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MERCADOS HOJE

Ibovespa hoje: Com cautela em Wall Street, Ibovespa ignora recuperação do petróleo e cai; dólar sobe a R$ 4,90

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9 de janeiro de 2024
7:17 - atualizado às 18:13

RESUMO DO DIA: A recuperação do petróleo não foi suficiente para impulsionar a bolsa brasileira e afastar a cautela dos investidores.

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,74%, aos 131.446 pontos. Já o dólar terminou o dia a R$ 4,9061, com avanço de 0,74%, no mercado à vista.

Por aqui, o mercado acompanhou a retomada das negociações entre o governo e o Congresso. Ontem (9), em eventos sobre o 8 de janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a articular a medida provisória de compensação da desoneração da folha de pagamentos.

Hoje, o presidente do Congresso e Senado Federal, Rodrigo Pacheco, afirmou que manter a desoneração da folha não será a causa de eventual descumprimento da meta de zerar o déficit fiscal neste ano. Ele disse ainda que a decisão sobre a medida provisória, proposta pelo governo, será tomada antes do fim do recesso parlamentar.

Lá fora, os investidores voltaram as atenções para a política monetária das principais economias. Nos Estados Unidos, há a expectativa dos dados de inflação que serão divulgados na próxima quinta-feira (11).

Confira a seguir o que movimentou os mercados nesta terça-feira (9):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão em queda, na esteira da cautela de Nova York.

Na ponta positiva, as ações a Locaweb (LWSA3) lideraram os ganhos do Ibovespa desde a abertura dos negócios.

A forte alta é uma reação ao relatório do BTG Pactual. O banco considera que os resultados do quarto trimestre sejam "um ponto de inflexão".

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,125,52%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,524,20%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 26,742,57%
CVCB3CVC ONR$ 3,402,41%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,142,39%

Na ponta negativa, as companhias de metalurgia fecharam entre as maiores quedas do Ibovespa, acompanhando o recuo do minério de ferro em meio às incertezas sobre o crescimento da China.

A commodity fechou com baixa de 0,25%, com a tonelada a US$ 138,92, em Dalian.

Confira as ações que mais caíram no Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 22,14-5,22%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,20-4,58%
CSNA3CSN ONR$ 18,39-4,47%
PCAR3GPA ONR$ 3,92-4,16%
CIEL3Cielo ONR$ 4,77-4,02%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou as negociações com queda de 0,74%, aos 131.446,59 pontos.

Com a agenda ainda fraca, os investidores voltaram a monitorar as movimentações em Brasília. O governo já começou a articular nos corredores do Congresso a proposta de compensação à desoneração da folha de pagamentos.

Hoje, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que manter a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores não será a causa de eventual descumprimento da meta de zerar o déficit.

O parlamentar também disse que buscará uma "solução de arrecadação sustentável" e que a decisão sobre a matéria será tomada antes do fim do recesso parlamentar — previsto para em fevereiro.

Além disso, a recuperação do petróleo não foi suficiente para impulsionar os ganhos do Ibovespa, com as ações da Petrobras (PETR4) em tom negativo.

Lá fora, as incertezas sobre a política monetária nos Estados Unidos imperou e repercutiu no mercado acionário brasileiro. Os investidores aguardam a divulgação do dado de inflação, o CPI, na próxima quinta-feira (11).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão sem direção única, com os investidores ainda cautelosos sobre a política monetária dos Estados Unidos.

As incertezas sobre a trajetória dos juros e o caminho que deve ser seguido pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano nortearam, mais uma vez, as negociações em Wall Street.

Confira como fecharam os índices em Nova York:

  • S&P 500: -0,15%, aos 4.756,50 pontos;
  • Dow Jones: -0,42%, aos 37.525,16 pontos;
  • Nasdaq: +0,09%, aos 14.857,71 pontos.

Nasdaq acelerou os ganhos da véspera com a continuidade de alta das ações do setor de tecnologia, com a proximidade do início da temporada de balanços nos Estados Unidos.

ACORDO DE BILHÕES

Uma gigante da tecnologia conhecida por impressoras e computadores agora está disposta a desembolsar bilhões de dólares para entrar no mundo da inteligência artificial (IA). A Hewlett Packard Enterprise (HPE) — a ‘irmã rica’ da HP — está em “negociações avançadas” para comprar a Juniper Networks, de acordo com a Reuters.

O acordo avalia a fabricante de equipamentos de rede em aproximadamente US$ 13 bilhões — equivalente a R$ 63,79 bilhões, nas cotações atuais — e deve ser anunciado ainda nesta semana, segundo a agência.

O negócio ajudaria a reforçar as iniciativas de inteligência artificial da HP, de acordo com um relatório do Wall Street Journal (WSJ).

A HPE atua como uma provedora de serviços em nuvem. A empresa foi criada em 2015, resultado de uma cisão do grupo Hewlett-Packard (HP), que existe há quase um século.

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou as negociações a R$ 4,9061, com alta de 0,74% no mercado à vista.

A moeda norte-americana avançou em meio à continuidade da cautela dos investidores na expectativa de dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil, que devem ser divulgados na próxima quinta-feira (11).

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo enceraram as negociações em alta, com um movimento de recuperação das perdas da sessão anterior.

Os futuros do petróleo Brent, referência mundial, registraram ganhos de 1,93%, com o barril a US$ 77,59, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI terminaram o dia com avanço de 2,07%, a US$ 72,24 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity repercutiu relatos de que a Arábia Saudita reconheceu os esforços dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) em manter a estabilidade dos preços no mercado. Vale lembrar que o país, que é o maior exportador de petróleo mundial, anunciou cortes nos preços do barril para diversos países, entre eles, do continente asiático.

Os conflitos no Oriente Médio seguem sendo monitorados, mas em segundo plano.

Também hoje, os Estados Unidos reduziram as projeções de preço do barril do petróleo. A decisão foi anunciada há pouco pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. O DoE cortou a projeção de preço do barril do petróleo Brent em US$ 1, a US$ 82, em 2024.

ZAMP (ZAMP3) DISPARA NA DESPEDIDA DO NOVO MERCADO

Dona das redes de restaurantes Burger King Popeyes no Brasil, a Zamp (ZAMP3) se despede nesta terça-feira do Novo Mercado da B3, segmento de empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa da bolsa.

A partir de amanhã (10), a ações da companhia passam para o segmento tradicional de listagem, que permite, por exemplo, a emissão de papéis preferenciais (PN), sem direito a voto.

Mas se as ações da Zamp reagiram em forte queda de quase 20% após os acionistas — liderados pelo fundo árabe Mubadala — aprovarem a saída do Novo Mercado, no pregão de hoje os papéis recuperam parte do terreno.

Por volta das 16h55, as ações da dona do Burger King no país disparavam 9,68% na B3, a R$ 5,21.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa entra na última hora de negociações em queda, aos 131 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,105,17%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,514,17%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,152,87%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 26,652,22%
CVCB3CVC ONR$ 3,392,11%

E as maiores quedas do pregão no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 18,38-4,52%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,32-4,45%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,24-4,21%
CIEL3Cielo ONR$ 4,78-3,82%
PCAR3GPA ONR$ 3,95-3,42%

BUSCA POR RENTABILIDADE

Era de se esperar que conflitos geopolíticos — com duas guerras em curso —, juros elevados no mundo inteiro e o temor de uma recessão eventualmente cobrassem seus efeitos — e o cenário de investimentos brasileiro não foi exceção. Com maior aversão ao risco, o último ano marcou uma fuga robusta de investidores dos fundos de investimento.

A indústria de fundos registrou uma saída líquida (saldo entre captações e resgates) de R$ 127,9 bilhões no acumulado de 2023 até dezembro, de acordo com relatório da Anbima. 

Desse total, os fundos de renda fixa, ações e multimercados somaram perdas de R$ 211,1 bilhões — compensados parcialmente pela captação positiva de R$ 66,2 bilhões de produtos estruturados em 2023.

Os resgates refletem a situação macroeconômica e volátil do Brasil e do mundo todo, segundo Pedro Rudge, vice-diretor da Anbima e sócio fundador da Leblon Equities.

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COMPANHIAS METÁLICAS RECUAM EM BLOCO

As companhias de metalurgia e siderurgia operam em queda e lideram a ponta negativa do Ibovespa, acompanhando o recuo do minério de ferro em meio às incertezas sobre o crescimento da China.

A commodity fechou com baixa de 0,25%, com a tonelada a US$ 138,92, em Dalian, na China. Esse foi o terceiro pregão consecutivo de recuo.

Confira o desempenho das companhias do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 22,45-3,90%
CSNA3CSN ONR$ 18,49-3,95%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,29-3,74%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,64-2,48%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,58-2,19%
VALE3Vale ONR$ 73,33-1,27%
JUROS FUTUROS REDUZEM GANHOS

Os juros futuros (DIs) reduziram os ganhos e se aproximam da estabilidade em relação ao fechamento anterior.

A curva de juros acompanha a redução de ganhos nos rendimentos dos Treasurys, após a leilão de títulos nos Estados Unidos.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,019%, depois de avançar 4,053% hoje. Já os de 30 anos, referência para hipotecas no mercado norte-americano, operam a 4,186%, após renovar a máxima intraday a 4,218%.

O movimento da curva brasileira também acompanha o ajuste técnico local, depois de forte avanço nas primeiras horas da sessão com os investidores monitorando a retomada de negociações sobre a proposta do governo que trata sobre as compensações da desoneração da folha de pagamentos.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,11%10,10%
DI1F26DI Jan/269,76%9,72%
DI1F27DI Jan/279,89%9,86%
DI1F28DI Jan/2810,13%10,10%
DI1F29DI Jan/2910,29%10,27%
DI1F30DI Jan/3010,42%10,41%
IBOVESPA AGORA

Mesmo com a redução as perdas nas bolsas de Nova York, o Ibovespa segue em tom negativo acompanhando a cautela internacional, enquanto os investidores aguardam novos dados de inflação nas principais economias do mundo.

A recuperação do petróleo, com avanço de 2%, limita as perdas da sessão.

O Ibovespa cai 0,72%, aos 131.468 pontos.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York reduziram as perdas há pouco, em meio à retração dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys.

Nasdaq retomou o fôlego da sessão anterior, com forte avanço das ações de tecnologia, com destaque de Nvidia.

Confira o desempenho das bolsas em NY:

  • S&P 500: -0,10%;
  • Dow Jones: -0,48%;
  • Nasdaq: +0,22%.
ESTADOS UNIDOS CORTA PROJEÇÃO DE PREÇO DO PETRÓLEO

Acompanhando a recente decisão da Arábia Saudita, os Estados Unidos reduziram as projeções de preço do barril do petróleo. A decisão foi anunciada há pouco pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

O DoE cortou a projeção de preço do barril do petróleo Brent em US$ 1, a US$ 82, em 2024.

Além disso, o departamento projeta o barril a US$ 79 em 2025.

AS AÇÕES QUE DEVEM PAGAR MAIS DIVIDENDOS EM 2024 - PETROBRAS ESTÁ NA LISTA

Ano novo, hora de rever a carteira de investimentos e, para aqueles que investem com foco na geração de renda, talvez caçar novas "vacas leiteiras". Como já é tradição, a consultoria Economatica divulgou, nesta semana, sua lista de ações que devem pagar mais dividendos no ano, com base nas projeções de dividend yield de cada empresa, isto é, retorno com proventos.

O levantamento leva em consideração não só ações do Ibovespa, mas também papéis negociados fora do principal índice da bolsa. Mesmo assim, ficaram entre as prováveis maiores pagadoras de dividendos de 2024 as ações da Petrobras (PETR3; PETR4), que já foram as campeãs de proventos do ano passado.

O dividend yield esperado para os papéis da petroleira pela Economatica é de cerca de 20%, mas a estatal é apenas a vice-líder do ranking. A campeã, segundo a consultoria, deve ser a Mahle Metal Leve (LEVE3), fabricante de autopeças cujas ações não integram o Ibovespa. O retorno com dividendos projetado para a companhia em 2024 é de nada menos que 30%.

Veja o ranking completo da Economatica a seguir, composto por 18 empresas e 21 papéis:

Leia mais.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa encerram o pregão em queda, em meio às incertezas sobre o possível "pouso suave" das economias, que é o controle da inflação sem contração da atividade econômica.

Mais cedo, novos dados da região foram divulgados. A produção industrial da Alemanha teve queda de 0,7% em novembro ante outubro, com ajuste sazonal, segundo a agência de estatística do país Destatis.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa hoje:

  • FTSE 100 (Londres): -0,13%, aos 7.683,96 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,17%, aos 16.688,36 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,32%, aos 7.426,61 pontos;
  • Stoxx 600: -0,17%, aos 477,38 pontos.
WEG (WEGE3) É PRESSIONADA COM EXPECTATIVAS DE BANCO

As ações da Weg (WEGE3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa em reação à revisão de perspectiva do Itaú BBA sobre os resultados da empresa no quarto trimestre.

