Por que o fundo imobiliário HCTR11 cai 6% na bolsa hoje e lidera a lista de maiores quedas do IFIX
O FII ainda está apurando se irá distribuir dividendos neste mês após a CVM divulgar um ofício com novas orientações sobre o cálculo dos proventos dos fundos

A semana não começou bem para o Hectare CE (HCTR11). O fundo imobiliário abriu a segunda-feira (9) em forte queda e chegou a tombar mais de 7% na bolsa mais cedo. Por volta das 11h20, ainda operava com um recuo de 6,06%, a R$ 23,73.
O desempenho repercute um comunicado publicado pelo FII na última sexta-feira (9). Na ocasião, o HCTR11 indicou que, em razão de um ofício circular enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao final de novembro, a administradora ainda irá informar se o fundo pagará ou não dividendos neste mês.
O pagamento dos proventos dependerá da apuração do resultado até o sétimo dia útil de dezembro, que corresponde ao dia 10. A administradora diz que comunicará os cotistas se houver resultado a ser distribuído.
O que diz o ofício da CVM?
Vale relembrar que, por lei, os fundos imobiliários devem distribuir 95% do lucro apurado segundo o regime de caixa no semestre. O lucro ou prejuízo contábil não está presente nessa conta — ou seja, eventuais avaliações de imóveis/CRIs que causem alterações na marcação a mercado do portfólio dos FIIs não são consideradas.
O objetivo é que os fundos paguem aos cotistas conforme o seu fluxo de receitas e despesas das operações. Mas a regra já gerou diversas confusões no mercado, com a CVM enquadrando até mesmo o maior FII da B3 com base em divergências sobre a interpretação do cálculo.
Para evitar novos problemas, a xerife do mercado de capitais divulgou no final de novembro um ofício com orientações complementares sobre o tema — o documento que é citado pelo HCTR11 no comunicado da sexta-feira.
Leia Também
No ofício, a autarquia diz que os FIIs podem apurar a distribuição de rendimentos com base exclusivamente no regime de caixa ou de competência, desde que respeitem, em ambos os casos, o percentual mínimo de 95% do Lucro Caixa apurado de forma acumulada.
A CVM reforçou ainda outra diretriz para o cálculo, que deve ser apurado com base na diferença positiva entre o montante do resultado caixa acumulado até o final do semestre corrente e o valor já distribuído até o final do semestre anterior, ambos considerados desde a data da primeira integralização de cotas do FII.
Outro FII zerou dividendos após nova interpretação
A necessidade de considerar o valor acumulado desde a primeira integralização de cotas, contra a interpretação anterior que utilizava a base semestral, já levou outro fundo imobiliário da B3 a zerar a distribuição de dividendos neste mês.
O BlueMacaw Logística (BLMG11) avisou aos cotistas que, de acordo com a nova interpretação, o fundo não apresentou resultado em novembro e, portanto, não poderá distribuir proventos. Com a notícia, as cotas do fundo imobiliário despencaram e registraram a maior queda do IFIX na semana passada.
Para não deixar os cotistas de "mãos abanando", o BlueMacaw Logística propôs uma alternativa: uma amortização extraordinária de capital. Entenda a proposta e veja como votar.
- Você pode se interessar: Analista entrevistado pelo SD Select revela as 5 top picks no setor de FII para comprar agora.
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes