Eve, da Embraer (EMBR3), revela novos fornecedores para a fabricação de seu ‘carro voador’
Empresas com sede na Alemanha, na França e no Brasil serão responsáveis por janelas, portas e outros componentes estruturais
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3), revelou nesta quarta-feira (5) quem serão os fornecedores globais para a fabricação de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) — ou, popularmente, seu “carro voador”.
A KRD, com sede na Alemanha, fornecerá as janelas de policarbonato personalizadas. A Latecoere, da França, será a responsável pelas portas da aeronave. Já as brasileiras Rallc e Alltec fornecerão componentes estruturais e materiais para fuselagem.
Em comunicado, o CEO da Eve, Johann Bordais, destacou que as parcerias de longo prazo irão abranger todo o ciclo de vida da aeronave, incluindo todos os protótipos, produção, serviços e suporte operacional pós-venda.
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Fábrica em Taubaté
No ano passado, a subsidiária da Embraer anunciou a primeira fábrica de eVTOL. Ela será instalada em Taubaté (SP).
A empresa também iniciou a montagem do primeiro protótipo da aeronave em escala real, que dará sequência ao projeto de testes ainda este ano.
As primeiras entregas do “carro voador” da Embraer estão programadas para 2026.
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A Eve também está desenvolvendo o Vector, um software de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano (Urban ATM) para otimizar e expandir as operações de Mobilidade Aérea Urbana.
Até 2030, a expectativa da empresa é ter 50 mil eVTOLs em operação.
Com isso, a Embraer espera “abocanhar” uma participação de cerca de 30% desse mercado.
Dessas 50 mil unidades, 245 podem operar no Rio de Janeiro. Para São Paulo, a empresa estima uma capacidade de 400 “carros voadores” quando conforme o crescimento do mercado.
Visão otimista
Em seu último relatório, o Santander manteve a visão otimista em relação à subsidiária da Embraer, que vem sendo sustentada desde o anúncio, em fevereiro, dos fornecedores para as asas, controles de voo e outros componentes da aeronave.
O banco também destacou o financiamento de R$ 490 milhões aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a primeira fase do desenvolvimento dessas aeronaves.
Segundo as estimativas dos analistas do banco, a Eve tem a oportunidade de gerar até US$ 102 bilhões em receita neste mercado até 2040.
Entretanto, o Santander afirmou que os investidores precisam considerar o excesso de custos, os riscos de certificação e de financiamento.
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Por ser um projeto complexo, a Eve ainda precisa da aprovação de algumas certificações, além das questões relacionadas à pesquisa e desenvolvimento do eVTOLs.
Por conta disso, a Eve ainda deve operar com fluxo de caixa negativo em US$ 155 milhões em 2024, segundo estimativas dos analistas.
Isso porque a empresa “tem vários estágios de pesquisa e desenvolvimento e certificação para serem concluídos antes do esperado”.
No primeiro trimestre deste ano, a Eve registrou prejuízo líquido de US$ 25,3 milhões, uma redução de 1,84% nas perdas em relação ao mesmo período do ano passado.
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