O banco mantém uma "visão cautelosa" sobre a empresa, com base no desempenho das commodities e a valorização do real frente ao dólar nos últimos três meses de 2023.

"Os indicadores antecedentes, o desempenho das commodities e os dados da Comex apontam para um 4T23 nada animador ou mesmo negativo em termos de receitas e margens", escrevem os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano que assinam o relatório divulgado hoje.

"Além disso, notamos a valorização de aproximadamente 6% do real ante o dólar no quatro trimestre na comparação anual, uma tendência desfavorável para as exportações. Assim, mantemos nossa visão
cautelosa sobre a empresa", diz o relatório.

Os papéis WEGE3 caem 2,33%, a R$ 35,22.

PETROLEIRAS RECUAM

Mesmo com a tentativa de recuperação do petróleo no mercado internacional, as petroleiras estendem as perdas da véspera no Ibovespa.

Apenas 3R Petroleum se mantém em tom positivo, ainda repercutindo dados operacionais divulgados ontem (8) antes da abertura dos mercados.

Confira a cotação das petroleiras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 38,13-0,78%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,79-0,76%
PETR3Petrobras ONR$ 39,37-0,68%
PRIO3PRIO ONR$ 45,72-0,07%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,42+3,84%
LOCAWEB (LWSA3) SOBE 4%

As ações a Locaweb (LWSA3) lideram os ganhos do Ibovespa desde a abertura dos negócios. Há pouco, os papéis avançavam mais de 4%.

A forte alta é uma reação ao relatório do BTG Pactual. O banco considera que os resultados do quarto trimestre sejam "um ponto de inflexão".

"2023 foi um ano difícil para o comércio eletrônico — especialmente para pequenas e médias empresas —," levando a desaceleração do crescimento consolidado da empresa, [...] mas a história no quarto trimestre será diferente, com o crescimento retomando os níveis" esperados pelos investidores, escrevem os analistas Osni Carfi, Carlos Sequeira e Guilherme Guttilla que assinam o relatório.

"Sentimos que a reaceleração do crescimento poderá ser um importante gatilho para as ações, especialmente se acompanhado por uma melhoria na lucratividade significativa e após o enorme desempenho inferior das ações no rali [da bolsa] em novembro e dezembro."

O banco ainda reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 10, uma potencial valorização de 72,4% em relação ao fechamento de ontem (8).

COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a agenda ainda esvaziada e à espera de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o principal índice da bolsa brasileira opera em queda.

O Ibovespa recua 0,74%, aos 131.442 pontos.

O dólar ganha força e sobe 0,48%, a R$ 4,8935.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva em meio à volatilidade nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americana e preocupações com o cenário fiscal brasileiro.

Por aqui, o mercado voltou a monitorar as negociações entre o governo e o Congresso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, se reúnem ainda hoje para discutir a medida provisória de compensação da desoneração da folha de pagamentos.

Lá fora, os investidores se mantêm cautelosos com a trajetória dos juros nos Estados Unidos, com declarações de dirigentes em foco. O mercado também aguarda o CPI, um dos principais indicadores de inflação, que será divulgado na próxima quinta-feira (11).

AERIS (AERI3) DISPARA NA B3

A fabricante de pás eólicas Aeris Energy (AERI3) enfrentou uma série de ventos contrários desde que estreou na B3, em novembro de 2020. Mas um grande negócio anunciado pela companhia deu um sopro de ânimo aos investidores no pregão desta terça-feira.

Isso porque a empresa prorrogou o contrato de fornecimento com a Vestas Wind Systems, um de seus principais clientes, até o fim de 2028. O compromisso anterior entre as companhias valia até 2026.

O negócio faz as ações da Aeris (AERI3) dispararem 10,59% por volta das 11h40 na B3, a R$ 0,94. A empresa vale hoje pouco mais de R$ 1 bilhão na B3.

Com o contrato, a Aeris prevê um aumento no potencial de ordens de fornecimento de pás eólicas em capacidade equivalente a 8,8 gigawatts. Isso significa aumento líquido de receitas de até R$ 7,6 bilhões até o fim do prazo do contrato, de acordo com a Aeris.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Na segunda-feira (8), a Eletrobras (ELET6) iniciou as negociações com o governo Lula sobre a participação da União na companhia.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, comenta o impacto da negociação nas ações da elétrica e o que os investidores podem esperar, caso o governo federal consiga aumentar sua participação na empresa.

