O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise

Enquanto muitos investidores enxergam as eleições de 2026 como o tão aguardado ponto de inflexão para o Brasil, nem mesmo a possibilidade de uma mudança de governo convence a BCA Research a adotar um tom otimista.
Para os analistas da casa de análises gringa, a situação é clara: “o Brasil não vale o risco”.
O principal fator por trás dessa visão pessimista é o cenário fiscal do país.
De acordo com a BCA, a trajetória da dívida pública brasileira é “insustentável”.
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O problema fiscal do Brasil
Para os analistas, nem as negociações em curso entre o governo Lula e o Congresso sobre a reforma tributária, nem a possível eleição de um governo de direita nas próximas eleições serão capazes de estabilizar o rumo da dívida brasileira.
Na visão da BCA, o déficit expressivo nas transações correntes do Brasil fará com que o real enfrente um desempenho inferior ao de outros emergentes, sem conseguir se beneficiar da depreciação do dólar como outras moedas tendem a fazer.
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Além disso, os juros em níveis elevados — atualmente a Selic está em 15% ao ano e o Banco Central já indicou que os juros devem permanecer altos por mais tempo do que o esperado — também contribuirão para uma desaceleração mais acentuada da economia brasileira.
A projeção da BCA Research é de que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro desacelere ainda mais do que o mercado está antecipando nos próximos seis a nove meses.
A combinação de gastos públicos crescentes e uma economia em desaceleração agravará a relação entre a dívida pública e o PIB, o que, segundo os analistas, pode resultar em mais incertezas para o Brasil.
Diante desse cenário, a avaliação da BCA é que o Brasil e seu mercado financeiro devem ficar para trás, especialmente quando comparados ao desempenho de outros países emergentes.
Por isso, os analistas não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira.
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