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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa ignora Wall Street nas máximas e fecha em queda à espera de Petrobras; dólar cai

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7 de março de 2024
7:21 - atualizado às 18:52

RESUMO DO DIA: O principal índice da bolsa brasileira até tentou retomar os 129 mil pontos com apoio do apetite ao risco dos mercados internacionais, mas a queda do petróleo impediu os ganhos.

O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,43%, aos 128.339 pontos. O dólar seguiu se desvalorizando e fechou a sessão a R$ 4,9337, com baixa de 0,23%.

Por aqui, a agenda teve mais um dia de inércia, com destaque para a participação do diretor de política econômica do BC, Diogo Guillen, em evento.

Ele afirmou que as expectativas de inflação acima da meta, apontados no Boletim Focus, são motivo de preocupação. Além disso, na visão de Guillen, a indicação da Selic terminal poderia trazer "mais ruído do que sinal" para o mercado.

O pregão também foi marcado pela espera dos resultados da Petrobras (PETR4) no quarto trimestre, com o anúncio de pagamentos de proventos aos acionistas. O balanço da estatal será divulgado após o fechamento dos mercados.

Lá fora, os investidores reagiram às falas do presidente do Federal Reserve, (Fed), Jerome Powell, que se apresentou hoje ao Senado. O chefe do BC dos EUA reafirmou a perspectiva de que o afrouxamento monetário deve começar em algum momento neste ano se a economia ajudar, em linha com o dito ontem na Câmara dos Representantes.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros de referência de 4% ao ano na Zona do Euro. Os principais índices europeus encerraram o dia em tom positivo com sinalizações de que a flexibilização dos juros pode começar antes que a inflação atinja a meta de 2% ao ano.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (7):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda na contramão das bolsas em Nova York.

Na ponta positiva,. Yduqs e Localiza lideraram os ganhos beneficiados pela estabilidade da curva de juros futuros brasileira.

Tim avançou com a revisão das estimativas para o período entre 2024 e 2026, com a previsão de remuneração de R$ 12,2 bilhões em proventos aos acionistas.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,663,88%
RENT3Localiza ONR$ 53,173,58%
TIMS3Tim ONR$ 18,562,37%
TAEE11Taesa unitsR$ 35,402,22%
EGIE3Engie ONR$ 40,852,13%

Na ponta negativa, CSN liderou as perdas do pregão com cautela dos investidores com a divisão de siderurgia do grupo, após os resultados do quarto trimestre.

Dexco também recuou em reação aos números do balanço trimestral. O lucro líquido da companhia caiu 10,3% na comparação entre o quarto trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 195,433 milhões.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,85-4,80%
GOLL4Gol PNR$ 2,43-4,71%
DXCO3Dexco ONR$ 7,68-4,12%
PCAR3GPA ONR$ 3,54-4,07%
TOTS3Totvs ONR$ 30,08-3,59%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha em baixa de 0,43%, aos 128.339,76 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira iniciou a sessão em tom positivo e acima dos 129 mil pontos, mas o apetite ao risco durou pouco tempo.

Na expectativa do balanço do quarto trimestre e anúncio de dividendos bilionários, as ações da Petrobras (PETR4;PETR3) caíram mais de 1% e pressionaram o Ibovespa hoje. As perdas, porém, foram limitadas pelo tom positivo das bolsas de Nova York.

Por aqui, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que a preocupação com as expectativas de inflação para 2025 e 2026 não é somente com o nível acima da meta, mas também com o tempo em que elas estão desancoradas.

"Cria um farol apontando para o lado errado e isso vai se perpetuando em reindexação de salários e impacto sobre a definição de preços", disse o diretor, que reiterou que entre os efeitos dessas expectativas desancoradas está a necessidade de juros em nível contracionista.

Guillen participou da 11ª edição do Annual Brazil Macro Conference, organizada pelo Goldman Sachs.

Lá fora, os investidores seguiram reagindo ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que reiterou que o BC dos Estados Unidos deve iniciar o corte de juros antes de a inflação retornar à meta de 2% ao ano.

Além disso, hoje também foi dia de decisão monetária na Europa. O Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros de referência a 4,00% ao ano, no maior nível histórico, mas com sinais de flexibilização dos juros em breve.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York aceleraram os ganhos da véspera, ainda com foco no discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso.

Os índices renovaram as máximas ao longo da sessão, com destaque para o índice S&P 500, que encerrou o dia no maior nível da história.

  • S&P 500: +1,03%, aos 5.157,36 pontos;
  • Dow Jones: +0,34%, aos 38.791,35 pontos;
  • Nasdaq: +1,51%, aos 16.273,38 pontos.

Powell reiterou o discurso — feito ontem na Câmara dos Representantes — no Senado hoje. O chefe do BC dos Estados Unidos disse que o Fed "não está longe" de iniciar o afrouxamento monetário.

Ele voltou a dizer que a autoridade monetária ainda busca mais sinais de que a inflação esá retornando à meta de 2%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha com queda de 0,23%, a R$ 4,9337, no mercado à vista.

A moeda norte-americana perdeu força em mais uma sessão repercutindo declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Durante discurso no Senado, Poweel reiterou as declarações feitas na Câmara dos Representantes na véspera. O dirigente disse que os juros dos Estados Unidos, que estão no maior nível em 22 anos, podem começar a ser cortados neste ano.

"Se a economia se evoluir como esperado, acreditamos que a remoção cuidadosa da postura restritiva da política [monetária] começará no decorrer deste ano", disse Powell aos senadores.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram em baixo, em dia de volatilidade.

Os futuros do petróleo Brent, referência mundial, para maio terminaram a sessão estável a US$ 82,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI, referência para o mercado norte-americano, para abril fecharam com queda de 0,25%, a US$ 78,93 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

WALL STREET EM RECORDE

Os índices S&P 500 e Nasdaq sobem mais de 1% e renovaram, há pouco, o recorde intraday histórico.

S&P 500 opera acima dos 5.100 pontos, enquanto Nasdaq se aproxima dos 16.300 pontos.

O forte desempenho positivo é impulsionado pela perspectiva de que a inflação está desacelerando e o Federal Reserve (Fed) está disposto a iniciar o afrouxamento monetário ainda neste ano, de acordo com as sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell.

OURO RENOVA MÁXIMA HISTÓRICA

O ouro fechou na máxima histórica pelo segundo dia consecutivo, em meio ao enfraquecimento do dólar em reação às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Os contratos mais líquidos do ouro para abril encerraram o dia com alta de 0,32%, a US$ 2.165,20 onça-troy.

MELHOR QUE OZEMPIC? AÇÕES DA NOVO NORDISK DISPARAM COM RESULTADO DE NOVO REMÉDIO PARA EMAGRECIMENTO

A Novo Nordisk não está pronta para sair dos holofotes do mercado de emagrecimento. As ações da empresa voltaram a disparar com o anúncio de resultados promissores dos testes de um novo remédio para perda de peso. E nem é uma caneta.

Os testes iniciais mostraram que o consumo de comprimidos do princípio ativo amicretina ajudam pacientes a perderem mais de 13% do peso em 3 meses. A notícia agradou o mercado e os papéis da companhia beiraram os 10% de alta hoje em Copenhagen.

A euforia não é à toa: os dados desbancam os desempenhos do Ozempic, do Wegovy – ambos da Novo Nordisk – e até mesmo medicamentos de outras farmacêuticas concorrentes. Após o anúncio, a ação de sua principal rival, a Eli Lilly, chegou a cair 1%.

Mais cartas na manga: o novo medicamento da Novo Nordisk

A Novo Nordisk apresenta resultados que chamam a atenção desde 2021, quando a Wegovy passou a ser comercializada nos EUA.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,493,07%
TAEE11Taesa unitsR$ 35,472,43%
RENT3Localiza ONR$ 52,452,18%
TIMS3Tim ONR$ 18,441,71%
RRRP33R Petroleum ONR$ 27,371,45%

E as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,92-4,38%
TOTS3Totvs ONR$ 30,14-3,40%
GOLL4Gol PNR$ 2,47-3,14%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 8,07-3,00%
PCAR3GPA ONR$ 3,57-3,25%
MAIS BANCOS VÃO QUEBRAR? FED FAZ PREVISÃO ASSUSTADORA

Na Idade Média o sal era usado para afastar os maus espíritos — jogava-se nas portas, janelas e chaminés como uma forma de proteger os ambientes. No caso do Federal Reserve (Fed), não há sal que baste para afastar um fantasma bem conhecido do banco central norte-americano: a crise que ronda o setor imobiliário dos EUA

Em uma reprise de 2008 — que ninguém quer assistir —, os clientes do New York Community Bancorp fizeram fila para sacar o dinheiro depositado no banco após relatos na imprensa norte-americana de que o NYCB estava em busca de capital para manter suas operações

Em uma coincidência desagradável, em março do ano passado, uma série de bancos regionais norte-americanos levaram ondas de choque aos mercados e o Fed precisou agir rápido para evitar que o filme da crise financeira de 2008 se repetisse em uma nova roupagem. 

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Fed vê o fantasma e joga sal na porta

O Fed já viu o fantasma da crise bancária rondando por aí. Falando no segundo dia de depoimentos ao Congresso, o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, voltou a falar dos problemas do setor imobiliário nos EUA. 

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GUARARAPES (GUAR3) DISPARA 13%

As ações da dona da Riachuelo, negociadas fora do Ibovespa, lidera os ganhos da B3, com alta de quase 14%.

Os papéis da Guararapes (GUAR3) sobem 13,94%, a R$ 7,12.

A companhia reage aos resultados do quarto trimestre, divulgados ontem (6) depois do fechamento dos mercados.

A Guararapes reportou lucro líquido de R$ 229,7 milhões no quarto trimestre, alta de 124,7% em relação ao registrado no mesmo período de 2022.

Para a XP, o resultado foi positivo, com destaque para a queda nas taxas de inadimplência em relação ao trimestre anterior.

Além disso, na avaliação da corretora, a "administração continua focada em eficiências de custo com uma abordagem conservadora na concessão de crédito, mantendo os níveis de estoque estáveis".

AÇÕES DA HUGO BOSS CAEM 18% NA BOLSA DE FRANKFURT

O setor de varejo de luxo é um dos poucos que são aparentemente “à prova de crises”. Mas a Hugo Boss acabou quebrando esse paradigma nesta quinta-feira (7).

As ações da marca alemã de moda voltada ao público de altíssima renda despencaram 18% na manhã desta quinta-feira (7), na bolsa de Frankfurt. O recuo marca o pior dia de negociação do papel desde 2016. 

A forte queda tem motivo: a previsão de que a companhia não deve cumprir a meta de vendas para 2025, em meio ao enfraquecimento da demanda dos produtos. 

