Depois do bombardeio: Ibovespa repercute produção da Petrobras enquanto mundo se recupera do impacto da DeepSeek
Petrobras reporta cumprimento da meta de produção e novo recorde no pré-sal em 2024; Vale divulga relatório hoje
As pessoas se entreolham atordoadas. Algumas tentam se levantar, mas cambaleiam. Tudo dói. Um zunido constante entra pelos ouvidos. Parece um alfinete espetado no cérebro. É como se uma bomba tivesse explodido no meio do mercado.
A revelação feita pela DeepSeek de que é possível desenvolver um modelo de inteligência artificial de ponta sem gastar os tubos custou mais de US$ 1 trilhão ao mercado de ações dos Estados Unidos.
Sozinha, a ação da Nvidia representou mais da metade desse tombo. A fabricante de semicondutores caiu 17% ontem, viu evaporar quase US$ 600 milhões em valor de mercado e perdeu o posto de companhia mais valiosa do mundo.
No rescaldo do impacto, até o CEO da OpenAI, Sam Altman, qualificou a façanha da DeepSeek como “impressionante”, chamou de “revigorante” o surgimento de um concorrente e prometeu novos lançamentos no ChatGPT.
Aqui você entende como a DeepSeek abalou o mundo da inteligência artificial.
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Hoje, os investidores tentam se recuperar da explosão. Se há uma bolha, como afirmam alguns, ela ainda não estourou.
Os ativos de risco esboçam uma recuperação parcial das perdas da véspera, mas novas ameaças norte-americanas de elevar tarifas dão força ao dólar na manhã desta terça-feira.
Na contramão do resto do mundo, o Ibovespa fechou em alta de quase 2% ontem.
Hoje, os investidores repercutem o relatório de produção da Petrobras.
A estatal afirma ter cumprido a meta de produção de 2024, com direito a novos recordes no pré-sal.
Enquanto isso, o mercado se prepara para o relatório de produção e vendas da Vale, esperado para depois do fechamento.
Diante da agenda fraca de hoje, também ganha força a expectativa com a primeira Super Quarta dos bancos centrais de 2025.
Enquanto o mercado antecipa uma pausa nos cortes de juros nos EUA, o Copom adiantou uma alta de 1 ponto porcentual na taxa Selic por aqui.
O que você precisa saber hoje
AÇÕES QUE GANHAM COM A SELIC
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 8)
Alô, Lula? A ligação de Putin para o petista que pode tirar o sono de Trump. O timing não podia ser outro: dois dias depois do mal-estar entre Brasil e EUA sobre a deportação de brasileiros.
DE OLHO NO MERCADO
Apetite insaciável em Wall Street? Concorrente do Ozempic pode chegar a valer US$ 2 bilhões com IPO nos EUA. Empresa, fundada em 2022, está desenvolvendo medicamentos com o mesmo princípio ativo das injeções das principais rivais, Novo Nordisk e Eli Lilly.
IR 2025
Imposto de Renda 2025: novas regras para investimentos no exterior entram em vigor na declaração deste ano; veja o que muda. Quem investe lá fora como pessoa física ou por meio de offshore ficará sujeito à alíquota única de 15%, aplicada somente na época do ajuste anual; entenda.
DIÁRIO DOS 100 DIAS - DIAS 6 E 7
O dia em que Trump sentiu o calor do sangue latino e teve que recuar — mas essa foi só a ponta do iceberg. Depois da negativa da Colômbia em receber deportados, o republicano ameaçou com tarifas, mas sentou à mesa e fechou um acordo graças a uma ajudinha vinda da China.
PLAY EM NOVO ACORDO
Spotify se junta à maior gravadora do mundo e pode ter ainda mais influência na indústria musical. Empresas afirmam que o acordo vai possibilitar constante inovação no negócio e beneficiar artistas e compositores.
NÃO VAI DEIXAR BARATO
A revanche de Elon Musk — e ele não está sozinho: Tesla, BYD e BMW colocam a União Europeia na justiça contra a taxação de carros elétricos. Processo no Tribunal Europeu de Justiça também inclui outras fabricantes de EVs que produzem na China e exportam para a Europa.
DE OLHO NOS PAPÉIS
A disputa pela Eldorado: empresa controlada pela J&F confirma retomada dos direitos societários da Paper Excellence. Em dezembro, a Superintendência-Geral do Cade adotou uma medida cautelar que impedia a Paper de votar em assembleias gerais e de participar de decisões na empresa.
PAPEL E CANETA NA MÃO
Itaú BBA deixa de indicar a compra de Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) e revela as ações favoritas em educação. De acordo com o BBA, a alta das taxas de juros terá um impacto negativo considerável na lucratividade das empresas do setor este ano, especialmente no lucro e no fluxo de caixa.
CARTEIRA RENOVADA
Weg (WEGE3) é a queridinha, mas Localiza (RENT3) exige cautela: as apostas dos gestores no setor de transporte e bens de capital em 2025. Gestores de fundos ouvidos pelo BTG Pactual se mostram pessimistas com o setor neste ano e preferem focar em ações de multinacionais e grandes exportadoras, com foco no curto prazo.
HORA DE DESAPEGAR
‘Poucos conseguem competir com a SpaceX’: sem lucro desde 2018, Boeing pode precisar vender alguns negócios, dizem analistas. Em crise, companhia já prevê prejuízo no balanço do quarto trimestre de 2024; para especialistas, foco deveria ser na fabricação de aeronaves.
RANKING
O ano dos FIIs de papel? Confira os fundos imobiliários que tiveram os maiores retornos de dividendos em 2024 – e quais deles seguirão gerando lucros neste ano. A alta dos juros prejudicou o desempenho dos fundos imobiliários em 2024, que impactaram no desempenho dos FIIs na bolsa. Assim, os ativos que tiveram grandes retornos podem se tornar dores de cabeça para os cotistas.
NA CONTA DO PIX
Avaliação negativa sobre Lula aumenta e polêmica com Pix ainda pressiona o governo – mas não é único motivo para desaprovação, indica pesquisa Genial/Quaest. Aprovação do presidente Lula diminui e maiores quedas são vistas na base eleitoral do governo – além de que tentativas de reverter o cenário têm sido mal avaliadas pela população.
GUARDANDO DINHEIRO
Um rival de peso para as Caixinhas do Nubank: Itaú (ITUB4) libera Cofrinhos para todos os clientes do Superapp; veja como funciona. Antes restrita a uma parcela dos clientes, funcionalidade rende 100% do CDI e tem o objetivo de facilitar a gestão financeira dos correntistas.
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Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
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