Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Os investidores locais que acompanharam a franquia Toy Story da Disney talvez estejam escutando a voz do Buzz Lightyear repercutir na bolsa de valores nesta segunda-feira (10). “Ao infinito e além” parece ser o lema não só do personagem, mas também do Ibovespa no mês de novembro.
Após vir de uma semana de recordes, o principal índice da B3 voltou a subir no pregão de hoje e superou uma nova marca: os 155 mil pontos, encerrando o dia com alta de 0,77%, aos 155.257,31 pontos.
O Ibovespa foi impulsionado pelo otimismo global com a perspectiva de que o fim do shutdown do governo dos EUA pode estar próximo do fim.
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A paralisação dos gastos públicos começou no início de outubro e se tornou a maior da história do país, alcançando seu 41º dia. Diversos indicadores econômicos dos EUA deixaram de ser publicados e prejudicando novos cortes dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Porém, o mercado local também deu uma mãozinha ao Ibovespa, que ganhou fôlego com a alta de um peso pesado da bolsa: a Vale (VALE3), que subiu 0,66%, negociada a R$ 65,21. Como o peso da mineradora é alto dentro do Ibovespa, ela ajudou na valorização do índice.
Já o dólar comercial perdeu força frente ao real e caiu 0,53%, fechando a R$ 5,3073.
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Os destaques do Ibovespa
Na ponta positiva do principal índice da B3, o destaque ficou por conta da Lojas Renner (LREN3), que subiu 3,94%, negociada a R$ 14,50.
As ações da Raízen (RAIZ4) conquistaram o posto de segunda maior alta do dia, com ganhos de 3,57%, negociadas a R$ 0,87. A valorização vieram em meio às expectativas pelo primeiro balanço da companhia após a fusão entre a Marfrig e a BRF. Confira os destaques da ponta positiva do Ibovespa:
Já na ponta negativa, o destaque ficou por conta da Azzas (AZZA3), com queda de2,05%, a R$ 28,16. Já o segundo pior desempenho do dia foi da Suzano (SUZB3), que cai 1,93%, a R$ 46,70.
Bolsas de olho no shutdown: os índices ao redor do globo
Não é só por aqui que o possível fim da paralisação do governo norte-americano impulsiona os mercados. No exterior, as bolsas operam majoritariamente em alta em meio às esperanças renovadas.
As expectativas vêm na esteira de um novo projeto de lei aprovado pelo Senado na noite de domingo (9). A legislação permitiria o funcionamento do governo dos EUA até 30 de janeiro de 2026, abrindo espaço para o financiamento de alguns programas federais além de limitar a capacidade do presidente norte-americano, Donald Trump, de demitir funcionários pelos próximos meses.
O projeto faz parte de um acordo mais amplo que também inclui uma promessa do líder do Senado, John Thune, de realizar uma votação separada sobre a questão do sistema de saúde dos EUA antes do final do ano, que foi o estopim para o shutdown.
Porém, os democratas ainda podem colocar água no chope da festa das bolsas: a votação final pode levar dias para se concretizar, com políticos do partido se mobilizando para se opor ao acordo.
Apesar disso, essa é a primeira sinalização de que o shutdown pode estar com seus dias contados e vem animando os investidores. Confira como fecharam os principais índices ao redor do globo:
- S&P 500: +1,54%
- Dow Jones: +0,81%
- Nasdaq: +2,27%
- DAX (Frankfurt): +1,65%
- CAC 40 (Paris): +1,32%
- FTSE 100 (Londres): +1,08%
- Euro Stoxx 600: +1,42%
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