O Giro do Mercado de hoje (9) também conta com a participação do analista Paulo Camargo, para comentar o rali do Bitcoin (BTC), que ganhou força com as expectativas de aprovação do 1º ETF de Bitcoin à vista nos EUA.

Acompanhe:

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em tom negativo, com os investidores mais cautelosos na expectativa de dados de inflação que serão divulgado na próxima quinta-feira (11).

  • S&P 500: -0,64%;
  • Dow Jones: -0,77%;
  • Nasdaq: -0,78%.

AÇÃO DE FARMACÊUTICA DESPENCA NA BOLSA DE MADRI APÓS DENÚNCIA DE FRAUDE CONTÁBIL

O Cavaleiro das Trevas conquistou uma legião de fãs em todo o mundo com as suas histórias de descoberta e combate ao crime em Gotham City, como um juramento pessoal para vingar a morte de seus pais, ainda quando era criança. 

Mas, o que nem os leitores e amantes do Batman poderiam esperar aconteceu — e bem distante da cidade fictícia da DC. 

Em Madri, na Espanha, um fundo de hedge — gestão de ativos de proteção como ouro e dólar — que tem o mesmo nome da cidade natal do herói é um dos protagonistas na descoberta de uma possível fraude contábil. 

A Gotham City Research questionou os números dos recentes balanços financeiros da Grifols, uma farmacêutica espanhola que fabrica medicamentos com plasma humano, em relatório divulgado nesta terça-feira (9). 

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5 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE OS ETFS DE CRIPTOMOEDAS

Saudações! Você já ouviu a seguinte pergunta: "Você prefere estar certo ou ganhar dinheiro"? Esse curioso questionamento sempre me faz lembrar do quão fugaz pode ser o mercado de criptomoedas e suas narrativas.

Uma coisa sempre acontece em bull markets, quando o dinheiro é fácil e fundos de venture capital estão, basicamente, jogando dinheiro em projetos que combinam o maior número de palavras da moda: o preço dos ativos se descola do valor real subjacente.

No próximo ano, certamente ouviremos muitas vezes algo do tipo: "A moeda do projeto (insira aqui o nome do projeto), uma startup de IA (Inteligência Artificial) que irá levar IoT para o blockchain utilizando neural networks, é o futuro"!

Embora eu já tenha o ouvido treinado para separar o que é hype do que é fundamento, o fato de que muitos vão fazer um bom dinheiro com oportunidades ligadas a narrativas não deixa de ser verdade.

Leia mais.

TENDA (TEND3) RECUA

As ações da Tenda (TEND3) operam em queda de 4,59%, a R$ 11,44, e figuram entre as maiores quedas da B3.

Os investidores repercutem a prévia operacional da companhia divulgada ontem (8), depois do fechamento dos mercados. Entre os números apresentados, a Tenda somou R$ 2,2 bilhões em vendas líquidas nos nove primeiros meses do ano passado.

Leia os números apresentados nesta matéria.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa recua com exterior e com os investidores voltando a retomar as atenções para Brasília.

Na ponta positiva, Locaweb (LWSA3) lidera os ganhos da abertura repercutindo relatório do BTG Pactual, com expectativas sobre os resultados do quatro trimestre da companhia.

As petroleiras, que operaram entre as maiores baixas na véspera, ensaiam recuperação na esteira do petróleo.

Confira as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 5,972,93%
PRIO3PRIO ONR$ 46,211,01%
PETR3Petrobras ONR$ 39,990,88%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,110,76%
PETR4Petrobras PNR$ 38,650,57%

Em realização, Azul (AZUL4) lidera as perdas da abertura do Ibovespa após subir forte na sessão anterior.

Bradesco (BBDC3) é um dos destaques de baixa após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação neutra para venda dos papéis, com a expectativa de que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) permanecerá abaixo dos níveis históricos.

Confira as maiores baixas da abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,45-2,96%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 28,17-2,46%
CVCB3CVC ONR$ 3,24-2,41%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,93-2,34%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,75-2,32%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,53%, aos 132.423 pontos.

