Prio (PRIO3) recua após queda de 22% na produção, mas Itaú BBA mantém recomendação de compra com potencial de alta de mais de 60%
Mesmo com retração em setembro e interrupções pontuais em campos, o banco reafirma confiança na petroleira e vê potencial de alta de 63% nas ações até o fim de 2025
As ações da Prio (PRIO3) estão em baixa no Ibovespa nesta manhã (7), sendo negociadas na faixa de R$ 37,79, segundo o Status Invest. A repercussão negativa decorreu da divulgação de queda de 22% na produção de petróleo em setembro ontem (6), o que gera pressão vendedora no papel durante o pregão.
No entanto, em relatório divulgado ontem (6), o Itaú BBA declarou confiança na Prio (PRIO3), a despeito da forte queda na produção mensal. O banco manteve sua recomendação de compra (outperform) e determinou um preço-alvo de R$ 62,00 para o final de 2025. Esse valor implica um potencial de alta de 63,6% em relação ao preço de R$ 37,89, registrado ontem (6).
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Produção cai para 71 mil barris por dia em setembro
A petroleira anunciou que sua produção em setembro foi de 71.269 barris de óleo equivalente por dia, uma queda de 22% em relação a agosto. Com isso, no terceiro trimestre, a média de produção ficou em 88.168 barris por dia.
O Campo de Tubarão Martelo (Cluster Polvo + TBMT) produziu 14.325 barris por dia, recuo de 8,7% em relação ao mês anterior, por causa de uma parada no poço TBMT-6H devido a problemas na bomba. O reparo foi concluído em 15 de setembro e o poço voltou a operar.
Em Albacora Leste, a produção caiu 13,9%, chegando a 23.654 barris por dia. O Campo de Frade registrou 33.290 barris por dia, indicando baixa de 0,8%.
No Campo de Peregrino, a produção foi interrompida temporariamente depois que o FPSO passou por auditoria da ANP.
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Produção em queda pressiona ação, mas vendas acumuladas impulsionam resultados
Os analistas do Itaú BBA haviam alertado que a extensão do impacto negativo da queda de 22% na produção de petróleo em relação a agosto poderia “colocar pressão” sobre o desempenho da ação hoje (7).
As vendas de petróleo chegaram a 2.727.906 barris em setembro, o que mostra uma redução de 10,5%. Apesar disso, no terceiro trimestre, as vendas somaram 8.841.424 barris, gerando aumento de 8,2% em relação ao trimestre anterior.
Mesmo com os problemas operacionais mensais, a tese de investimento foi reforçada pelo desempenho sólido nas vendas trimestrais.
O banco explicou que, embora a produção trimestral tenha caído, esse aumento nas vendas foi possível graças ao "estoque de óleo acumulado do trimestre anterior". A manutenção da recomendação outperform e o preço-alvo de R$ 62,00 indica que o BBA considera os problemas de Peregrino e Albacora Leste como temporários, não comprometendo o valor do longo prazo da companhia.
Prio no balanço mais recente
No balanço mais recente, do segundo trimestre, a Prio registrou lucro líquido 54% menor em relação ao mesmo período do ano passado, a US$ 122,5 milhões.
O resultado operacional da petroleira, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apresentou queda de 57% na base anual, para US$ 260 milhões.
A margem Ebitda da Prio afundou 30 pontos percentuais, para 55%, no mesmo período.
*Com informações de Money Times
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