Genérico do Ozempic deve chegar às farmácias no ano que vem e dar fôlego para a RD Saúde (RADL3)
Na visão do Itaú BBA, a chegada dos genéricos das canetas de emagrecimento é positiva para a rede de farmácias, e deve gerar mais lucros mesmo em um cenário conservador

Desde que o público geral descobriu que o Ozempic — originalmente indicado para diabetes — também ajudava a emagrecer rápido, instalou-se uma verdadeira febre. A promessa de controlar o apetite com uma simples canetinha virou sonho de consumo para muita gente cansada de dietas frustradas.
O problema? O preço salgado. Podendo ultrapassar os R$ 1 mil por unidade, a compra do medicamento ficou inviável para muita gente.
Mas um evento no horizonte pode mudar o jogo: a chegada dos genéricos de semaglutida, o princípio ativo por trás do Ozempic e do Wegovy, prevista para acontecer no segundo semestre de 2026.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Itaú Unibanco (ITUB4), Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3), Magazine Luiza (MGLU3) e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
A chegada dos genéricos de Ozempic
A novidade é aguardada com ansiedade não só por quem sonha em economizar, mas também pelas farmacêuticas e redes de drogarias, de olho no potencial desse mercado.
A Novo Nordisk, norueguesa criadora do remédio e dona da patente, tentou estender o monopólio no Brasil, alegando que o processo de aprovação de 13 anos reduziu seu período de exclusividade. Até agora os tribunais rejeitaram o argumento e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve dar a palavra final.
Mas o Itaú BBA destaca que o mercado já antecipa a entrada dos genéricos no próximo ano, com players como a EMS e Hypera correndo atrás de desenvolver o seu. E isso pode ser um vento favorável para as ações de redes de farmácias, segundo os analistas.
Leia Também
Para o banco, a RD Saúde (RADL3) pode ser beneficiada por esse movimento.
“Por um lado, espera-se queda nos preços. Por outro, maiores margens e potencial expansão de mercado. Ainda é cedo para prever onde os preços e margens vão se estabilizar”, diz o time de análise em um relatório.
“Na RD, os medicamentos genéricos têm margem bruta média de 50% a 55%, mas a semaglutida é uma molécula complexa, o que pode limitar tanto o aumento das margens quanto os cortes de preços”, acrescenta.
Cabe lembrar que as ações RADL3 vêm sofrendo na bolsa de valores nos últimos meses. Nesta reportagem o Seu Dinheiro explica o que está acontecendo. Mas nesta segunda-feira (4), os papéis lideram os ganhos do Ibovespa com o otimismo que toma conta do setor.
Por volta de 13h, os ativos subiam 6,86%, cotados a R$ 14,63. No ano, no entanto, acumula perda de 33%. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,25%, aos 132.768,18 pontos.
Os impactos para a RD Saúde
Para avaliar os possíveis impactos financeiros da entrada dos genéricos de Ozempic, o Itaú BBA realizou duas análises de sensibilidade com foco no lucro estimado para o fim de 2026.
Na primeira simulação, foram testadas diferentes combinações de queda de preço e margens brutas, mantendo o nível de despesas operacionais constante e sem considerar expansão de mercado.
Mesmo em um cenário conservador — com redução de 35% nos preços e margem bruta de 25% —, a nova categoria já se mostraria positiva para os lucros da companhia.
Já na segunda análise, foi adotada uma queda fixa de 35% nos preços e diferentes níveis de crescimento na demanda. Nesse caso, com margem bruta de 30% e alta de 20% no volume vendido, o lucro líquido estimado para 2026 subiria 11%.
“Em resumo, apesar das incertezas, essas simulações ilustram como o fim da patente do Ozempic pode ser um vento favorável relevante para as farmácias em 2026”, diz o relatório.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores