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Laisi Rocha
PERDEU, OZEMPIC?

Nova “caneta emagrecedora” é mais eficaz que o Ozempic para perda de peso, sugere estudo  — mas nem a fabricante do medicamento recomenda o uso para este fim

Ainda que tenham composições diferentes, o Mounjaro funciona de forma semelhante à do Ozempic; veja o que o torna mais eficaz

Laisi Rocha
28 de novembro de 2023
14:05 - atualizado às 10:08
Mounjaro, medicamento rival do Ozempic
Mounjaro, medicamento rival do Ozempic - Imagem: Getty Images/Divulgação/Montagem Seu Dinheiro

Em novembro de 2022, quando Elon Musk revelou em um post no X, antigo Twitter, que a ‘estrela’ do seu emagrecimento foi um remédio para tratar a diabetes tipo 2, também conhecido pelos nomes comerciais Ozempic e Wegovy, possivelmente nem imaginava a fama que o medicamento ganharia.

Após a pequena frase publicada por Musk, “Jejum + Ozempic / Wegovy + nenhuma comida saborosa perto de mim”, diversos influenciadores aderiram ao “tratamento” e compartilharam o antes e o depois nas redes sociais, em especial, no TikTok. Inclusive, na plataforma, a #Ozempic já alcança a marca de 1,3 bilhão de visualizações.

Mas este mercado de “canetas emagrecedoras”, até então dominado pelo Ozempic, ganhou um novo player em setembro, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do medicamento injetável Mounjaro para o tratamento da diabetes tipo dois.

Agora, um estudo publicado na segunda-feira (27) pela Truveta Research aponta que há um novo vencedor na disputa pela maior eficácia no tratamento de adultos com sobrepeso ou obesos: o Mounjaro

Segundo a pesquisa, que compilou e analisou dados de pacientes de um conjunto de sistemas de saúde, as pessoas que tomaram o medicamento fabricado pela Eli Lilly, o Mounjaro, mostraram-se mais propensas a perder 5%, 10% e 15% do seu peso corporal em geral após três meses, seis meses e um ano, respectivamente, na comparação com pacientes tratados com o Ozempic, fabricado pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk.

É seguro usar Mounjaro ou Ozempic para perder peso?

É importante dizer que, apesar de não serem fabricados com o intuito de causar emagrecimento, ambos os medicamentos aprovados para o tratamento de diabetes tipo 2 vêm sendo usados de forma off label — isto é, fora das recomendações da bula — para o tratamento do sobrepeso e obesidade.

Afinal, como as canetas auxiliam na regulação do apetite e aumentam a saciedade, parte dos pacientes apresentou perda de peso considerável como efeito colateral da medicação. 

Um porta-voz da Eli Lilly afirmou que a farmacêutica não promove nem incentiva o uso off label de nenhum dos seus medicamentos e disse que o novo estudo não foi patrocinado pela empresa.

Mesmo assim, o site oficial do Mounjaro destaca, em grandes letras roxas, o efeito de perda de peso causado pelo medicamento.

Um porta-voz da Novo Nordisk também afirmou que a empresa não estava envolvida no estudo da Truveta Research.

  • VEJA TAMBÉM: 'BATALHA' ENTRE OZEMPIC E MCDONALDS: REMÉDIO DE EMAGRECIMENTO PODE DERRUBAR AS AÇÕES DO FAST FOOD?

Qual a diferença das “canetas emagrecedoras”

Ainda que tenham composições diferentes, o Mounjaro funciona de forma semelhante à do Ozempic. Ambos são injeções semanais que diminuem o apetite por meio da ativação contínua de alguns hormônios no intestino.

O Ozempic e o Wegovy, produzidos pela Novo Nordisk, tem como princípio ativo a semaglutida. A substância replica o hormônio GLP-1, responsável pelo aumento da sensação de saciedade e pela redução dos níveis de açúcar no sangue.

No caso do Mounjaro, a tirzepatida atua nos receptores de dois hormônios produzidos no corpo, o GLP-1 e o GIP, ambos com o mesmo propósito.

Essa abordagem dupla faz com que o Mounjaro e o Zepbound, seu equivalente, tenham um efeito melhorado na regulação dos níveis de açúcar no sangue e do apetite.

Isso, segundo especialistas, pode resultar em uma perda de peso mais significativa do que a causada por remédios que contém apenas o GLP-1. 

No estudo de fase final da Eli Lilly, por exemplo, feito com mais de 2.500 adultos com obesidade, mas sem diabetes, foi observado uma perda de cerca de 16% do peso corporal naqueles pacientes que tomaram 5 miligramas de Zepbound durante 72 semanas.

Doses mais altas, de 15 miligramas, foram associadas a uma redução de peso ainda maior, de 22,5%, em média.

Resultados do novo estudo sobre Mounjaro e Ozempic

Para realizar o estudo, a Truveta Research avaliou dados de cuidados de saúde de em média 18.000 adultos com obesidade ou excesso de peso e que iniciaram o tratamento com Ozempic ou Mounjaro entre maio de 2022 e setembro de 2023.

Cerca de 52% dos pacientes analisados são diagnosticados com diabetes tipo 2.

As reduções no peso corporal foram “significamente maiores” para aqueles que tomaram Mounjaro, segundo a Truveta Research. 

A constatação dos pesquisadores foi de que os pacientes tratados com Ozempic tinham três vezes menos probabilidade de perder 15% do peso corporal do que os que tomavam o Mounjaro.

Enquanto isso, a probabilidade de atingir 10% de perda de peso era 2,6 vezes maior para quem tomava o medicamento produzido pela Eli Lilly.

Em três meses, enquanto as pessoas que ingeriram Ozempic perderam 3,6% do peso, as que tomaram Mounjaro perderam 5,9%.

Após seis meses de pesquisa, os adultos que utilizaram o medicamento da Eli Lilly perderam 10,1% do peso, enquanto os que fizeram uso do da Novo Nordisk perderam 5,9%.

Já em um ano, os pacientes que tomaram Mounjaro perderam 15,2% do peso, enquanto aqueles que tomaram Ozempic perderam 7,9%.

*Com informações da CNBC.

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