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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

HORA DE BATER O MARTELO

Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo

No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard

Camille Lima
Camille Lima
16 de abril de 2025
11:44 - atualizado às 11:50
Petrobras (PETR4)
Fachada de prédio da Petrobras (PETR4). - Imagem: iStock

Sob contagem regressiva no relógio, os acionistas da Petrobras (PETR4) têm apenas algumas horas até precisarem bater o martelo sobre o futuro do conselho de administração da petroleira e o pagamento de dividendos bilionários.

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A assembleia geral ordinária (AGO) da estatal está marcada para acontecer na tarde desta quarta-feira (16), com início programado para às 14h.

Apesar de estarem em jogo várias pautas relevantes, o mercado está de olho em um tema central: a briga por um espaço no conselho, com a eleição de novos conselheiros e do presidente do colegiado (chairman), após as renúncias recentes.

O conselho da Petrobras (PETR4)

Hoje, o conselho administrativo da Petrobras (PETR4) conta com 11 cadeiras, das quais o governo federal, principal acionista da petroleira, tem direito a seis lugares. Já os minoritários possuem quatro indicações, enquanto os funcionários têm direito a uma vaga.

Como três conselheiros já foram eleitos na última assembleia em votação separada, sendo dois deles representantes dos minoritários, agora há uma disputa pelas oito vagas restantes no colegiado.

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No centro da briga pelas cadeiras disponíveis no conselho está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman, Pietro Mendes, e da CEO, Magda Chambriard, antes que seus mandatos expirem. 

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Na posição de acionista controlador da Petrobras, a União indicou oito executivos ao conselho. O governo propõe que Mendes, presidente do conselho desde 2023, continue à frente do colegiado, e que o mandato de Chambriard como conselheira seja estendido até a AGO de 2026.

Vale lembrar que Chambriard passou a ocupar uma cadeira no conselho em maio do ano passado, quando assumiu também o comando da petroleira após a saída do ex-presidente Jean Paul Prates.

Por sua vez, os investidores minoritários que detêm, em conjunto, mais de 5% das ações ordinárias (PETR3) da companhia pediram a adoção de voto múltiplo nesta eleição. O mecanismo permite aos acionistas distribuírem seus votos entre menos candidatos — o que pode aumentar as chances de garantirem cadeiras no conselho.

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Entre as indicações, os acionistas propõem a manutenção da posição de João Abdalla Filho, fundador e dono do Banco Clássico.

Os investidores da Petrobras (PETR4) também deverão determinar sobre a independência dos conselheiros eleitos. Vale lembrar que o estatuto da estatal determina que o conselho deve ser composto por, no mínimo, 40% de membros independentes.

Quem são os indicados ao conselho da Petrobras?

Indicados pelo governo:

  • Pietro Adamo Sampaio Mendes - Presidente
  • Magda Maria de Regina Chambriard - Membro
  • Benjamin Alves Rabello Filho - Membro
  • Bruno Moretti - Membro 
  • José Fernando Coura - Membro independente
  • Rafael Ramalho Dubeux - Membro independente
  • Renato Campos Galuppo - Membro independente
  • Ivanyra Maura de Medeiros Correia - Membro independente

Indicados pelos acionistas minoritários:

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  • José João Abdalla Filho - Membro independente
  • Aloísio Macário Ferreira de Souza - Membro independente
  • Thales Kroth de Souza - Membro independente

Vão pingar dividendos bilionários na conta?

Além de votarem os indicados ao conselho de administração, os acionistas da Petrobras (PETR4) também deverão debater propostas da administração para temas como dividendos, estrutura do conselho fiscal e remuneração de executivos da estatal.

Como anunciado junto ao balanço de 2024, a petroleira propôs o pagamento de cerca de R$ 9,1 bilhões em dividendos ordinários aos acionistas. A cifra não só veio bem abaixo do esperado, como também sem a companhia de dividendos extraordinários.

Se aprovada nesta AGO, a remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2024 totalizará R$ 75,8 bilhões, sendo R$ 73,9 bilhões em distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 1,9 bilhão em recompras de ações.

Aliás, ainda é possível ter direito à chuva de proventos da Petrobras. Poderá receber a remuneração os investidores que possuírem ações PETR3 ou PETR4 até o fim do pregão desta quarta-feira (16). 

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Já o pagamento dos dividendos aos acionistas deve acontecer em duas parcelas, em 20 de maio e em 20 de junho. 

De olho no conselho fiscal

Os investidores também deverão discutir a proposta da administração da Petrobras para o conselho fiscal, de manter a composição já estabelecida no estatuto, de até cinco membros e cinco suplentes.

Confira as indicações:

Pelo acionista controlador:

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  • Viviane Aparecida da Silva Varga (Titular)
  • David Rebelo Athayde (Suplente)
  • Cristina Bueno Camatta (Titular)
  • Sidnei Bispo (Suplente)
  • Daniel Cabaleiro Saldanha (Titular)
  • Gustavo Gonçalves Manfrim (Suplente)

Pelos investidores de ações PETR3:

  • Ronaldo Dias (Titular)
  • Ricardo José Martins Gimenez (Suplente)

Pelos acionistas de ações PETR4:

  • Reginaldo Ferreira Alexandre (Titular)
  • Vasco de Freitas Barcellos Neto (Suplente)

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