Banco eleva preço-alvo para o Nubank — mas explica por que você não deveria se animar (tanto) com as ações
Apesar do aumento do target de US$ 12,80 para US$ 15, a nova cifra implica um potencial de valorização de apenas 5% em relação ao último fechamento

O Bank of America (BofA) acaba de revisar para cima o preço-alvo para o Nubank. No entanto, os analistas revelaram por que você não deveria se animar tanto assim com as ações da fintech.
Afinal, o próprio BofA manteve uma recomendação neutra para os papéis do banco digital listados em Wall Street.
- Nem Itaú (ITUB4), nem Nubank (ROXO34): a ação deste banco de investimentos small cap que pode saltar até 32%, segundo o BTG Pactual
E apesar do aumento do target de US$ 12,80 para US$ 15, a nova cifra implica um potencial de valorização de apenas 5% em relação às cotações do último fechamento.
Ou seja, trata-se apenas de uma atualização para refletir os atuais patamares de preço das ações, hoje negociadas na casa dos US$ 14.
Vale lembrar que a fintech também possui BDRs (depósitos de ações) listados na B3 sob o ticker ROXO34.
Nubank (ROXO34) com pouco espaço para valorização
Para o BofA, o Nu oferece uma “forte proposta de valor em comparação com os pares de neobancos e players tradicionais e tem ampla pista para crescer na América Latina devido aos seus custos de aquisição de clientes excepcionalmente baixos”.
Leia Também
No entanto, após a forte valorização em 2024, o Nubank possui um “valuation premium” e um potencial limitado de novos ganhos, segundo os analistas.
Desde o início do ano, as ações do Nu subiram em torno de 75% em Nova York, enquanto os BDRs avançaram cerca de 98% na B3 no mesmo período.
Nas contas dos analistas, o Nubank hoje é negociado a múltiplos de 25 vezes a relação preço sobre lucro (P/L) e de 10,2 vezes o preço da ação sobre o valor contábil por ação (P/B, price to book value).
Já o valor de mercado do banco do cartão roxo chega a US$ 68 bilhões e lidera todas as empresas financeiras na América Latina.
“Enquanto isso, outras empresas financeiras de alto crescimento em mercados emergentes são negociadas em múltiplos de 6 a 8 vezes P/B, com valores de mercado significativamente inferiores aos dos principais bancos nas regiões”, afirmaram os analistas.
As linhas do balanço do 2T24 que acionaram um alerta entre os analistas
Na avaliação do Bank of America, o balanço do Nubank no segundo trimestre continha “tendências operacionais positivas que apoiaram a tese dos otimistas”, mas também expuseram tendências negativas.
Do lado positivo, o lucro líquido permaneceu em tendência de alta, apoiada pela sólida geração de receita e ganhos de eficiência.
Essa combinação levou a rentabilidade do Nubank, medida pelo ROE, a um novo recorde no 2T24.
No entanto, os temores dos analistas foram confirmados com o aumento da inadimplência entre abril e junho, com o índice NPL acima de 90 dias dos clientes do Nubank a 7%. Por outro lado, a inadimplência de 30 dias caiu para 4,5%.
“O índice NPL continuou a se deteriorar em ritmo acelerado, ao contrário das tendências do setor. O negócio principal no Brasil está desacelerando — o crescimento no número de cartões desacelerou significativamente, e o crescimento dos empréstimos com rendimento de juros está alcançando o crescimento geral dos empréstimos”, afirmou o BofA.
- ‘Sinal amarelo’ para Nubank (ROXO34)? Entenda por que o BTG Pactual manteve recomendação neutra após o 2T24 da fintech
Além disso, o enfraquecimento do real frente ao dólar neste ano realçou a vulnerabilidade do Nu aos movimentos cambiais, segundo os analistas.
Apesar do resultado misto no 2T24, o Bank of America manteve praticamente inalteradas as estimativas de lucros do Nubank para este ano e 2025, a US$ 2,0 bilhões e US$ 2,9 bilhões, respectivamente.
“Enquanto nossas estimativas aumentaram em real, nossas estimativas em dólar foram impactadas negativamente por uma previsão mais fraca para a moeda brasileira, de R$ 5,50.”
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista