de dar chance a ação, segundo o Santander
A expectativa do banco é que o segundo trimestre seja um ponto de inflexão para a empresa, que sofreu com troca de um sistema interno
Programa de fidelidade do Nubank (ROXO3) ganha nova versão; veja o que muda no NuCoin
O novo ecossistema da fintech inclui parceiros, como Shopee, Magazine Luiza e Amazon
O que esperar da safra de balanços do 2T25? BTG traça previsões para Embraer (EMBR3), Localiza (RENT3), Tupy (TUPY3) e Weg (WEGE3), entre outras
A previsão do mercado é de resultados sólidos, mas nada espetacular entre os setores — resta saber quais serão as estrelas da temporada
Petróleo cai 1%, mas Petrobras (PETR4) sobe. Entenda o que faz as ações da estatal reverterem as perdas
Ministro de Minas e Energia diz que há espaço para que a petroleira reajuste para baixo o preço dos combustíveis, mas é outra notícia que mexe com os papéis nesta segunda-feira (21)
Incêndio atinge galpão em Barueri e afeta unidade da Positivo (POSI3); entenda a extensão dos danos
O incêndio no galpão da companhia vem em um momento delicado para a companhia brasileira de tecnologia
Vivara (VIVA3) troca comando do conselho: Marina Kaufman assume presidência no lugar do pai, Nelson Kaufman
Mudança marca transição geracional na joalheria e reforça continuidade da gestão familiar; Paulo Kruglensky retorna como vice
Rede D’Or (RDOR3) e Fleury podem criar novo gigante da saúde para bater de frente com Dasa e Amil; ações FLRY3 saltam na B3
Segundo o colunista Lauro Jardim, d’O Globo, o principal objetivo da Rede D’Or seria a incorporação do Grupo Fleury; saiba o que isso significa para o setor e para os acionistas
C&A com preço de Zara? CEO refuta críticas e detalha estratégia por trás do valor na etiqueta: “tudo é relativo”
Em entrevista ao Seu Dinheiro, CEO da C&A, Paulo Correa, defende a estratégia de precificação da marca, que visa tornar a moda acessível a diferentes perfis de consumidores, com foco na personalização e adaptação às realidades regionais e climáticas do Brasil
Como a C&A (CEAB3) está “desafiando” o cenário macro ao dobrar na bolsa com a Selic a 15% ao ano; CEO explica a estratégia
O Seu Dinheiro conversou com o CEO da C&A Brasil, Paulo Correa, para entender o que está por trás do sucesso na bolsa muito maior que o das concorrentes e do avanço dos resultados da empresa
Ajustes estratégicos da Copel (CPLE6) para o Novo Mercado rendem recomendação de compra para as ações
Santander vê com otimismo a transição, projetando ganhos em liquidez e governança para a companhia
Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida dá fôlego extra, e construtoras ampliam lançamentos e vendas
Empresas aumentaram percentual do portfólio que enquadra na nova faixa do Minha Casa Minha Vida e agora conseguem atender público maior
Cerco se fecha para a Oi (OIBR3): executivos perdem bonificação e venda de ativos é limitada pela Justiça por risco de falência
Decisão judicial aponta descumprimento do plano de recuperação e impõe mais controle diante do maior risco de falência
Banco Central quer acelerar análise da compra do Banco Master pelo BRB
Gabriel Galípolo se encontrou com o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, no último sábado (19) para tirar dúvidas sobre documentação
Neoenergia (NEOE3) e Ambev (ABEV3) firmam parceria para autoprodução de energia eólica
Ambev vai adquirir participação em subsidiárias da Neoenergia para garantir autoprodução de 55 MWm de energia eólica sustentável até 2033
Banco do Brasil (BBAS3) vê ações caírem para mínima de dois anos e promove ‘dança das cadeiras’ na diretoria para reverter crise
Mudanças estratégicas e desafios financeiros marcam o momento do banco estatal, que busca eficiência e geração de valor em um cenário difícil
Presidente da CVM renuncia dois anos antes do fim do mandato; Otto Lobo assume interinamente
João Pedro Nascimento alegou que sua decisão foi por razões pessoais