🔴 META: BUSCAR RENDA EXTRA DIÁRIA DE ATÉ R$ 798, EM MÉDIA – SAIBA COMO

Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

UM SUSPIRO

Os juros continuarão altos nos EUA? Inflação de abril traz alívio, mas Fed ainda tem que tirar as pedras do caminho

O índice de preços ao consumidor norte-americano de abril desacelerou para 3,4% em base anual assim como o seu núcleo; analistas dizem o que é preciso agora para convencer o banco central a iniciar o ciclo de afrouxamento monetário por lá

Carolina Gama
15 de maio de 2024
14:54 - atualizado às 15:01
Montagem de Jerome Powell em carro de fórmula 1 atrás da curva competindo com carro da frente com nome de inflação
Jerome Powell em carro de fórmula 1 atrás de carro da inflação que está na frente - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock / Divulgação

O índice de preços ao consumidor norte-americano de abril trouxe alívio para os investidores, mas está longe de ser o suficiente para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) inicie o tão esperado ciclo de afrouxamento monetário. Atualmente, os juros por lá estão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior nível em mais de 20 anos.

Em abril, o chamado CPI subiu 0,3% ante março, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira (15) pelo Departamento do Trabalho. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,3% na comparação mensal. 

Em termos anuais, o CPI dos EUA subiu 3,4% em abril, desacelerando frente ao aumento de 3,5% de março. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 3,6% no mês passado, perdendo força ante a alta de 3,8% de março.

As leituras, em sua maioria, vieram em linha com a expectativa do mercado e também deram uma trégua em relação aos três últimos meses, que trouxeram dados acima do projetado pelo mercado. Ainda assim, não é o suficiente para convencer o Fed a cortar os juros agora. 

  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

“Jay Powell respirará aliviado depois que o relatório de inflação de abril mostrou que as pressões sobre os preços diminuíram um pouco”, disse a CIBC Economics em relatório, acrescentando que “o Fed precisa ver mais” para começar o ciclo de afrouxamento monetário nos EUA. 

Ainda assim, os mercados se animaram com o dado. Em Wall Street, o S&P 500 e o Nasdaq subiram para máximas intradiárias, enquanto o yield (rendimento) dos títulos do Tesouro norte-americano de dez e dois anos recuaram pelo menos seis pontos-base. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

Leia Também

Por aqui, o CPI ficou em segundo plano, ofuscado pela demissão do presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, na noite anterior. O Seu Dinheiro conta tudo para você sobre as mudanças na estatal e o que fazer com as ações da petroleira agora.

O que falta para os juros caírem nos EUA?

O presidente do Fed, Jerome Powell, repetidamente diz que o banco central norte-americano precisa de confiança nos dados da inflação para começar a cortar os juros — ele quer garantias de que os preços nos EUA estão em trajetória sustentável de queda

Além disso, Powell também já afirmou várias vezes que o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) não toma decisões baseadas em um dado isolado — é preciso um conjunto de dados que apontem uma tendência para convencer o banco central norte-americano a cortar ou subir os juros. 

Não por acaso, falando na véspera da divulgação do CPI, em evento na Holanda, Powell foi categórico ao dizer que é preciso ter paciência e deixar a política monetária restritiva fazer seu trabalho com relação à inflação. 

"Provavelmente é mais uma questão de deixar juros no nível atual por mais tempo", disse ele durante uma sessão de perguntas e respostas em evento da Foreign Bankers Amsterdam.

FED VAI 'ATRAPALHAR' A BOLSA BRASILEIRA?

Powell reconheceu que o Fed fez um progresso real no combate à inflação, ressaltando a desaceleração vista no ano passado e afirmou esperar que os preços baixem a um nível próximo ao de antes da pandemia da covid-19. 

Ainda assim, segundo ele, Fed ainda não sabe se a inflação será mais persistente que o previsto. 

"O aperto monetário poderá levar mais tempo que o esperado para fazer seu trabalho e desacelerar a inflação", afirmou Powell, acrescentando que  sua confiança na desinflação não está tão forte como esteve no ano passado, embora tenha reiterado que vai conseguir atingir a meta de 2% ao ano. 

Dá para dizer quando os juros vão cair?

Saber quando os juros vão cair nos EUA não é tarefa fácil — ainda mais quando nem mesmo o presidente do Fed é capaz de dar um sinal mais claro sobre o afrouxamento monetário. Mas o mercado renova suas apostas a cada novo dado de inflação e emprego

A Capital Economics, por exemplo, avalia que o CPI de abril é consistente com uma redução dos juros em setembro. 

A consultoria vê a alta mensal do CPI tanto no índice cheio quanto no núcleo em 0,3% como "melhor ainda do que parecia", em particular diante de componentes do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) que integram o índice de preços para gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) e que vieram, no geral, mais fracos que o esperado.

  • VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.

Para a Oxford Economics, o CPI de abril é um pequeno passo na direção certa, mas não justifica mudanças na previsão do primeiro corte de juros em setembro e outro em dezembro.

O mercado, por sua vez, reforçou as apostas no cortes de juros dos EUA de 50 pontos-base neste ano, começando até setembro, após o CPI, as vendas no varejo e a atividade industrial.

De acordo com dados compilados pelo CME Group, a chance de o Fed cortar juros até setembro —- que já era majoritária — subiu de 69% antes dos CPI para 71,6% assim que o dado foi divulgado. 

