Acionistas do Méliuz (CASH3) podem acabar com mais bitcoins (BTC) por ação com novo programa de recompra
O conselho de administração do Méliuz aprovou a criação de um programa para aquisição de até 9,1 milhões de papéis CASH3
Os acionistas do Méliuz podem acabar com mais bitcoins por ação CASH3 — e tudo por conta de um novo programa de recompra de ações.
O conselho de administração do Méliuz aprovou nesta quarta-feira (8) a criação de um programa para aquisição de até 9,1 milhões de papéis CASH3, equivalente a 10% do total de ações atualmente em circulação no mercado.
As aquisições poderão ser feitas em bolsa, na B3, e a companhia também autorizou o uso de contratos derivativos referenciados às suas ações, com contrapartes a serem definidas pela administração.
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O programa teve início hoje e poderá ser estendido por 18 meses, até o dia 8 de abril de 2027.
Por que o Méliuz (CASH3) quer recomprar ações
Existem diversos motivos que levam uma empresa como o Méliuz (CASH3) a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
No caso do Méliuz, o objetivo é essencialmente "maximizar a geração de valor para o acionista por meio da sua alocação de capital, considerando o potencial de rentabilidade de suas ações".
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Vale lembrar que a recompra é justamente uma das maneiras que uma empresa pode escolher para dar retorno para o acionista, em uma espécie de “pagamento indireto de dividendos” aos investidores.
Afinal, caso a companhia opte por cancelar as ações recompradas, o acionista ganha por acabar com uma participação proporcionalmente na empresa maior após a operação — e consequentemente ter direito a uma fatia maior do lucro e dos proventos no futuro.
No entanto, a recompra de ações faz com que os papéis percam liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas no mercado.
Segundo o Méliuz, caso as ações adquiridas sejam efetivamente canceladas no futuro, os investidores poderão acabar com mais bitcoins por ação CASH3.
“O programa de recompra poderá proporcionar aos acionistas um eventual aumento do percentual de participação na companhia e, com isso, um aumento do número de Bitcoin por ação, na hipótese de cancelamento das ações a serem mantidas em tesouraria”, disse a empresa.
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Por trás da decisão pelo programa de recompra
O Méliuz informou que a administração e o conselho decidiram pela abertura do programa de recompra após uma análise dos seguintes aspectos:
- A companhia possui atualmente 604,69 Bitcoins — que a preço de hoje correspondem a aproximadamente R$ 397,3 milhões —, e R$ 71,5 milhões em caixa, somando um total de aproximadamente R$ 468,8 milhões de ativos líquidos;
- O Méliuz possui um negócio operacional que, nos últimos doze meses até junho, gerou R$ 75,6 milhões de Ebitda e R$ 47,9 milhões de lucro líquido;
- A empresa não possui endividamento; e
- O atual valor de mercado da companhia é de aproximadamente R$ 479 milhões.
A empresa afirmou que o conselho entende que o programa de recompra "não acarretará qualquer prejuízo ao cumprimento das obrigações assumidas junto a credores" e nem comprometerá o resultado financeiro do Méliuz.
Segundo o comunicado, a companhia utilizará as reservas de lucros ou de capital que venham a ser constituídas para as aquisições de ações que poderão ser realizadas futuramente.
É preciso destacar que, atualmente, a empresa não possui ações em tesouraria.
*Com informações do Money Times
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