Nem bom, nem ruim: Klabin (KLBN11) entrega resultados um pouco abaixo das expectativas do BTG e do Itaú BBA e ações acompanham
Lucro de R$ 585 milhões no 2T25 dá fôlego, mas Ebitda ajustado abaixo das projeções faz Klabin patinar na B3 após balanço

“Nem muito quente, nem muito frio.” Foi assim que o BTG Pactual resumiu os resultados do segundo trimestre da Klabin (KLBN11), em relatório divulgado nesta terça-feira (5). A companhia reportou lucro líquido de R$ 585 milhões no 2T25, alta de 86% em relação ao mesmo período de 2024.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,04 bilhões, número 2% abaixo da projeção do BTG e 5% abaixo da estimativa do Itaú BBA, que esperava R$ 2,15 bilhões.
Apesar disso, os analistas destacaram a resiliência operacional da companhia. O desempenho foi impulsionado por volumes maiores e preços melhores, especialmente no segmento de fibra longa e fluff.
No entanto, custos mais altos na celulose e pressões marginais em papel para embalagem limitaram os ganhos.
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Na B3, as ações da Klabin recuavam cerca de 1,31% por volta das 14h15. O BTG projeta um preço-alvo de R$ 26 para os próximos 12 meses, o que implicaria um potencial de valorização de cerca de 41,7% sobre o preço de mercado atual (R$ 18,35 na data do relatório). Já o target do Itaú BBA é de R$ 25.
De olho nos números da Klabin
No trimestre, o volume de vendas — excluindo madeira e incluindo subprodutos — foi de 1,011 milhão de toneladas, crescimento de 2% na comparação anual.
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O volume de celulose aumentou 6%, totalizando 395 mil toneladas. Em papéis, houve retração de 3%, com vendas de 345 mil toneladas.
Do lado financeiro, a alavancagem medida pela dívida líquida/Ebitda em reais caiu de 4,0x para 3,7x, enquanto se manteve estável em 3,9x em dólar.
Já o fluxo de caixa livre anualizado atingiu 12,6%, reforçando a disciplina financeira da companhia.
O foco segue na desalavancagem. O BTG destaca que, com a monetização de ativos florestais e expansão moderada, a empresa deve encerrar 2025 com alavancagem próxima de 3x, ante 4,5x no fim de 2024.
Com múltiplos atrativos — negociando a ~6,5x EV/Ebitda 2025, contra média histórica de 8x —, o banco avalia que o papel ainda oferece potencial interessante de valorização, mesmo após a recente queda.
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Dividendos no radar
A Klabin também anunciou a distribuição de R$ 306 milhões em dividendos, com pagamento previsto para 19 de agosto. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 11 de agosto.
O valor a ser pago por ação ordinária (KLBN3) e preferencial (KLBN4) será de R$ 0,0501. Para as units (KLBN11), o valor será de R$ 0,2509.
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