Segundo a Hugo Boss, as vendas devem crescer mais lentamente no próximo ano, uma projeção que parece ir contra o resultado do ano passado. 

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerram o pregão em alta, com a expectativa dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) pode começar a flexibilizar os juros antes que a inflação atinja a meta de 2% ao ano.

  • FTSE 100 (Londres): +0,17%, aos 7.692,46 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,77%, aos 8.016,22 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,71%, aos 17.842,85 pontos;
  • Stoxx 600: +0,99%, 503,16 pontos.

O BCE manteve os juros em 4% ao ano pela quinta vez consecutiva.

HGPO11 SALTA 6% NA B3 COM PROPOSTA PARA VENDER PORTFÓLIO

Depois de mais de um ano sem o assédio de potencial compradores, o CSHG Prime Offices (HGPO11) voltou a ser alvo de uma proposta para vender o portfólio e liquidar o fundo imobiliário.

A notícia provoca uma forte alta para o FII nesta quinta-feira (7). Por volta das 13h31, as cotas subiam 6,25% na B3, a R$ 307,47.

O autor da oferta, que não foi identificado, quer pagar R$ 587,3 milhões pelos dois ativos que compõem a carteira do FII — prédios de escritórios localizados no Jardim Europa, em São Paulo. A soma equivale a R$ 46,1 mil por metro quadrado e está sujeita a uma captação de recursos.

O valor também é superior à fatia que os imóveis representam no patrimônio líquido do fundo, que é de R$ 540,7 milhões, segundo o último relatório gerencial.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa iniciou a sessão em tom positivo e acima dos 129 mil pontos, mas o apetite ao risco durou pouco tempo.

Na expectativa do balanço do quarto trimestre e anúncio de dividendos bilionários, as ações da Petrobras (PETR4;PETR3) caem quase 1% e pressionam o principal índice da bolsa brasileira hoje. As perdas são limitadas pelo tom positivo das bolsas de Nova York.

No índice, as companhias CSN Mineração (CMIN3), CSN (CSNA3), SLC Agrícola (SLCE3), Dexco (DXCO3), Taesa (TAEE11) reagem aos balanços do quarto trimestre reportados ontem (6) depois do fechamento dos mercados.

O Ibovespa cai 0,45%, aos 128.313 pontos.

Já o dólar segue em ritmo de baixa, com recuo de 0,19%, a R$ 4,9357, no mercado à vista. A moeda norte-americana reage, desde a véspera, às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos.

Powell afirmou que o Fed deve iniciar o corte nos juros, que estão no patamar mais alto em 22 anos, ainda em 2024.

A curva de juros futuros brasileira opera estável, mesmo com o avanço nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro norte-americanos, os Treasurys.

REAÇÃO AO BALANÇO: CSN MINERAÇÃO (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 1,35 bilhão no quarto trimestre de 2023, uma alta de 56,02% na comparação com o mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,759 bilhões no período, um avanço de 54,56% na base anual.

Em reação, a CSN Mineração (CMIN3) lidera os ganhos do Ibovespa com alta de 5,19%, a R$ 6,28.

'EMPURRÃOZINHO' DA RECEITA FEDERAL FAZ AS AÇÕES DA TENDA (TEND3) DISPARAREM HOJE

Em um dia no qual as ações da construção civil opera sem direção única na bolsa, a Tenda é destaques com forte alta. Por volta das 12h20 desta quinta-feira (7), os papéis TEND3 avançavam 4,9% na B3, a R$ 11,14.

O combustível para a performance vem diretamente da Receita Federal, que publicou hoje uma instrução normativa para regularizar o Regime Especial de Tributação para Incorporações Imobiliárias do Minha Casa Minha Vida (MCMV).

O chamado RET1, como ficou conhecida a medida no mercado, prevê que a receita proveniente das unidades vendidas na faixa um do programa habiacional tenha uma alíquota efetiva de imposto de apenas 1%. O tributo reúne e reduz as alíquotas de quatro outros impostos federais – IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins.

Os analistas do BTG Pactual ainda querem analisar com calma a instrução para entender como ficam as regras — especialmente para o estoque e a "data de corte" para que o novo imposto comece a valer —, mas já avaliam que a medida é "muito positiva" para as construtoras de baixa renda, que até agora pagavam cerca de 4% em tributos sobre a receita.

Leia mais.

POWELL VOLTA AO CONGRESSO E REPETE ALERTA SOBRE CORTE DE JUROS

O presidente do Federal Reserve (Fed) voltou ao Congresso hoje para o segundo dia de audiência semestral obrigatória e repetiu o recado que mandou no dia anterior ao mercado: os juros não vão cair agora, mas o ciclo de afrouxamento monetário deve começar em algum momento neste ano.

"Se a economia norte-americana evoluir como previsto, o afrouxamento monetário pode começar em 2024", disse Powell aos senadores.

Em Nova York, as bolsas operam em alta enquanto o chefe do Fed responde às perguntas dos legisladores. O Dow Jones subia 0,42%, aos 38.822,71 pontos; o S&P 500 avançava 0,86%, aos 5.148,21 pontos; e o Nasdaq tinha alta de 1,04%, aos 16.198,99 pontos.

Confira as principais declarações de Powell no primeiro dia de audiência no Congresso. O Seu Dinheiro fez uma resumo sobre o que pode acontecer com os juros nos EUA daqui para frente.

