Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking
Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado

A queda de 19,05% dos papéis do Banco do Brasil (BBAS3) em maio pesou sobre o desempenho de algumas carteiras recomendadas de ações no mês.
Arrastadas por um balanço decepcionante no primeiro trimestre, as ações do BB levaram as carteiras de XP, BTG e Santander às últimas posições do ranking elaborado pela Grana Capital. As três carteiras recomendadas também perderam do Ibovespa, que avançou 1,45% em maio.
Das oito carteiras recomendadas acompanhadas pelo aplicativo, apenas quatro superaram o principal índice da bolsa brasileira. Foram elas: Genial, a campeã, com alta de 6,75% no mês; Planner; BB Investimentos; e Ágora Investimentos, corretora do Bradesco.
- E MAIS: Onde investir para buscar ‘combo’ de dividendos + valorização? Estes 11 ativos (ações, FIIs e FI-Infras) podem gerar renda passiva atrativa
A carteira recomendada da Genial foi beneficiada pelo desempenho das ações da Marfrig (MRFG3), que teve alta de 18,3% em maio. Outra ação que puxou seu desempenho foi a da Tenda (TEND3), que não pertence ao Ibovespa e subiu quase 43% no mês. As demais ações do portfólio 10+ da corretora eram Cemig (CMIG4), Cury (CURY3), Energisa (ENGI11), Irani (RANI3), Localiza (RENT3), Sanepar (SAPR4) e Wilson Sons (PORT3).
Já a carteira da Planner, que avançou 1,99%, foi puxada pelos bons desempenhos de Copasa (CSMG3), que teve alta de 11,38%, e CSU Digital (CSUD3), que subiu 5,42%. O portfólio ainda contava com Embraer (EMBR3), Engie (EGIE3), Eztec (EZTC3), Grendene (GRND3), Itaú (ITUB4), Odontoprev (ODPV3), Petrobras (PETR4) e WEG (WEGE3).
Veja a seguir o ranking completo com as melhores e piores carteiras recomendadas de maio:
Leia Também
Corretora | Desempenho no mês | Quanto você teria após investir R$ 100 mil |
---|---|---|
Genial | 6,75% | R$ 106.752,73 |
Planner | 1,99% | R$ 101.986,74 |
BB Investimentos | 1,98% | R$ 101.975,21 |
Ágora | 1,72% | R$ 101.723,70 |
Ibovespa | 1,45% | R$ 101.450,87 |
Itaú | 1,35% | R$ 101.345,15 |
XP Investimentos | 1,24% | R$ 101.237,30 |
BTG Pactual | 0,41% | R$ 100.410,96 |
Santander Brasil | -0,55% | R$ 99.449,46 |
Metodologia do ranking das carteiras recomendadas de ações da Grana Capital
O aplicativo Grana Capital coleta as carteiras recomendadas no início de cada mês e acompanha o desempenho dos mesmos papéis até o último dia útil do referido mês.
O ranking considera as carteiras das principais corretoras de varejo conforme informações da B3, do ranking de instituições financeiras do Tesouro Direto e da base de dados do aplicativo Grana Capital.
As corretoras Caixa, Clear, Inter, Modalmais, Nubank, Rico, Safra e Toro não divulgaram carteiras publicamente ao mercado e ficaram de fora do ranking.
O levantamento final contou com oito instituições: Ágora Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, Genial, Itaú, Santander, Planner e XP Investimentos.
Por que o Itaú (ITUB4) continua como top pick do BTG mesmo depois que alguns investidores se desanimaram com a ação
Enquanto o Itaú vivencia uma nova onda de preocupações entre os investidores, o BTG decidiu manter recomendação de compra para ações; entenda
O excepcionalismo americano não morreu e três gestores dão as razões para investir na bolsa dos EUA agora
Nicholas McCarthy, do Itaú; Daniel Haddad, da Avenue; e Meera Pandit, do JP Morgan, indicam os caminhos para uma carteira de investimentos equilibrada em um momento de incertezas provocadas pelas tarifas de Trump, guerras na Europa e o DeepSeek da China
IRDM11 vai sair da bolsa? Fundo imobiliário quer incorporar Iridium Recebíveis ao portfólio
O FII possui exposição a títulos do mercado imobiliário que deram dor de cabeça para os investidores nos últimos anos
Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Fuga do investidor estrangeiro? Não para a sócia da Armor Capital. Mesmo com Trump, ainda tem muito espaço para gringo comprar bolsa brasileira
Para Paula Moreno, sócia e co-diretora de investimentos da Armor Capital, as tensões comerciais com os EUA criam uma oportunidade para o estrangeiro aumentar a aposta no Brasil
Quão ruim pode ser o balanço do Banco do Brasil (BBAS3)? O JP Morgan já traçou as apostas para o 2T25
Na visão dos analistas, o BB pode colher ainda mais provisões no resultado devido a empréstimos problemáticos no agronegócio. Saiba o que esperar do resultado
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)