Com a agenda mais esvaziada, os investidores locais tendem a acompanhar o desempenho das bolsas de Nova York na expectativa de divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras negociados em Nova York, operam sem direção única no pré-mercado.

Os ADRs de Vale recuam na esteira do minério de ferro, enquanto Petrobras acompanha a recuperação do petróleo em meio à rumores de comunicado saudita. Vale lembrar que na véspera, o petróleo teve forte desvalorização em reação ao corte nos preços do barril pela estatal saudita, Saudi Aramco, para clientes asiáticos.

Confira o desempenho dos ADRs hoje:

  • Vale (VALE): -0,72%, a US$ 15,17;
  • Petrobras (PBR): +0,43%, a US$ 16,34
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities tenta recuperar as perdas da véspera.

O minério de ferro fechou em leve queda de 0,25%, com a tonelada a US$ 138,92, em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo ensaiam recuperação depois de fechar em baixa acima de 3% na sessão anterior. Hoje, os futuros do Brent sobem 2,38%, com o barril a US$ 77,92.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA TANTAS ELEIÇÕES?

Os investidores globais aguardam ansiosamente os principais dados da semana, marcados para quinta-feira (inflação nos EUA).

No Brasil, é relevante notar que também teremos o aguardado IPCA de dezembro no mesmo dia.

Até lá, temos que nos contentar com uma agenda menos impactante, composta por discursos de autoridades monetárias no exterior, desafios políticos em Brasília e dados da balança comercial americana.

Nesse cenário, os mercados da Ásia e do Pacífico registraram ganhos nesta terça-feira, enquanto os futuros americanos enfrentam alguma pressão nesta manhã.

Os europeus também enfrentam desafios, absorvendo a notícia da queda mais acentuada do que o esperado na produção industrial alemã em novembro e a renúncia da primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, abrindo espaço para uma reforma ministerial no governo de Macron.

Pelo menos algumas commodities estão se recuperando hoje, como evidenciado pelo aumento nos preços do barril de petróleo após a queda de ontem, proporcionando um tom minimamente mais positivo entre os ativos locais.

A ver…

00:37 — Atividade fraca

Aqui, na expectativa pelo IPCA de dezembro na quinta-feira, alguns investidores estarão atentos à prévia do IGP-M, que poderá fornecer indicativos sobre o comportamento recente da inflação.

Enquanto isso, em Brasília, a equipe econômica trava uma batalha pela aprovação da MP da reoneração da folha.

A estratégia da Fazenda parece focar em persuadir os senadores a votarem a pauta, tornando-se um grande ponto de atrito entre o governo e o Legislativo.

As questões fiscais, naturalmente, desempenharão um papel crucial na determinação da trajetória da curva de juros em 2024.

Até o momento, os investidores têm adotado uma postura cautelosa.

Embora o ano ainda esteja no início, olhando para frente, parece inevitável a continuidade dos cortes de juros por parte do Banco Central.

Afinal, tudo indica que a inflação continuará convergindo para algo em torno de 3,5% até o final do ano.

Esse processo, entretanto, não vem sem custos, implicando em uma menor atividade econômica.

Apesar da melhora no emprego e na renda, as perspectivas para o crescimento do PIB nos primeiros meses do ano não são otimistas, com a atividade prevista para permanecer fraca neste primeiro trimestre.

01:22 — Entre semicondutores e aviões

Nos Estados Unidos, as ações encerraram em alta ontem, impulsionadas pelos relatos de que os americanos estão mais otimistas em relação à inflação.

Segundo os dados de Expectativas do Consumidor divulgados pela Fed de Nova Iorque na segunda-feira, os americanos agora preveem que a inflação será de 3% daqui a um ano, a leitura mais baixa em três anos.

Além disso, os consumidores estão antecipando ganhos inflacionários menores do que as projeções anteriores para as perspectivas de três e cinco anos.

Esse otimismo, evidentemente, cria expectativas para o próximo dado de inflação na quinta-feira.

Nesse cenário, o Nasdaq Composite, focado em tecnologia, liderou o mercado ao fechar com um aumento de 2,2% no início da semana, enquanto o Dow Jones Industrial Average registrou um ganho de 0,6%.

A disparidade entre os dois índices é atribuída à queda da Boeing, que caiu mais de 8% um dia após a suspensão dos aviões 737 Max 9 da empresa, devido a uma aterrissagem de emergência na sexta-feira pela Alaska Airlines.