GIRO DO MERCADO

COMO DECLARAR OS INVESTIMENTOS NO IMPOSTO DE RENDA

No Giro do Mercado desta quinta-feira (7), a jornalista Paula Comassetto recebe Julia Wiltgen, repórter do Seu Dinheiro, para uma edição especial sobre o Imposto de Renda 2024.

As jornalistas abordam as mudanças para a declaração do IR este ano, quem precisará prestar contas à Receita Federal, e como declarar seus rendimentos.

Saiba quais investimentos são tributáveis, como devem constar em sua declaração, deduções e muito mais no programa de hoje.

Acompanhe:

PRIMEIRO FIAGRO DO BRASIL E OUTROS CREDORES DE CRA DECRETAM VENCIMENTO DO TÍTULO APÓS CALOTE

Depois de alguns meses esperando que o devedor do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) Catilhos regularizasse os pagamentos, os credores do título, incluindo o primeiro fundo de investimento nas cadeias agroindustriais (Fiagro) da B3, decidiram decretar o vencimento antecipado.

Quem divulgou a notícia foi justamente o fundo em questão, o Galápagos Recebíveis do Agronegócio (GCRA11). De acordo com um comunicado enviado ao mercado pelo Fiagro, os credores reuniram-se em assembleia ontem (6) e deliberaram pela medida, que resulta na cobrança imediata do saldo devedor integral do CRA.

"A decisão está fundamentada na tese de que o vencimento antecipado fortalecerá a posição do CRA no processo de cobrança face a devedora, possibilitando a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais, incluindo a eventual excussão das garantias", diz o documento, que relembra que há inadimplência parcial no pagamento de juros e amortização desde o segundo semestre de 2023.

A gestora do GRCA11 explica ainda que as garantias do título incluem a alienação fiduciária de duas fazendas localizadas na região Oeste da Bahia, com índice de cobertura "confortável" em relação ao saldo devedor, e o penhor agrícola sobre as colheitas conduzidas nos imóveis.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda, apesar da alta de Wall Street. O principal índice da bolsa brasileira é pressionado pela queda de 1% dos papéis da Petrobras, na expectativa do balanço do quarto trimestre e anúncio de proventos.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,285,19%
RRRP33R Petroleum ONR$ 27,682,59%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,422,31%
MRVE3MRV ONR$ 7,931,54%
TAEE11Taesa unitsR$ 35,161,53%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 30,20-3,21%
CMIG4Cemig PNR$ 11,68-2,75%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,90-2,33%
DXCO3Dexco ONR$ 7,86-1,87%
VAMO3Vamos ONR$ 8,32-1,54%

Ibovespa renova mínima com queda de 0,37%, aos 128.415 pontos.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York estendem os ganhos da sessão anterior no aguardo ao segundo dia de depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso.

Confira o desempenho de Wall Street após a abertura:

  • S&P 500: +0,65%;
  • Dow Jones: +0,46%;
  • Nasdaq: +0,77%.
FALA, LAGARDE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Largarde, afirmou que a economia continua fraca, com perdas em demanda e competitividade na Zona do Euro — mas a perspectiva é de recuperação.

Largarde dá entrevista coletiva após a decisão do BCE em manter os juros de referência em 4% ao ano pela quinta vez consecutiva.

A dirigente do BCE disse que a Zona do Euro está se retornando à meta de 2%, "mas ainda não estamos lá". Segundo ela, há um processo de desinflação na região, mas não o suficiente para um afrouxamento monetário adiante.

"Nossa política monetária tem mantido condições financeiras apertadas.[...] Precisamos de mais evidências e teremos mais informações em junho, mas não mudaremos de opinião por somente um dado único", afirmou Largarde na entrevista coletiva.

IBOVESPA PERDE FÔLEGO

O Ibovespa inverteu o sinal para queda e se afasta dos 129 mil pontos, com peso de Petrobras (PETR4).

Os investidores operam com cautela sobre os papéis da estatal na expectativa do balanço do quarto trimestre e anúncio de proventos.

O principal índice da bolsa cai 0,19%, na mínima do dia, aos 128.540 pontos.

GOL (GOLL4) VAI AVALIAR CAPITALIZAÇÃO OU "TRANSAÇÕES ALTERNATIVAS" APÓS AZUL SINALIZAR INTERESSE

A recuperação judicial da Gol (GOLL4) ganhou mais um capítulo nos Estados Unidos.

A companhia anunciou nesta quinta-feira (7) um processo competitivo para avaliar as possibilidades de capitalização ou “transações alternativas” em sua reestruturação de dívidas.

A empresa afirmou que o processo competitivo ainda não teve início e deverá ser conduzido pelos assessores financeiros da companhia aérea.

A Gol ainda anunciou que examinará oportunidades apresentadas por potenciais fontes de capital.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa avança aos 129 mil pontos com exterior, em dia de agenda local mais esvaziada e atenções concentradas nos balanços trimestrais.

Na ponta positiva, CSN Mineração, CSN e 3R Petroleum sobem no Ibovespa e figuram como as maiores altas em reação aos resultados do quarto trimestre das companhias, divulgados ontem (6) depois do fechamento dos mercados.

Tim avança com a revisão das estimativas para o período entre 2024 e 2026, com a previsão de remuneração de R$ 12,2 bilhões em proventos aos acionistas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,295,36%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,013,82%
CSNA3CSN ONR$ 17,072,52%
TIMS3Tim ONR$ 18,441,71%
GOLL4Gol PNR$ 2,591,57%

Na ponta negativa, SLC Agrícola é a maior queda também em reação ao balanço do quarto trimestre da companhia.

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,48-4,50%
DXCO3Dexco ONR$ 7,70-3,87%
CMIG4Cemig PNR$ 11,59-3,50%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,50-1,35%
TOTS3Totvs ONR$ 30,81-1,25%
NUBANK AUMENTA RISCO NA CARTEIRA E XP QUESTIONA

De um ano para cá, o Nubank saiu da condição de incógnita a grande estrela do setor financeiro na bolsa. E não é para menos, já que o banco digital apresentou resultados em crescimento acelerado e uma rentabilidade que deixou os concorrentes tradicionais comendo poeira.

Os analistas que cobrem o Nubank hoje são praticamente unânimes sobre as perspectivas para o banco digital, até mesmo aqueles que não recomendam a compra das ações.

Mas a XP decidiu destoar do consenso e publicou um relatório no qual questiona a sustentabilidade dos resultados do banco digital do cartão de crédito roxo.

Nos últimos 12 meses, as ações do Nubank acumulam alta de mais de 130% na Bolsa de Nova York (Nyse). A fintech também possui recibos de ações (BDRs) na B3, com o código ROXO34.

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JUROS NA EUROPA

O Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros na decisão divulgada há pouco. Sendo assim, as taxas continuam a:

  • Taxa de depósitos: 4% ao ano;
  • Taxa de refinanciamento: 4,5% ao ano;
  • Taxa de empréstimos: 4,75% ao ano.

Segundo o comunicado da decisão, os juros devem continuar restritivos por mais tempo, apesar da inflação revisada para baixo — a considerar os preços de energia.

O BCE também divulgou projeções para a inflação. A autoridade monetária espera inflação a 2,6% em 2024; 2,1% em 2025 e; 2,0% em 2026 na Zona do Euro.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,16%, aos 120.090,68 pontos, após a abertura.

Com a agenda local ainda mais esvaziada, as atenções devem ser dividas entre as reações aos balanços trimestrais, o noticiário corporativo e a agenda no exterior.

Entre os destaques das companhias listadas na B3 está a expectativa para o balanço do quarto trimestre de Petrobras, que deve ser divulgado após o fechamento dos mercados hoje.

Lá fora, o Banco Central Europeu (BCE) divulga uma nova decisão de política monetária e nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, volta ao Congresso do país e dá sequência às declarações da véspera.

PETROBRAS ESTUDA COMPRA DE FATIA NA VIBRA

A objeção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à privatização da BR Distribuidora é pública e notória. Ainda antes de retornar ao Palácio do Planalto, ele defendeu a reestatização da empresa, posteriormente rebatizada como Vibra (VBBR3).

Agora, quatro anos depois da privatização da BR Distribuidora durante o governo Jair Bolsonaro, a Petrobras (PETR4) tem planos de comprar uma fatia da Vibra e voltar à distribuição de combustíveis.

O jornal O Globo noticiou em primeira mão nesta quinta-feira (7) que a Petrobras estuda a possibilidade de adquirir entre 20% e 40% da Vibra.

Vale lembrar que em janeiro a Petrobras comunicou à Vibra que não tem interesse em prorrogar o atual contrato de licença de uso de suas marcas pela distribuidora de combustíveis. No entanto, o contrato atual expira somente em 2029.

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ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, acompanhando o apetite ao risco dos investidores após discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, ontem (6).

Somado a isso, Petrobras avança na expectativa pelo balanço do quarto trimestre e consolidado de 2024. Vale acompanha a alta de quase 2% do minério de ferro.

  • Petrobras (PBR): +0,24%, a US$ 16,74;
  • Vale (VALE): +1,04%, a US$ 13,60

MERCADO DE COMMODITIES

As commodities operam sem direção única.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 1,83% e a tonelada cotada a US$ 123,64.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent operam com baixa de 0,42%, a US$ 82,81 o barril.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram em linha de estabilidade em toda a curva, em meio à queda do dólar e e alívio nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Com a agenda local ainda mais esvaziada, a curva brasileira tende a repercutir a agenda internacional, como a continuidade do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Confira o desempenho dos DIS na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,89%9,88%
DI1F26DI Jan/269,71%9,71%
DI1F27DI Jan/279,88%9,90%
DI1F28DI Jan/2810,15%10,15%
DI1F29DI Jan/2910,32%10,34%
DI1F30DI Jan/3010,48%10,49%
DI1F31DI Jan/3110,55%10,57%
DI1F32DI Jan/3210,61%10,62%
DI1F33DI Jan/3310,66%10,67%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O SUPERÁVIT COMERCIAL BRASILEIRO: ERRA QUEM PENSA QUE SÓ EXPORTAMOS NOVELAS

Os mercados globais estão enfrentando um dia ligeiramente mais desafiador comparado ao anterior. Os índices europeus registram queda, antecipando-se à próxima reunião do Banco Central Europeu, que se espera que mantenha as taxas de juro estáveis no patamar recorde de 4% pela quarta vez consecutiva.

Entretanto, espera-se que forneça novos insights sobre a perspectiva econômica da região, com projeções atualizadas que podem justificar a iniciativa de cortes de taxas ainda dentro deste ano.

No mercado de commodities, observa-se uma falta de uniformidade, com o preço do petróleo em declínio enquanto o minério de ferro valoriza.

