Céu de brigadeiro: Embraer (EMBR3) conquistou Itaú BBA e BTG Pactual com novos pedidos bilionários
Terceira maior fabricante de aviões do mundo, Embraer conquistou Itaú BBA e o BTG Pactual, que reiteraram a recomendação de compra para as ações (EMBR3; NYSE: ERJ)
O Itaú BBA e o BTG Pactual reiteraram a recomendação de compra para as ações da Embraer (EMBR3; NYSE: ERJ) após a fabricante reforçar sua confiança em crescimento consistente em todas as divisões e anunciar novos pedidos bilionários durante o Investor Day 2025, realizado na terça-feira (14) em Nova York.
Os analistas do BTG destacaram o início do evento em grande estilo: a Embraer anunciou um pedido firme da holandesa TrueNoord para 20 jatos E195-E2, com direitos de compra para mais 30 aeronaves — sendo 20 E195-E2 e 10 E175-E1. O acordo, avaliado em US$ 1,8 bilhão no preço de tabela, impulsionou as ações da Embraer, que lideraram os ganhos do último pregão com alta de 4,89%.
A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões do mundo e vem aumentando suas entregas anuais desde 2021, como parte da recuperação do setor após a pandemia. Para 2025, a companhia projeta entregar entre 77 e 85 jatos comerciais, ante 73 em 2024.
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Segundo o BTG, o discurso da gestão evidenciou que a empresa já possui contratos e novos produtos suficientes para sustentar um crescimento sólido até o final da década.
“De modo geral, o evento reforçou o forte momentum da empresa em todas as unidades de negócios, apoiado por um backlog recorde de US$ 48 bilhões (até o 2º trimestre, incluindo opções) e melhoria na eficiência de produção, apesar dos desafios na cadeia de suprimentos. Iniciativas de nivelamento de produção devem permitir entregas mais equilibradas ao longo do ano”, diz o banco em relatório.
A Embraer segue expandindo a aviação comercial, com novos pedidos de E2 de Avelo, TrueNoord, Latam e outros, enquanto mantém investimentos na plataforma E1, que continua bem-sucedida nos EUA. Os motores de crescimento da aviação executiva permanecem sólidos, com expansão do portfólio de serviços, novos contratos e maior eficiência operacional.
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No setor de defesa, a companhia ampliou sua presença com as plataformas KC-390 e Super Tucano, que juntas representam uma oportunidade de mercado de cerca de 1.000 aeronaves nos próximos 20 anos.
O BTG destaca que a Embraer planeja dobrar suas receitas até 2030, alcançando pelo menos US$ 10 bilhões, e atingir US$ 15 bilhões até 2035, impulsionada pelo aumento da produção de eVTOLs da Eve.
Em curto prazo, o Itaú observa que a administração transmitiu confiança em entregar a margem EBIT do ano e projeta que a redução das tarifas de 10% impostas pelos EUA sobre produtos importados pode gerar impacto positivo nos resultados de 2026.
“Um componente-chave é a EVE, que em nosso cenário base contribui com apenas US$ 0,7 bilhão (50% da atual capitalização de mercado da Embraer). Acreditamos que a EVE pode ser transformadora para o valuation da companhia, dado backlog superior ao da Joby (US$ 16 bilhões) e da Archer (US$ 8 bilhões), restando apenas algumas etapas nos testes de voo em dezembro/janeiro de 2026”, apontam os analistas do Itaú.
Embraer mudará de ticker na B3 e na NYSE
A Embraer comunicou ao mercado que, a partir de 3 de novembro de 2025, suas ações passarão a ser negociadas com novos códigos nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos.
Na B3, o ticker EMBR3 será substituído por EMBJ3, enquanto na Bolsa de Nova York (NYSE) as American Depositary Shares (ADSs) e os bonds da companhia passarão a ser negociados sob o código EMBJ, em substituição a ERJ. O número CUSIP dos valores mobiliários emitidos nos EUA permanecerá inalterado.
O anúncio sugere um esforço da Embraer em unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua.
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