A BYD atropelou a Tesla? Por que a fabricante de carros elétricos de Elon Musk despenca 12% em Nova York
Após os negócios de terça-feira (23), a Tesla apresentou os resultados trimestrais e os investidores não perdoaram; saiba o que preocupa no caminho da norte-americana
Nova York também é conhecida pelo trânsito intenso e, nesta quarta-feira (24), a Tesla encontrou todos os sinais vermelhos pelo caminho. As ações da fabricante de carros elétricos de Elon Musk chegaram a despencar 12% na Nyse, levando a perda acumulada dos papéis TSLA para mais de 10% no ano.
E a roda presa da Tesla tem a ver com a BYD e todas as outras fabricantes de elétricos chinesas — a norte-americana foi forçada a reduzir os preços em nível global, oferecer descontos e incentivos à medida que enfrenta o abrandamento das vendas e o aumento da concorrência, especialmente na China.
Após o fechamento dos negócios de ontem (23), a Tesla informou que a receita automotiva trimestral caiu 7% em relação ao ano anterior, para US$ 19,9 bilhões, enquanto as margens também recuaram.
Os investidores não perdoam o desempenho e castigam as ações da Tesla. Em Nova York, os papéis caem 10%, cotados a US$ 220,83. Por aqui, TSLA34 recuava 8,27%, a R$ 38,85.
- VEJA TAMBÉM: Casa de análise libera carteira gratuita de ações americanas para você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.
Tesla x BYD: a corrida dos elétricos
No final do ano passado, a BYD ultrapassou a Tesla como o fabricante de carros elétricos mais vendido no mundo — a chinesa vendeu 530 mil exemplares no quarto trimestre de 2023, superando assim os 485 mil da empresa de Musk.
Mas a Tesla continua a ser, de longe, o maior vendedor de veículos elétricos nos EUA, embora esteja perdendo participação de mercado para um número crescente de rivais.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Os carros elétricos chineses ainda não invadiram o mercado automotivo norte-americano, mas a linha envelhecida de sedans e SUVs da Tesla, além do impacto dos comentários incendiários e políticos de Musk, estão pressionando os resultados da companhia.
O lucro ajustado de US$ 0,52 por ação da Tesla no segundo trimestre ficou atrás da estimativa média dos analistas de US$ 0,62, de acordo com a LSEG.
Além disso, a margem operacional ajustada da Tesla chegou no nível mais baixo em três anos, caindo para 14,4%, de 18,7% um ano antes — o quarto trimestre consecutivo de retração.
O analista da Empiricus, Enzo Pacheco, lembra que a Tesla vem investindo pesado em projetos de inteligência artificial, com a expectativa de lucrar mais adiante.
“Contudo, não podemos deixar de lado o fato de que a Tesla ainda tem a maior parte de sua receita proveniente da venda de automóveis. E esse último trimestre mostrou novamente a dificuldade que a companhia está tendo nesse mercado, com queda tanto na produção e entregas (-14% e -5%, respectivamente) como no preço médio dos veículos vendidos”, afirma.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É O INVESTIMENTO MAIS SEGURO DO MERCADO HOJE. ENTENDA
Musk: a Tesla está no caminho certo
Com a BYD e outras rivais chinesas pedindo passagem, os investidores passaram a se concentrado em outras áreas da Tesla, incluindo o momento no qual a empresa irá lançar um novo carro para o mercado popular para revigorar a linha de veículos.
Na teleconferência de resultados de ontem, Musk disse que a Tesla está no caminho certo para entregar um novo carro “acessível” no primeiro semestre do próximo ano.
O bilionário também desenhou um mundo no qual os proprietários de Tesla possam autorizar a utilização do seu veículo como parte de um serviço de transporte ao estilo Uber, com os carros conduzindo passageiros de forma autónoma.
*Com informações da CNBC
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social