Essa tendência mais pessimista segue o padrão visto nos mercados asiáticos, que registraram baixas nesta quinta-feira.

Tal movimento foi influenciado por mensagens mistas de autoridades do Federal Reserve dos EUA acerca do futuro das taxas de juros americanas, somado à inquietude gerada pela potencial mudança de política no Banco do Japão.

Os futuros americanos mostram-se divididos, aguardando outro pronunciamento de Jerome Powell. Neste retorno ao público, Powell tem a oportunidade de esclarecer ou distanciar-se dos comentários recentes de Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, que limitou a expectativa de cortes de taxas em 2024 a no máximo dois.

A ver…

00:54 — A arrecadação parece continuar a surpreender…

No cenário econômico brasileiro, destaca-se a divulgação do resultado consolidado do setor público, que deve reafirmar os resultados positivos de janeiro em termos de arrecadação fiscal.

Tudo indica que fevereiro seguirá a mesma tendência, com estimativas preliminares apontando para um aumento nominal de 20% nas receitas líquidas administradas pelo governo central no mês.

Esse crescimento é sustentado pelo desempenho na arrecadação do INSS e pela forte tributação sobre a renda, além de um aumento nas receitas da Cofins, sinalizando uma atividade econômica vigorosa.

De fato, o índice PMI de serviços do Brasil sugere uma perspectiva otimista para o PIB, que pode superar as expectativas.

Com os indicadores de confiança em ascensão, é viável prever um crescimento do PIB brasileiro acima de 2% para este ano, o que contribuiria significativamente para a arrecadação e promoveria uma estabilização na curva de juros.

Além disso, há grande expectativa em torno do anúncio dos resultados da Petrobras, previstos para serem divulgados após o fechamento do mercado de hoje.

Há uma ansiedade palpável para conhecer não só o lucro do quarto trimestre, mas também a possibilidade de um pagamento de dividendos extraordinários.

Nos últimos dias, o presidente da companhia sinalizou que a distribuição de dividendos pode não ser tão generosa quanto o mercado esperava, desafiando a expectativa de cerca de R$ 8 bilhões.

Essa posição reflete o interesse em revisar a política de distribuição de dividendos volumosos adotada pela gestão anterior, uma mudança que até agora tinha se mostrado mais em discurso do que em ação. Resta-nos aguardar para ver se essa nova direção será efetivamente implementada.

01:49 — Um baita superávit comercial

Ontem, o Primeiro-Ministro espanhol, Pedro Sánchez, realizou uma visita a Brasília para um encontro com o Presidente Lula. Durante a reunião, ambos os líderes expressaram otimismo quanto à viabilidade de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, embora nenhuma data específica para a finalização do pacto tenha sido estabelecida.

Independentemente das negociações desse acordo, a balança comercial do Brasil continua apresentando resultados excepcionais.

Em fevereiro, o país registrou um superávit de US$ 5,4 bilhões, marcando um aumento significativo de 111,8% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Este desempenho elevou o superávit acumulado no ano para US$ 11,9 bilhões, um recorde para o primeiro bimestre, com um crescimento impressionante de 145,9% em relação ao mesmo período de 2023.

As principais commodities exportadas pelo Brasil, que incluem petróleo bruto, minério de ferro e soja, viram sua participação nas receitas totais de exportação do país aumentar de 26,5% para 34,7% do primeiro bimestre de 2023 para o mesmo período deste ano.

Juntas, essas commodities geraram US$ 17,54 bilhões em exportações, um aumento de 53,7% em relação aos US$ 11,42 bilhões do primeiro bimestre de 2023.

Notavelmente, o petróleo bruto se destacou nas exportações, mesmo com uma ligeira queda de 1,1% no preço médio durante o período, indicando que provavelmente será um dos principais produtos de exportação do Brasil neste ano.

A solidez das contas externas do Brasil deve contribuir para estabilizar a volatilidade cambial e favorecer a apreciação do Real, desde que não ocorram choques externos significativos.

02:32 — As falas de Powell

Nos Estados Unidos, os mercados acionários vivenciaram um rali na manhã de ontem, recuperando-se das perdas sofridas na terça-feira, embora parte desses ganhos tenha se dissipado ao final do dia.

O primeiro de dois dias de depoimentos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso não provocou grandes turbulências no mercado, e a maioria dos relatórios de lucros divulgados alinhou-se às expectativas.

Destaca-se a volatilidade das ações do New York Community Bancorp, que oscilaram em um intervalo amplo, de US$ 1,70 a US$ 4,40, antes de encerrar o dia em US$ 3,46, representando um incremento de 7,5%. Uma análise mais detalhada deste acontecimento será apresentada posteriormente.

Quanto às declarações de Powell, ele reiterou a possibilidade de cortes nas taxas de juros neste ano e indicou que a inflação não precisa necessariamente retornar a 2% para que haja redução nas taxas. O essencial é que não ocorra uma pausa no processo de desinflação.

Em suma, o Fed adota uma postura de cautela, baseando suas ações em dados concretos.

Os dados de emprego de fevereiro, que serão divulgados nesta sexta-feira, e as informações sobre inflação da próxima semana estão entre os indicadores mais aguardados tanto pelos investidores quanto pelo próprio Fed para definir os próximos passos.

Além disso, um segundo depoimento de Powell ao Congresso está previsto, o qual poderá esclarecer quaisquer dúvidas remanescentes de seu pronunciamento anterior.