Enquanto a Boeing enfrentava desafios, as notícias positivas eram dominadas pelo setor de semicondutores, especialmente após o anúncio da Nvidia sobre três novos chips gráficos para desktop, equipados com componentes adicionais que permitem aos usuários aproveitar melhor a inteligência artificial em suas máquinas pessoais. Mais uma vitória para as gigantes da tecnologia.

02:15 — Uma quantidade inacreditável de eleições

2024 emerge como um dos anos eleitorais mais significativos da história, abrangendo eleições regionais, legislativas e presidenciais em metade do mundo.

As tensões geopolíticas, inicialmente consideradas como grandes riscos de investimento no início do ano, agora ganham destaque, pois os resultados eleitorais iminentes moldarão o curso dessas pressões, podendo exacerbá-las ou resolvê-las.

Além das eleições para o Parlamento Europeu, aproximadamente 40 eleições ocorrerão, envolvendo 3,2 bilhões de pessoas (41% da população global) e um PIB de US$ 44,2 trilhões (42% do total).

Países como EUA, Índia, Taiwan, México, Indonésia, Paquistão, Reino Unido, Rússia e Venezuela, apesar da confiabilidade variável de seus processos eleitorais, estão no centro desse cenário.

O pontapé inicial acontecerá em Taiwan em 13 de janeiro, com a aguardada eleição presidencial.

Os investidores monitorarão de perto os resultados, pois eles delineiam o tom das relações com a China, que, sob a liderança de Xi Jinping, reiterou a promessa de "reunificação" com a ilha autônoma.

Na Ásia, os indianos irão às urnas em abril e maio, enquanto na Europa, eleições significativas ocorrerão no Reino Unido e, com um grau menor de confiabilidade, na Rússia.

A Ucrânia e Israel enfrentam possíveis adiamentos eleitorais devido a situações como a guerra.

Por último, mas igualmente relevante, na América, tanto os Estados Unidos quanto o México se preparam para importantes processos eleitorais.

Até mesmo a Venezuela realizará eleições, embora, semelhante ao caso da Rússia, a confiabilidade do resultado seja questionável.

Não devemos negligenciar o Brasil, que delineia seu cenário político para as eleições municipais. O ano se configura como um período político emocionante, trazendo consigo implicações globais de grande magnitude.

03:19 — O que os investidores estão acompanhando em 2024?

A etapa final de 2023 não poderia ter sido mais favorável para os mercados de ações em todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o S&P 500 está prestes a atingir sua máxima histórica.

No ano passado, testemunhamos a mais longa sequência de vitórias semanais nos EUA desde janeiro de 2004.

A recuperação prolongada no final do ano se deve, em grande parte, à mudança nas expectativas das taxas de juros para 2024, após o Federal Reserve abrir a porta para cortes nas taxas em sua última reunião do ano.

No entanto, os investidores dificilmente esquecerão o papel desempenhado pela inteligência artificial e pelas ações de tecnologia de grande capitalização no início do ano passado.

Esse tema continuará relevante neste ano, dada a constante inovação.

Outro aspecto crucial de 2023 foi a recessão que nunca se concretizou.

A economia dos EUA permaneceu notavelmente resistente, principalmente devido à robustez dos gastos dos consumidores.

No entanto, espera-se que a recessão ocorra em 2024; afinal, o mercado de trabalho precisa continuar desacelerando para que os ganhos do final de 2023 sobrevivam ao início de 2024. É algo que merece atenção cuidadosa.

04:04 — Um novo rei?

A supremacia no mercado de carros elétricos está passando por uma mudança significativa, com a BYD da China ultrapassando a Tesla e assumindo a posição de maior fabricante mundial de veículos elétricos no último trimestre de 2023.

A BYD registrou a venda de 525.409 veículos elétricos a bateria durante esse período, superando os 484.507 veículos da Tesla, que foram impulsionados por agressivos descontos de fim de ano.

Embora a Tesla ainda tenha liderado anualmente, com a venda de 1,8 milhões de carros elétricos em comparação com os 1,6 milhões da BYD, a notícia é impactante, especialmente considerando a rápida diminuição da participação de mercado da Tesla na China.

A empresa norte-americana enfrenta desafios para manter o ritmo diante da constante atualização dos produtos pelos concorrentes locais.

