Dividendos e JCP: JBS (JBSS3) vai distribuir mais de R$ 2 bilhões aos acionistas e não está sozinha — mais empresas pagarão uma bolada juntas
A BRF vai distribuir quase R$ 1 bilhão aos acionistas, enquanto a Unipar anunciou mais de R$ 300 milhões em proventos; confira os prazos
Além da divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a JBS (JBSS3) trouxe boas notícias aos investidores que aguardavam novidades sobre dividendos da companhia — e não está sozinha. Outras empresas também anunciaram uma farta distribuição aos acionistas nesta quarta-feira (13).
O conselho de administração da empresa de frigoríficos anunciou nesta quarta-feira (13) que aprovou a distribuição de mais de R$ 2,2 bilhões em dividendos intermediários.
O valor é referente à conta do saldo das reservas de lucros apurados no balanço patrimonial de dezembro de 2023 e equivale a R$ 1 por ação ordinária, segundo a JBS.
A distribuição veio junto com os resultados da JBS entre julho e setembro, quando a companhia registrou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, uma alta de 571% em relação ao mesmo período de 2023.
A receita líquida foi recorde no período: R$ 110,5 bilhões, um crescimento de 21% ante o terceiro trimestre do ano passado. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) somou R$ 11,94 bilhões, equivalente a uma alta anual de 120,7%.
Além do balanço e dos dividendos, a JBS divulgou ao mercado uma atualização do guidance de receita líquida e do Ebitda ajustado para o exercício de 2024.
Leia Também
Agora, a companhia estima uma receita de R$ 411,873 bilhões, e US$ 77 bilhões considerando as operações globais. A empresa projeta um Ebitda entre R$ 37,019 e R$ 38,147 bilhões.
No guidance anterior, divulgado em setembro, a JBS estimava uma receita de R$ 409,418 bilhões e um Ebitda ajustado entre R$ 33,433 bilhões e R$ 36,233 bilhões para 2024.
- Taesa (TAEE11) no 3T24: companhia divulga resultados abaixo das expectativas e analista afirma que ação não está em bom ponto de entrada; saiba qual é a melhor elétrica para investir
Quem terá direito aos dividendos da JBS?
Terá direito aos proventos quem estiver na base acionária da gigante de alimentos no dia 22 de novembro de 2024, data de corte escolhida pela companhia.
Dessa forma, a partir de 23 de novembro, as ações da empresa serão negociadas “ex-direitos”, passando por um ajuste na cotação referente ao dividendo já alocado.
Então você pode optar por comprar as ações agora e ter direito ao dinheiro ou esperar a data de corte e adquiri-los por um valor menor, mas sem o crédito.
O pagamento dos dividendos será realizado em moeda corrente nacional por meio de crédito bancário e será efetuado em 15 de janeiro de 2025, segundo a JBS.
A companhia informou também que o valor dos dividendos por ação é estimado e poderá sofrer variação em razão de eventual alteração do número de ações em tesouraria.
Além disso, os proventos serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2024.
BRF (BRFS3), Cyrela (CYRE), Unipar (UNIP6) e Marfrig (MRFG3) também anunciam proventos
Além da JBS, outras empresas também anunciaram proventos nesta quarta-feira.
A BRF (BRFS3), por exemplo, vai pagar R$ 946 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), correspondente ao valor bruto de R$ 0,57747488697 por ação. Mas vale destacar que esse é o valor bruto, pois o JCP está sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte.
Terão direito a proventos quem estiver na base acionária da empresa no dia 25 de novembro de 2024. A partir do dia 26, as ações passarão a ser negociadas "ex-direitos".
O pagamento dos JCP será efetuado no dia 05 de dezembro de 2024, disse a companhia.
Já o conselho de administração da Cyrela (CYRE3) definiu a data de pagamento dos dividendos declarados em abril deste ano.
Segundo o comunicado, o montante de R$ 223,7 milhões será distribuído no dia 26 de novembro de 2024. O valor corresponde a R$ 0,5967834311 por ação.
Terão direito ao dividendo declarado os acionistas da companhia na data-base de 25 de abril de 2024. As ações são negociadas “ex-dividendos” desde 26 de abril de 2024.
A petroquímica Unipar (UNIP6) anunciou R$ 300 milhões em proventos, sendo:
- R$ 76 milhões dividendos aos titulares de ações ordinárias, correspondente a R$ 1,96753967760 por ação ordinária;
- R$ 5.271.834,08 em dividendos aos titulares de ações preferenciais classe “A”, correspondente a R$ 2,16429364536 por ação preferencial classe “A”;
- R$ 154.882.774,77 em dividendos aos titulares de ações preferenciais classe “B”, correspondente a R$ 2,16429364536 por ação preferencial classe “B”
Adicionalmente, o conselho da Unipar aprovou a distribuição de dividendos adicionais, no valor bruto total de R$ 62 milhões à conta de reserva de investimentos registrada nas demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2023.
Segundo a companhia, poderão receber os proventos os titulares de ações da Unipar no dia 19 de novembro de 2024. A partir do dia 20, as ações serão negociadas “ex-direitos”. O pagamento dos dividendos será realizado a partir de 29 de novembro de 2024.
Já a Marfrig (MRFG3) aprovou o pagamento de R$ 2,5 bilhões em dividendos, a serem imputados ao dividendo obrigatório do exercício de 2024. O valor corresponde a R$ 2,824256 por ação.
Terão direito ao dividendo as pessoas físicas ou jurídicas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 12 de dezembro de 2024, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive.
As ações da companhia serão negociadas "ex-direitos" a partir de 13 de dezembro de 2024 e o pagamento será realizado em moeda corrente em 26 de dezembro de 2024.
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