O cenário mais provável para dezembro, que é de redução acumulada de 50 pontos-base ao longo de 2024, também teve as probabilidades levemente fortalecidas, subindo de 37,3% a 38,3%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AO RESULTADO

Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações

14 de março de 2025 - 11:07

A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda

MUDANÇAS IMPORTANTES

Telefônica Brasil, dona da Vivo, anuncia mais JCP e aprova grupamento seguido de desdobramento das ações; VIVT3 sobe 1% na bolsa 

14 de março de 2025 - 10:51

Mudança na estrutura acionária estava em discussão desde o começo do ano; veja o que muda agora

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal

14 de março de 2025 - 8:24

Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos

SEXTOU COM O RUY

O que não mata, engorda o bolso: por que você deveria comprar ações de “empresas sobreviventes”

14 de março de 2025 - 5:59

Em um país que conta com pelo menos uma crise a cada dez anos, uma companhia ter muitas décadas de vida significa que ela já passou por tantas dificuldades que não é uma recessãozinha ou uma Selic de 15% que vai matá-la

BALANÇO

“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24

13 de março de 2025 - 18:47

A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Nem Trump para o Ibovespa: índice descola de Nova York e sobe 1,43% com a ajuda de “quarteto fantástico”

13 de março de 2025 - 17:16

Na Europa, a maioria da bolsas fechou em baixa depois que o presidente norte-americano disse que pode impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da UE — as fabricantes de vinho e champagne da região recuaram forte nesta quinta-feira (13)

DESTAQUES DA BOLSA

Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?

13 de março de 2025 - 13:29

Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento

APÓS DECISÃO FAVORÁVEL DO CARF

B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual

13 de março de 2025 - 11:02

Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA

13 de março de 2025 - 8:16

Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia

DIA 52

Brasil contra Trump, aço versus ovo: muita calma nessa hora

12 de março de 2025 - 19:38

Enquanto o Brasil lida com as tarifas sobre o aço e o alumínio que entraram em vigor nesta quarta-feira (12), se prepara para aumentar as exportações de ovos para os EUA, que também sofrem com aumento de preços

NEM É COISA DE CINEMA

As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA

12 de março de 2025 - 13:54

O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla

DENTRO DO ESPERADO

O lado bom do IPCA ruim: inflação acelera em fevereiro, mas reforça visão de que Galípolo e Campos Neto acertaram com a Selic

12 de março de 2025 - 12:14

IPCA acelera de +0,16% em janeiro para +1,31% em fevereiro e inflação oficial atinge o nível mais alto para o mês em 22 anos

REAÇÃO AO RESULTADO

Bateu Azzas (AZZA3) e não voou: ações lideram perdas do Ibovespa após balanço fraco. O que desagradou o mercado?

12 de março de 2025 - 11:33

A varejista registrou uma queda de 35,8% no lucro líquido do quarto trimestre de 2024 na comparação anual, para R$ 168,9 milhões. Veja os destaques do balanço

DEPOIS DA CRISE

Americanas (AMER3) cobra indenização de ex-CEO e diretores acusados de fraude em novo processo arbitral; ações sobem na B3

12 de março de 2025 - 9:43

O objetivo da ação é “ser integralmente ressarcida de todos os danos materiais e imateriais sofridos em decorrência dos atos ilícitos praticados”, segundo a varejista

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA

12 de março de 2025 - 8:29

Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro

MERCADO DE FUNDOS

É o fim da “era de ouro” da renda fixa? Investidores sacam quase R$ 10 bilhões em fundos em fevereiro — mas outra classe teve performance ainda pior, diz Anbima

11 de março de 2025 - 17:03

Apesar da performance negativa no mês passado, os fundos de renda fixa ainda mantêm captação líquida positiva de R$ 32,2 bilhões no primeiro bimestre de 2025

SEM EXUBERÂNCIA

A bolsa americana já era? Citi muda estratégia e diz que é hora de comprar ações da China

11 de março de 2025 - 15:28

Modelo do banco dispara alerta e provoca mudança na estratégia; saiba o que pode fazer o mercado dos EUA brilhar de novo

REAÇÃO AO BALANÇO

Por que as ações da Pague Menos (PGMN3) chegam a cair mais de 10% na B3 mesmo com lucro maior no 4T24?

11 de março de 2025 - 14:07

A rede de farmácias teve um lucro líquido de R$ 77,1 milhões no último trimestre de 2024, avanço de 22,8% em relação ao mesmo período de 2023

MERCADOS HOJE

Trump dá uma banana para o mercado e anuncia mais tarifas: bolsa de NY volta a cair e leva o Ibovespa

11 de março de 2025 - 12:47

O presidente norte-americano usou a rede social Truth Social para anunciar tarifas totais de 50% sobre o aço e o alumínio do Canadá. Seis horas depois, voltou atrás — mas foi por um bom motivo

COM PODER, PERDENDO DINHEIRO

Elon Musk está mais “pobre” por causa de Trump: fortuna encolhe em US$ 29 bilhões em 24h com derrocada das ações da Tesla

11 de março de 2025 - 12:20

As ações da fabricante de carros elétricos despencaram 15% na segunda-feira (10), mas o presidente norte-americano já achou uma solução para ajudar o bilionário: comprar um Tesla novinho

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar