Grupo Soma (SOMA3) sobe mais de 15% na bolsa após notícia sobre fusão com Arezzo (ARZZ3), que sobe 10% hoje
Portal Neofeed publicou informação sobre negociação entre as varejistas. Operação aconteceria com a incorporação do Grupo Soma pela Arezzo
A divulgação de uma notícia sobre uma grande fusão no setor de varejo movimenta as ações hoje na B3. A Arezzo (ARZZ3) está perto de anunciar uma união com o Grupo Soma (SOMA3), de acordo com o portal NeoFeed.
O negócio já estava praticamente fechado desde o último sábado (27), mas ocorreram algumas divergências ao longo dos últimos dias. As conversas foram retomadas e faltam apenas alguns detalhes para que a operação seja feita, ainda segundo o site.
A proposta prevê que os acionistas da Arezzo ficariam com 56% da empresa combinada, e os acionistas do Soma, com 44%, de acordo com o site Brazil Journal.
Quem está cuidando da transação são os respectivos CEOs da Arezzo, Alexandre Birman, e do Grupo Soma, Roberto Jatahy.
Assim, os papéis de ambas empresas estão em alta hoje, acompanhando o desempenho do varejo na bolsa. Confira:
| Ativo | Empresa | Preço | Variação |
| ARZZ3 | Arezzo | R$ 62,06 | 11,25% |
| SOMA3 | Grupo Soma | R$ 7,81 | 15,19% |
| GUAR3 | Guararapes | R$ 5,40 | 6,30% |
| AMAR3 | Lojas Marisa | R$ 2,65 | 4,71% |
| CEAB3 | C&A | R$ 7,37 | 4,39% |
| LREN3 | Lojas Renner | R$ 16,16 | 3,72% |
Arezzo e Grupo Soma: uma união fora de moda?
Ainda segundo as fontes do NeoFeed, nem todos estão felizes com o anúncio, em especial os investidores institucionais de ambas as companhias. Isso porque eles foram excluídos das negociações sobre os termos do acordo.
Leia Também
Outro ponto que pode desagradar alguns é a sucessão na nova empresa. Quem será o CEO da holding será Birman, da Arezzo. De acordo com a fonte, na prática, se trata de uma incorporação do Grupo Soma.
As empresas enviaram fatos relevantes à CVM, confirmando que “há conversas em andamento com a Arezzo e seus acionistas a respeito de possível associação mediante a junção de suas operações e bases acionárias, envolvendo as ações das respectivas companhias e a governança compartilhada do negócio combinado”.
Também foi confirmado que Birman seria o CEO da companhia combinada. “Não há”, diz a nota”no momento, qualquer documento vinculante firmado e, portanto, não se pode confirmar que a operação de fato se realizará”.
Histórico
Seja como for, as intenções de fusão entre as duas empresas não são de hoje. Ainda que, desde 2020, ambas as empresas estavam à caça de marcas famosas para expandir suas respectivas operações, rumores de uma aquisição de uma pela outra se tornaram cada vez mais comuns.
A Arezzo já adquiriu as marcas Reserva e Baw, em 2020 e 2021. Do outro lado, a aquisição mais famosa do Grupo Soma foi a Hering, também naquele último ano.
Naquele mesmo ano, o Grupo Soma valia mais do que a Arezzo, o que dificultava uma operação de fusão. Contudo, o cenário mudou: atualmente, a Arezzo é avaliada em R$ 6,19 bilhões e o Grupo Soma, em R$ 5,32 bilhões.
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