Será crucial abordar e possivelmente corrigir as recentes declarações de Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve de Minneapolis, que sugeriu a expectativa de até duas reduções nas taxas de juros em 2024, ou até mesmo apenas uma.

03:27 — O que está acontecendo em NY?

Ao encerrar o mercado ontem, o New York Community Bancorp anunciou ter recebido um aporte de capital superior a US$ 1 bilhão por parte de investidores institucionais. Esse movimento representa um essencial voto de confiança para a instituição.

O banco tem sido um foco de atenção quanto à estabilidade do sistema bancário americano desde o final de janeiro, momento em que reportou perdas inesperadas e incrementou as provisões para enfrentar as perdas no setor de imóveis comerciais.

O NYCB, um importante financiador de proprietários de prédios de apartamentos em Nova York, sujeitos a rigorosas legislações de aluguel, viu uma recepção positiva do mercado à notícia da injeção de capital, com suas ações encerrando o dia com uma alta de 7,5%, após uma queda de até 47% durante a sessão.

Tal volatilidade é emblemática das incertezas do mercado. Antes desse anúncio, a instabilidade se manifestou com uma queda acentuada nos rendimentos dos Treasuries, refletindo as renovadas preocupações sobre a solidez dos bancos regionais americanos.

Este episódio remete à crise dos bancos regionais ocorrida há um ano, quando o Federal Reserve interveio para dar suporte.

De um tempo para cá, porém, o Fed vem reduzindo progressivamente o apoio concedido.

Há preocupações de que esta situação possa culminar em uma nova crise no mercado imobiliário americano, um cenário anteriormente vivenciado e com consequências negativas bem conhecidas.

No entanto, a curto prazo, espera-se que o banco disponha de capital suficiente para aumentar suas reservas, se necessário, trazendo alguma tranquilidade diante das turbulências recentes.

04:13 — Os caminhos para o gigante asiático

Líderes econômicos da China têm defendido enfaticamente o objetivo do país de alcançar um crescimento econômico aproximado de 5% este ano, mencionando também a possibilidade de uma maior injeção de liquidez no mercado.

Pan Gongsheng, presidente do Banco Popular da China, afirmou que existe margem para redução das taxas de reserva obrigatórias para os bancos, facilitando a manutenção de reservas menores por parte das instituições financeiras e estimulando a concessão de crédito.

Por sua vez, Zheng Shanjie, presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, expressou otimismo, considerando a meta de crescimento do PIB como alcançável por meio de esforços determinados.

Essas declarações surgem em um contexto onde a ambiciosa meta de crescimento foi recebida com ceticismo, diante da percepção de que não haveria suporte político adequado – uma desilusão para investidores acostumados com a ausência de ações assertivas nos últimos anos, gerando preocupações de continuidade dessa tendência.

Contudo, as diretrizes recentemente apresentadas para a China revelam iniciativas notáveis. Destaca-se, especialmente, o incremento nos gastos militares, que passarão a ocupar uma fatia maior da economia.

Essa decisão está alinhada com a prioridade do presidente Xi Jinping de assegurar que as forças armadas, sob comando direto do Partido Comunista e não do governo civil, estejam preparadas para conflitos.

O orçamento de defesa verá um aumento de 7,2% este ano, alcançando US$ 232 bilhões, marcando o maior crescimento em cinco anos.

Além disso, um foco substancial será colocado em tecnologia, com o governo central elevando os investimentos em pesquisa científica e tecnológica em 10%, totalizando US$ 51,5 bilhões em 2024.

Tal movimento reflete a determinação do país em liderar em áreas de tecnologia avançada.

Essas ações exemplificam a forma como Xi Jinping tem exercido seu comando sobre a China, seguindo sua visão progressivamente assertiva.

TIM QUER PAGAR R$ 12 BI EM DIVIDENDOS AOS ACIONISTAS NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS

A TIM (TIMS3) está otimista com os próximos anos e quer conquistar investidores com o que os acionistas mais gostam: dividendos. A companhia de telefonia anunciou hoje que pretende pagar até R$ 12 bilhões em proventos nos próximos três anos. 

Em comunicado enviado à CVM, a empresa projeta cenários de crescimento sustentável de receitas de serviços acima da inflação.

Além disso, há expectativas positivas com a expansão do Ebitda (uma métrica usada pelo mercado para avaliar a geração de caixa de uma companhia), com evolução positiva das margens. 

“Esta dinâmica combinada a uma manutenção do patamar de investimentos que se beneficiam da eficiência de novas tecnologias,[...] é um direcionador relevante para o Fluxo de Caixa Operacional da Tim”, destaca o comunicado.

Leia mais.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,22%, aos 130.550 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,17%, cotado a R$ 4,9371.

PETROBRAS (PETR4): VEM DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS POR AÍ?

Faltam poucas horas para a Petrobras (PETR4) divulgar os últimos números referentes a 2023, e as apostas dos investidores sobre o que está por vir no balanço da estatal no quarto trimestre já começam a se empilhar.

Acontece que as principais especulações sobre a petroleira não dizem respeito aos lucros no ano passado — mas sim à distribuição futura de dividendos da companhia, que deve ser anunciada no fim desta noite junto aos resultados do 4T23.

