Um olho na estrada, outro no retrovisor: Ibovespa reage à ata do Copom enquanto se prepara para temporada de balanços
Investidores também repercutem a relatório de produção e vendas da Petrobras enquanto monitoram desdobramentos da guerra comercial de Trump

O advento dos aplicativos de carona reduziu consideravelmente o uso dos carros particulares entre os usuários dessas plataformas.
Uma pesquisa promovida no ano passado pela Uber indicou que 80% dos entrevistados no Brasil diminuíram o tempo que passavam ao volante.
Embora o número impressione, o trânsito continua infernal nas grandes cidades brasileiras.
Também por isso, quem tira o carro da garagem tem que manter um olho na rua e outro no retrovisor. Nas estradas, a atenção precisa ser redobrada.
No mundo das finanças, a temporada de balanços exige dos investidores um grau de atenção muito parecido. Qualquer distração pode ser fatal.
Quando os resultados trimestrais começam a sair, o balanço do período analisado equivale ao olhar pelo retrovisor. Já o guidance é o olho na estrada.
Leia Também
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
Às vésperas dos balanços dos bancos, os investidores mostram-se atentos aos números do quatro trimestre de 2024, mais uma vez na expectativas de lucros bilionários, mas não apenas.
Afinal, como vai ficar daqui para a frente, com o cenário macroeconômico incerto? É principalmente em busca da resposta a essa pergunta que os analistas se debruçarão sobre os balanços nos próximos dias.
Enquanto isso, os investidores reagem hoje ao relatório de produção e vendas da Petrobras.
Enquanto isso, a guerra comercial de Donald Trump contra o resto do mundo continua exigindo a atenção do motorista/investidor.
Depois de impor tarifas ao México e ao Canadá e então suspender as medidas por 30 dias, os Estados Unidos precisam lidar hoje com o detalhamento da retaliação da China às sobretaxas de Trump, que agora quer conversar com Xi Jinping.
Por aqui, o destaque é a repercussão da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
O que você precisa saber hoje
IBOVESPA 142 MIL PONTOS?
POWERED BY EQI
Projeção feita pela EQI estima que o Ibovespa pode alcançar até 142 mil pontos este ano. Veja como acessar as recomendações da corretora e planejar seus investimentos para 2025.
COMPRAR OU VENDER
Fim da linha para a Weg (WEGE3)? A onda de tarifas de Trump é uma marola ou um tsunami para a queridinha da bolsa. As ações da companhia operam em queda nesta segunda-feira (3) na B3, acompanhando a aversão ao risco que tomou conta os mercados mundo afora depois do tarifaço do republicano.
SEM TEMPO A PERDER
Eneva (ENEV3) é ‘oportunidade única de compra’ e ação pode subir até 40%, diz Itaú BBA – veja o principal gatilho. Em relatório, analistas do banco afirmam que a companhia é ‘uma das melhores alocadoras de capital da cobertura’.
UMA DAS AÇÕES MAIS CARAS DO IBOV
Totvs (TOTS3) pode ser uma posição defensiva para 2025? Santander define a ação de tecnologia como um ‘ativo singular’ no Brasil. Analistas consideram a empresa de tecnologia ‘resiliente por natureza’ e enxergam valuation razoável, mesmo com alta de 29% nos últimos 12 meses.
DESTAQUES DA BOLSA
Vem coisa boa por aí? Goldman eleva preço-alvo de JBS (JBSS3) e ação surge entre as maiores altas do Ibovespa. O papel chegou a liberar os ganhos do principal índice da bolsa brasileira, mas ainda acumula perda no ano.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 15)
Se a moda pega: o perigo do tarifaço de Trump virar poder de barganha no mundo — já tem país copiando. Na onda da imposição de tarifas do republicano, o Equador anunciou taxas contra o México, escancarando a porta perigosa da guerra comercial em nível global.
BOAS PERSPECTIVAS, MAS..
Ou vai ou racha: Cyrela (CYRE3) está em uma ‘corrida contra o tempo’ — Itaú BBA prefere outras 2 ações de construtoras no momento. Analistas têm visão construtiva em relação à empresa, mas apontam preferência por outros nomes do setor da construção civil.
AS TOP PICKS
A Petrobras (PETR4) não está sozinha: estatal tem companhia entre as ações favoritas do Itaú BBA no setor de óleo e gás. Os analistas destacaram positivamente o anúncio do aumento de reajuste do diesel, que fortaleceu “a autonomia da empresa na execução de sua estratégia comercial”.
O QUE FALTA PARA 'DESLANCHAR'?
Goldman Sachs eleva Natura (NTCO3) para compra de olho no potencial de dividendos — mas empresa precisa se livrar de um risco antes. Banco destaca demanda relativamente defensiva e potencial da reestruturação interna, mas elenca riscos para o investidor ficar de olho — inclusive em relação à Avon.
NEGÓCIO BILIONÁRIO
Iguatemi (IGTI11): Cade aprova aquisição dos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista por R$ 2,59 bilhões sem restrições. Negócio bilionário será pago 70% à vista, no fechamento da operação, e o restante em duas parcelas anuais iguais, corrigidas pela variação do CDI.
RINDO À TOA?
Kassab estava errado? Pesquisa Genial/Quaest indica que Lula venceria todos candidatos se eleição fosse hoje – mas há um sinal amarelo para o presidente. A pesquisa da Genial/Quaest realizou seis simulações de segundo turno e quatro do primeiro, e Lula sai na frente em todas elas. Mas não significa que o caminho está livre para o petista.
FIIS HOJE
XPLG11 ganha novo locatário em Minas Gerais e anuncia o maior dividendo da história do fundo imobiliário. Com a locação de imóvel em Extrema (MG), a receita acumulada estimada do XPLG11 é de R$ 0,1896, mas os cotistas vão ver um valor bem maior pingando na conta.
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo
A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores
Rodolfo Amstalden: O Dinizismo tem posição no mercado financeiro?
Na bolsa, assim como em campo, devemos ficar particularmente atentos às posições em que cada ação pode atuar diante das mudanças do mercado