Brasil vai sediar este ano prêmio ambiental criado pelo príncipe William
Cerimônia anual do Prêmio Earthshot será realizada pela primeira vez no país e premiará 5 iniciativas com £1 milhão cada
O príncipe William, herdeiro do trono britânico, anunciou a escolha do Brasil para sediar a cerimônia de entrega do Prêmio Earthshot, criado por ele em 2020 para impulsionar soluções para problemas ambientais.
A premiação será realizada em novembro no Rio de Janeiro, dias antes da Conferência do Clima (COP30) em Belém. A escolha do Brasil se deve ao fato de o país ser central para o movimento global pela busca por soluções baseadas na natureza para restaurar e regenerar o planeta, de acordo com a página oficial do prêmio.
“O Brasil tem um longo e fascinante histórico de trabalho nestes Earthshots e esta é uma oportunidade única para nós este ano, sediando dois dos mais prestigiados eventos internacionais sobre clima e meio ambiente – COP30 e o Earthshot Prize”, afirmou Felipe Villela, Diretor Brasil do Prêmio Earthshot em sua rede social.
- VEJA MAIS: ‘Efeito Trump’ na bolsa pode gerar oportunidades de investimento: conheça as melhores ações internacionais para comprar agora, segundo analista
Conheça o Prêmio Earthshot
Criado em 2020 pelo príncipe William, o prêmio Earthshot visa apoiar as soluções mais inovadoras para os maiores desafios ambientais do planeta até 2030. Ele foi inspirado pelo desafio “Moonshot” do presidente John F. Kennedy, em 1962, de levar um homem à Lua dentro de uma década.
O prêmio busca soluções ambientais com o maior potencial de escala para alcançar cinco objetivos, desenvolvidos em colaboração com especialistas ambientais:
- Proteger e Restaurar a Natureza
- Purificar o Ar
- Revitalizar os Oceanos
- Construir um Mundo sem Desperdício
- Consertar o Clima
A cada ano, os cinco vencedores de cada categoria representativa de um dos Earthshots recebe o prêmio no valor de £1 milhão, aproximadamente R$ 7,5 milhões na cotação atual, para ampliar seu impacto.
Leia Também
Em 2025, o Earthshots já recebeu mais de 2.400 indicações de soluções, sendo 142 com sede no Brasil, o dobro em comparação com o ano anterior. Nas edições anteriores, as cerimônias de premiação foram realizadas em Cape Town (2024), Singapura (2023), Boston (2022) e Londres (2021).
Quem é Felipe Villela, diretor do prêmio Earthshot no Brasil
Felipe Villela é especialista em agricultura regenerativa e head para a América Latina da fintech ambiental The Landbanking Group, que desenvolveu a primeira plataforma global para gestão de Nature Equity — uma classe de ativos baseada em resultados e apoiada por métricas tangíveis da natureza. A plataforma possibilita que os guardiões da terra recebam recompensa por práticas regenerativas.
Em 2018, Villela cofundou a reNature com o objetivo de escalar a agricultura regenerativa por meio da automação, oferecendo formas mais eficientes e sustentáveis de produção. A startup atua em diversos países, incluindo o Brasil, e em uma variedade de culturas: do algodão, café, borracha natural e cacau ao óleo de palma, soja e pecuária.
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