Conhecida por ser uma das grandes “vacas leiteiras” da bolsa brasileira, a Petrobras acionou um alerta entre os investidores que buscam retornos polpudos com proventos no último mês. E tudo pelas declarações recentes do presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Em entrevista à Bloomberg no fim de fevereiro, Prates disse que seria "mais conservador do que agressivo" na distribuição de dividendos. O discurso causou uma forte pressão sobre as ações da petroleira na bolsa brasileira — que chegaram a desabar mais de 5% na B3 naquele pregão.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HoraPaísEvento
00h00ChinaBalança Comercial de fevereiro
05h00ChinaReservas cambiais em fevereiro
08h00BrasilIGP-DI (de fevereiro
08h30BrasilRelação dívida/PIB e balanço orçamentário de janeiro
10h15Zona do EuroDecisão de juros do Banco Central Europeu (BCE)
10h30Estados UnidosPedidos iniciais de auxílio-desemprego
10h30Estados UnidosBalança comercial de janeiro
10h45Zona do EuroColetiva de Imprensa do BCE
12h00Estados UnidosDiscurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
12h30Estados UnidosDiretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva participa de evento com a diretora executivo do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain
13h30Estados UnidosDiscurso de Loretta Mester, membro do Fomc, o Copom americano
23h00Estados UnidosPresidente Joe Biden faz discurso de Estado da União
Fonte: Investing.com

Balanços

NomeTickerHorário de divulgação
Gol Linhas AéreasGOLL4Horário a confirmar
CBACBAV3Horário a confirmar
BK BrasilBKBR3Horário a confirmar
FleuryFLRY3Após o fechamento
Ourofino Saúde AnimalOFSA3Após o fechamento
PetrobrasPETR4Após o fechamento
SYN (ex-CCP)SYNE3Horário a confirmar
Track&FieldTFCO4Horário a confirmar
Fonte: Levantamento Seu Dinheiro
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM SEM FORÇA

O sinal vermelho em Nova York não se sustentou desde a abertura e as bolsas por lá passaram a operar sem sinal único na manhã desta quinta-feira.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas sugerem uma interrupção dos ganhos da véspera enquanto investidores aguardam dados sobre o mercado de trabalho e a balança comercial dos Estados Unidos.

Os participantes do mercado também monitoram o segundo dia dos testemunhos semestrais do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Congresso dos EUA.

Além disso, os investidores repercutem o resgate ao banco NYCB.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,04%
  • Dow Jones futuro: -0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,20%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Eles também seguem atentos ao segundo dia dos testemunhos semestrais do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Congresso dos EUA.

Confira:

  • DAX: -0,13%
  • FTSE 100: -0,22%
  • CAC 40: +0,06%
  • Euro Stoxx 600: +0,20%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em direção única nesta quinta-feira.

As bolsas de Xangai e Hong recuaram 0,41% e 1,27% na esteira de temores com novas sanções dos Estados Unidos à China.

Ainda no território negativo, a bolsa de Tóquio cedeu 1,31%, distanciando-se de seu pico histórico, em meio à expectativa de que o Japão abandonará sua política monetária ultra-acomodatícia em algum momento de 2024.

Já as bolsas de Seul e Taiwan marcaram alta de 0,23% e 1% hoje, acompanhando a alta da véspera em Wall Street.

Confira:

  • Nikkei: -1,31%
  • Xangai: -0,41%
  • Hang Seng: -1,27%
  • Kospi: +0,23%
ENCOMENDAS À INDÚSTRIA ALEMÃ CAEM MAIS QUE O ESPERADO

As encomendas à indústria da Alemanha caíram mais do que o esperado no início de 2024.

O indicador caiu 11,3% na passagem de dezembro para janeiro.

A expectativa era de queda de 6%.

Na comparação anual, as encomendas totais apresentaram recuo de 6% em janeiro.

SUPERÁVIT COMERCIAL DA CHINA CRESCE MAIS QUE O ESPERADO

O superávit na balança comercial da China cresceu mais que o esperado em janeiro e fevereiro de 2024.

Diante dos aumentos de 7,1% nas exportações e de 3,5% nas importações (comparação com o mesmo bimestre de 2023), a China acumulou saldo positivo de US$ 125,16 bilhões nos dois primeiros meses do ano.

Analistas projetavam um superávit comercial de US$ 101 bilhões.

Na China, a balança comercial de janeiro e fevereiro costuma ser divulgada de maneira consolidada para evitar as distorções do feriado prolongado de ano-novo.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A bolsa brasileira tentou zerar as perdas da semana apoiada pela retomada de apetite ao risco do exterior, mas o fôlego não foi suficiente.

O Ibovespa fechou em alta de 0,62%, aos 128.890 pontos. Já o dólar perdeu força e terminou o dia em baixa de 0,21%, a R$ 4,9453.

Entre os hedges, o ouro alcançou a máxima história, a R$ 2.150,30 a onça-troy.

Por aqui, os investidores repercutiram a produção industrial de janeiro, que veio em linha com o esperado, além de dados comerciais do governo federal. Em fevereiro, a balança comercial teve superávit de US$ 5,447 bilhões, levemente abaixo do consenso de mercado.

Contudo, o noticiário local ficou em segundo plano em detrimento da agenda gringa. Lá fora, as atenções ficaram concentradas nas falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso norte-americano.

No depoimento, o chefão do Fed afirmou que as taxas de juros "provavelmente" já atingiram o pico e que há espaço para corte ainda neste ano.

Dados de emprego no setor privado e o relatório Jolts, que vieram abaixo do esperado, também foram destaque do dia, além da publicação do Livro Bege, um relatório do Fed sobre as condições econômicas das 12 principais regiões dos EUA.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (6).

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