Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias

Há quem considere que eles perderam a fofura. Isso porque já não é de hoje que os FoFs, sigla em inglês pela qual são conhecidos os fundos de fundos, vêm passando perrengues no mercado.
Nos últimos anos, diversos FoFs acabaram assimilados por ou transformados em hedge funds imobiliários. À medida que esse movimento se intensificava, observadores passaram a questionar a sobrevivência dos fundos de fundos.
Embora os FoFs estejam se recuperando neste início de 2025, a atenção dos investidores do setor imobiliário continua voltada para os fundos imobiliários multiestratégia.
No entanto, as diferenças entre os FoFs e os hedge funds imobiliários são marcantes — não apenas na estrutura, mas também no que se refere ao perfil de risco do investidor.
Ibovespa nas máximas do ano
O Ibovespa começa a semana na faixa dos 132 mil pontos. Depois de duas altas semanais robustas, o índice se encontra em suas máximas no ano.
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A continuidade desse movimento vai depender muito da agitada agenda econômica da semana.
Por aqui, os investidores estão de olho na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Eles estão em busca de sinais referentes a quando e onde vai terminar o atual ciclo da alta dos juros.
A bolsa brasileira reage ainda ao andamento da temporada de balanços e à prévia da inflação de março.
Lá fora, índices de atividade econômica, o número final do PIB dos Estados Unidos em 2024, falas de diretores do banco central norte-americano e a inflação de gastos com consumo nos EUA estão entre os destaques da semana.
A agenda completa você confere no trabalho do Guilherme Castro Sousa.
O que você precisa saber hoje
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Confira os ativos recomendados para surfar o boom da IA. O analista Enzo Pacheco foi até o Vale do Silício em busca de insights sobre o mercado de inteligência artificial e divulga hoje sua lista exclusiva.
PASSOU DO LIMITE
Ambipar (AMBP3): CVM manda gestora lançar oferta por ações após disparada sem precedentes na B3. A xerife do mercado entendeu que fundos que têm como cotista o empresário Nelson Tanure atuaram em conjunto com o controlador da Ambipar na compra em massa que resultou na disparada das ações na B3.
PÍLULA DE VENENO
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3): Empresa descarta necessidade de oferta pelas ações dos minoritários após reestruturação societária. Grupo de acionistas pediu esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% na empresa em novembro de 2024.
VISÃO DO MERCADO
Agora vai, Natura (NTCO3)? Mercado não “compra” a nova reestruturação — mas ações tomam fôlego na B3. O mercado avalia que a empresa vivencia uma verdadeira perda, dada a saída de um executivo visto como essencial para a resolução da Avon. O que fazer com as ações NTCO3 agora?
O PESO DO MACRO
Co-CEO da Cyrela (CYRE3) sem ânimo para o Brasil no longo prazo, mas aposta na grade de lançamentos. ‘Um dia está fácil, outro está difícil’. O empresário Raphael Horn afirma que as compras de terrenos continuarão acontecendo, sempre com análises caso a caso.
MACRO EM FOCO
Juros nas alturas têm data para acabar, prevê economista-chefe do BMG. O que esperar do fim do ciclo de alta da Selic? Para Flávio Serrano, o Banco Central deve absorver informações que gerarão confiança em relação à desaceleração da atividade, o que deve resultar em um arrefecimento da inflação nos próximos meses.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Trump pelos ares: o caça “impressionante” dos EUA que será produzido pela Boeing. O F-47 de sexta geração deve ser implementado a partir de 2030 e envolve gastos de US$ 50 bilhões, segundo projeções — uma despesa que Musk não está disposto a aceitar.
BOLSA NA SEMANA
Por que a ação da Casas Bahia (BHIA3) saltou 45% na B3 na semana passada, enquanto outra varejista desabou 18%? A ação da varejista acumulou uma valorização estelar superior a 45% nos últimos pregões; entenda o movimento.
AQUISIÇÃO
Engie Brasil (EGIE3) anuncia compra usinas hidrelétricas da EDP por quase R$ 3 bilhões — e montante pode ser ainda maior; entenda. O acordo foi firmado com a EDP Brasil (ENBR3) e a China Three Gorges Energia, com um investimento total de R$ 2,95 bilhões.
NÃO É DÉJÀ-VU
AgroGalaxy (AGXY3) adia outra vez balanço financeiro em meio à recuperação judicial. A varejista de insumos para o agronegócio agora prevê que os resultados do quarto trimestre de 2024 serão divulgados em 22 de abril.
FESTA DE PROVENTOS
Dividendos e JCP pingando na carteira: Rede D’Or (RDOR3) e outras 4 empresas anunciam mais de R$ 1 bilhão em proventos. Além do gigante hospitalar, a Localiza, Grupo Mateus, Track & Field e Copasa anunciaram JCPs e dividendos; saiba como receber.
CEO NO CONTROLE
Fundador do Nubank (ROXO34) volta ao comando da liderança. Entenda as mudanças do alto escalão do banco digital. Segundo o banco digital, os ajustes na estrutura buscam “aumentar ainda mais o foco no cliente, a eficiência e a colaboração entre países”.
COM GATILHO
Ação da Petz (PETZ3) acumula queda de mais de 7% na semana e prejuízo do 4T24 não ajuda. Vender o papel é a solução? De acordo com analistas, o grande foco agora é a fusão com a Cobasi, anunciada no ano passado e que pode ser um gatilho para as ações.
DIETA DE ENGORDA
Ozempic na versão brasileira: ação da Hypera (HYPE3) sobe forte após balanço, e remédio para emagrecimento ajuda. Farmacêutica planeja entrar na onda das injeções para emagrecimento tão logo expire a patente do remédio, o que deve acontecer daqui a um ano.
PONTO DE VIRADA
Hora de comprar: o que faz a ação da Brava Energia (BRAV3) liderar os ganhos do Ibovespa mesmo após prejuízo no 4T24. A empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta reverteu um lucro de R$ 498,3 milhões em perda de R$ 1,028 bilhão entre outubro e dezembro de 2024, mas bancos dizem que o melhor pode estar por vir este ano.
APÓS BALANÇO
Efeito Starbucks? Zamp (ZAMP3) tomba 11% na bolsa; entenda o que impactou as ações da dona do Burger King e do Subway. Empresa concluiu aquisição de Starbucks e Subway no Brasil no quarto trimestre e trocou de CEO no mês passado.
REFORMA NA CASA
Direcional (DIRR3) anuncia cisão total da Filadélphia e reorganização societária; veja o que acontece com o patrimônio dos CEOs. Empresa afirma que não houve alteração na estrutura administrativa nem no controle.
REPAGINADA
Vida nova: por que a CCR (CCRO3) quer mudar de nome e virar Motiva. O ticker da empresa na bolsa também deve mudar, assim como a identidade visual da marca.
A HORA É AGORA
Febre entre viajantes, turismo no Japão pode encarecer com ‘volta por cima’ do iene; veja quanto custa uma viagem para o país atualmente. Turismo foi ‘carta na manga’ para o PIB japonês, diante da recessão econômica que o país enfrenta há décadas.
PROBLEMAS NA MONTADORA
Tesla lida com boicotes, queda nas vendas e crise de marca — a culpa é de Donald Trump? Relação do CEO com a Casa Branca tem causado insatisfação entre alguns clientes.
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
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Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
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Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
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Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
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O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
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Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
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Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem