Com mudanças no IOF, Ibovespa consegue se manter nos 137 mil pontos; dólar vai a R$ 5,67
O Ibovespa abriu o pregão de hoje com uma queda de 1,45%
O dia não começou fácil para os mercados nesta sexta-feira (23). É queda para tudo que é lado. Se lá fora as bolsas reagem à ameaça de tarifa de 50% de Trump contra a União Europeia, aqui o Ibovespa vive uma crise particular: o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para crédito de empresas, câmbio e previdência privada (VGBL).
O principal índice de ações da B3 abriu o pregão de hoje com uma queda de 1,45%, aos 135.459 pontos. No entanto, ao longo do dia, o índice conseguiu reverter a situação, com alta de 0,16%, aos 137.481 pontos, por volta das 13h30.
"O aumento do IOF escancarou ao mercado local a dificuldade do governo em cortar gastos — justamente o que os investidores esperam ver. Apesar disso, o impacto na bolsa foi relativamente contido, em parte pela revogação parcial da medida. Ainda assim, o cenário interno segue sem grandes novidades", afirma Matheus Amaral, especialista em Renda Variável do Inter.
As ações da Raízen (RAIZ4) estão no topo das altas no mesmo horário, com alta de 10,50%, a R$ 2,21. Os papéis entraram em leilão. Na ponta negativa, a liderança é do Magazine Luiza (MGLU3), que reverte os ganhos da véspera com uma queda de 4,86%, a R$ 9,02.
O dólar à vista chegou a superar os R$ 5,72 nesta manhã, mas no início da tarde está sendo negociado a R$ 5,6795, com desvalorização de 0,61%.
Mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) derrubam Ibovespa
Na noite da última quinta-feira (23), a Receita Federal anunciou mudanças no IOF sobre uma série de operações financeiras além do câmbio, como seguros, previdência e crédito.
Leia Também
No fim do dia, apenas algumas horas depois do anúncio das medidas, o governo recuou da introdução da cobrança de IOF sobre remessas ao exterior para investimentos em fundos lá fora e do aumento da alíquota sobre remessas ao exterior por parte de pessoas físicas com o objetivo de investimento.
No primeiro caso, as remessas para investir em fundos eram isentas de IOF, mas passariam a ser tributadas em 3,50%. Com o recuo, elas voltarão a ser isentas.
A medida impactaria não só pessoas físicas, mas principalmente fundos de investimento que têm parte ou a totalidade da sua carteira investida em fundos estrangeiros, como os multimercados.
No segundo caso, a alíquota para as pessoas físicas investirem no exterior era de 0,38%, mas também passaria a 3,50%. Agora, ela baixou para 1,10%.
No entanto, todas as demais operações de câmbio contempladas pelo decreto permanecem tributadas em 3,50%.
A justificativa por trás das mudanças é ampliar a arrecadação da União sobre determinados produtos financeiros. O governo espera uma entrada de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026 com a medida.
O IOF é um imposto que funciona como um “pedágio” do governo quando há movimentações de dinheiro de certas formas, como, por exemplo, comprar dólar ou euro, usar cartão de crédito em sites estrangeiros e tomar empréstimos.
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