Independentemente disso, este marco é significativo para uma empresa que se tornou símbolo do domínio chinês no mercado automotivo, especialmente em seu país de origem e cada vez mais no cenário internacional.

A BYD ainda precisa consolidar sua presença global, uma vez que a maioria de suas vendas no último trimestre ocorreu na China, que representa 90% da cadeia global de fornecimento de baterias para veículos elétricos e é o maior mercado automotivo do mundo.

Barreiras como altas tarifas de importação e outros obstáculos impedem sua entrada nos EUA, onde a Tesla mantém uma considerável vantagem.

No entanto, a BYD está claramente ganhando impulso, como evidenciado pela presença crescente de seus veículos nas ruas brasileiras.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,46%, aos 133.425 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista abriu em alta de 0,24%, cotado a R$ 4,8819.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8hBrasilIGP-M do 1º decêndio de janeiro
10hBrasilReunião de líderes do Senado com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, para debater a MP da compensação pela desoneração da folha
10h30Estados UnidosBalança comercial dos EUA
18h30Estados UnidosEstoques de petróleo da API
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

O movimento sugere uma devolução dos ganhos da véspera, quando Wall Street subiu em meio a um alívio nos juros das Treasuries.

Para hoje, os investidores aguardam dados sobre e a balança comercial dos Estados Unidos e discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

  • S&P 500 futuro: -0,30%
  • Dow Jones futuro: -0,30%
  • Nasdaq futuro: -0,43%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta terça-feira.

Os investidores repercutem números fracos da produção industrial da Alemanha enquanto aguardam detalhes sobre o desemprego na zona do euro.

  • DAX: -0,18%
  • FTSE 100: +0,04%
  • CAC 40: -0,16%
  • Euro Stoxx 50: -0,40%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Na ponta negativa, as bolsas de Hong Kong, Seul e Taiwan registraram quedas de 0,21%, 0,26% e 0,21%, respectivamente.

No entanto, as bolsas de Xangai e Tóquio fecharam em alta. Elas repercutiram expectativas de novos estímulos na China e o bom desempenho de Wall Street.

A bolsa chinesa subiu 0,20% e o mercado japonês marcou alta de 1,16%, fechando no nível mais alto em 34 anos.

  • Xangai: +0,20%
  • Hang Seng: +0,27%
  • Kospi: -0,26%
  • Nikkei: +1,19%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DA ALEMANHA FRUSTRA EXPECTATIVAS

A produção industrial da Alemanha em novembro frustrou as expectativas dos analistas.

O indicador recuou 0,7% na passagem de outubro para novembro. Analistas esperavam estabilidade.

Na comparação anual, a produção geral da indústria alemã encolheu 4,8% em novembro.

Enquanto isso, os dados da produção industrial de outubro foram revisados para recuo mensal de 0,3% e declínio anual de 3,4%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Com a agenda local mais esvaziada e Brasília concentrada em eventos sobre o 8 de janeiro, o mercado acionário brasileiro ficou à mercê das movimentações do exterior.

Por isso, o Ibovespa acabou fechando o dia em alta de 0,31%, aos 132.426 pontos. Já o dólar terminou a sessão a R$ 4,9702, com queda de 0,04%, no mercado à vista.

Lá fora, os investidores estiveram em compasso de espera pelos dados de inflação das maiores economias do mundo. Com isso, as bolsas internacionais iniciaram a semana com um certo grau de volatilidade, mas conseguiram sustentar o tom positivo.

Entre os países que divulgam nos próximos dias os índices de inflação estão Estados Unidos, China e também o Brasil.

Ainda no exterior, a decisão da Arábia Saudita de cortar os preços de exportações de petróleo e a cautela sobre a demanda na China pressionaram as commodities.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (8).

RESSACA PÓS-VIRADA

Após uma pausa para um merecido descanso, retomamos nossas conversas semanais nesta terça-feira, início de 2024.

Os primeiros dias do ano transcorreram com uma movimentação mais contida, como era esperado, mas com uma inclinação negativa, corrigindo os excessos de 2023 e antecipando possíveis desafios no novo ano.

A incerteza paira sobre a seguinte questão: o mercado exagerou no rali de fim de ano ou está preparado para mais?

Há uma crescente preocupação com a possibilidade de uma recessão severa nos EUA e novos desafios geopolíticos, especialmente aqueles que começam a se intensificar no Mar Vermelho.

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