Light (LIGT3) recebe luz verde para recuperação judicial nos Estados Unidos
A aprovação do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos permite que termos acordados com credores sejam implementados em território norte-americano e no Brasil

A Light (LIGT3) deu mais um passo para dar andamento ao seu plano de recuperação judicial (RJ) nesta quarta-feira (13) – e dessa vez, a luz verde veio do território norte-americano.
Segundo comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Tribunal de Falências dos Estados Unidos aprovou o pedido de reconhecimento do plano de recuperação da empresa no país.
De acordo com o documento, a Justiça norte-americana concedeu “plenos efeitos e eficácia” ao plano de RJ da Light.
Além disso, a corte aprovou outras medidas necessárias ao processo de recuperação judicial que foram solicitadas pela empresa, porém os detalhes não foram divulgados.
Com a aprovação, a empresa passa a poder aplicar, nos Estados Unidos, as medidas de reestruturação de dívidas aprovadas no processo de recuperação judicial no Brasil.
Além disso, a luz verde para o avanço da RJ garante que sejam conferidos os plenos efeitos e eficácia do processo em curso no território brasileiro, como forma de proteger os ativos da empresa de energia também nos Estados Unidos.
Leia Também
O pedido havia sido realizado em outubro, com base no Chapter 15, a lei de falências americana destinada a processos e recuperação judicial originados em outros países.
Nesta manhã, as ações da Light abriram em leve alta na bolsa brasileira, com valorização de 0,40%, sendo negociados a R$ 4,88. No entanto, na primeira hora do pregão, os ativos passaram a cair mais de 1%, a R$ 4,81.
Além do Chapter 15: o processo de recuperação judicial da Light no exterior
O processo de recuperação judicial da Light teve início em maio deste ano, quando a companhia enfim homologou a ação na 3ª Vara Empresarial da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Na época, a empresa, que tem sede na capital fluminense, havia reportado uma dívida de R$ 11 bilhões.
Com o plano de recuperação judicial, a Light determinou a injeção de novos recursos na empresa de, no mínimo, R$ 1 bilhão e, no máximo, R$ 3,7 bilhões.
Apesar do processo ter iniciado em maio, os termos foram acordados com os principais credores e detentores de títulos (bondholders) da Light no mercado internacional em maio de 2024.
Porém, para que os termos acordados fossem implementados no exterior, a Light dependia da instauração de procedimentos em outras jurisdições internacionais.
- Vai ter rali de fim de ano na bolsa? “com certeza”, aponta analista da Empiricus. Veja as 10 ações mais promissoras para investir
Por conta disso, a companhia deu início, em julho, ao chamado “scheme of arrangement” perante o Superior Tribunal de Justiça da Inglaterra e do País de Gales, no Reino Unido.
O “esquema de arranjo” é um acordo aprovado judicialmente para ajudar as companhias em dificuldades financeiras a chegarem a acordos com seus credores, permitindo a quitação das dívidas dentro de um período de tempo acordado.
Na época, a Justiça britânica determinou que a Light convocasse uma assembleia única dos credores para discutir os termos do “scheme of arrangement”.
Após ser adiada duas vezes pela Light, a reunião foi realizada no fim de outubro, quando a Justiça do Reino Unido aprovou o acordo da companhia.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo