🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Estadão Conteúdo

Novos títulos e funcionalidades

Sem fiador: investimento no Tesouro Direto servirá de caução para aluguel e garantia de empréstimos

Com o intuito de popularizar o Tesouro Direto, equipe econômica também prepara títulos públicos para educação e até vaquinhas

Estadão Conteúdo
27 de abril de 2023
11:20 - atualizado às 11:00
Aplicativo do Tesouro Direto
Aplicativo do Tesouro Direto. - Imagem: Shuttertstock

Com o intuito de popularizar o Tesouro Direto, a equipe econômica prepara um pacote de novos produtos que será lançado em julho.

A ideia, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), é que títulos públicos sejam usados em garantias de financiamento e como caução de aluguel, por exemplo.

Também está previsto o lançamento de papéis para produtos específicos, como os de estímulo à educação, cartões-presente e até as populares "vaquinhas".

Além disso, o título poderá ser usado como diferencial para empresas reterem profissionais por meio de contrapartida à aplicação em títulos destinados aos filhos dos empregados.

"Estamos colocando muita prioridade no programa Tesouro Direto e vamos lançar um pacotão de coisas muito bacanas para popularizá-lo, criar um contexto para que cheguem à baixa renda", disse Ceron.

Além do impacto para as famílias, estão previstas medidas para fomentar de forma "gigantesca" a política pública. Ainda esta semana, Ceron terá reuniões com a B3, plataforma em que os títulos são negociados, para acertar os detalhes sobre como serão os formatos dos novos produtos.

Leia Também

"Temos os títulos como prioridade zero e devemos lançar as novidades em julho, com a comercialização, a batida do martelo na B3, prevista para agosto", disse.

Em março, os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,8 bilhões - um recorde mensal -, e o estoque é de R$ 110 bilhões. Do total de 23,7 milhões de pessoas que já investiram nesses títulos ao longo das duas décadas de existência, 2,1 milhões têm contas ativas.

"Depois de 20 anos de existência, o Tesouro Direto cresceu muito, mas ainda está muito aquém do potencial. Vamos dar um empurrãozinho", comentou.

  • Já sabe como declarar seus investimentos no Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro elaborou um guia exclusivo onde você confere as particularidades de cada ativo para não errar em nada na hora de se acertar com a Receita. Clique aqui para baixar o material gratuito.

Garantia de empréstimos e caução para aluguel, no lugar de um fiador

Entre as frentes que serão abertas, está a de poder usar os títulos para financiamentos bancários e para a compra de automóveis, entre outros. "Se eu já tenho Tesouro Direto para minha aposentadoria, posso usar os títulos como garantia. Isso ajudaria a reduzir os custos", previu Ceron.

Os papéis também poderão ser usados como caução no aluguel. Atualmente, o locatário precisa encontrar um fiador ou deixar algum período do aluguel depositado antecipadamente. Neste caso, o dinheiro fica parado, sem rendimentos.

A intenção, de acordo com o secretário, é que fintechs encontrem soluções para lastrear este tipo de produto. As próprias imobiliárias ou as seguradoras poderiam também oferecer a alternativa a seus clientes que tenham títulos públicos.

Além dos casos em que os investimentos servem como ponto de partida para outras operações, há a intenção de estimular o hábito da poupança. Após a boa recepção ao Renda+, de aplicações para a aposentadoria, o governo trabalha para lançar um título voltado ao ciclo educacional, em especial para o período universitário.

VEJA TAMBÉM - Fugi do país para escapar de uma montanha de dívidas, meus credores podem me perseguir?

Confira o episódio desta semana do quadro A Dinheirista, em que a repórter Julia Wiltgen resolve esse e mais casos cabeludos envolvendo dinheiro. Confira:

Novo título público com foco em educação

Uma das ideias é a de um papel com vencimento de três a 18 anos voltado para pais que queiram se programar para pagar pelo menos parte dos custos com a universidade. Assim, mesmo quem conta com um filho no ensino médio teria como começar a economizar. "Está claro que, quanto mais tempo de acumulação, melhor."

Diferentemente dos títulos tradicionais, que podem realizar pagamentos todos os meses, o retorno ocorrerá com parcelas fixas num período de quatro a cinco anos, durante o tempo da faculdade.

"É uma forma de ir poupando. Como a taxa de juro é a mesma do mercado, é bem atrativa, então gera mais rentabilidade do que poupança, por exemplo", comparou Ceron. Se o jovem acabar sem frequentar uma faculdade, os recursos poderão ser sacados da mesma forma.

O secretário disse que prevê usar títulos como este para fomentar programas de políticas públicas, com incentivos, por exemplo, para alunos da rede estadual. O gestor poderá comunicar que alunos que concluírem o ensino médio, por exemplo, poderão receber recursos do governo local, que terá adquirido os papéis do Tesouro. A expectativa é a de que, com iniciativas como esta, possa se quebrar o ciclo de pobreza de uma geração a outra.

Ceron disse que a secretaria trabalha em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que conta com um estudo sobre como incentivos como esse não apenas ajudam o desempenho escolar, mas também colaboram para diminuir a evasão escolar, já que muitos estudantes passam a ter um horizonte.

"A ideia é popularizar muito mesmo o Tesouro Direto, e queremos que todas as crianças tenham um cadastro no programa", afirmou Ceron. O secretário lembrou que é possível comprar papéis a partir de R$ 30,00.

Leia também

Vaquinha no Tesouro Direto

Outra forma de poupança seria por dois outros tipos de produtos. Um é um "gift card" (cartão-presente) para amigos, parentes ou mesmo crianças. Outro é por investimento coletivo dentro de uma família, por exemplo.

"Pais, padrinhos, tios e avós podem criar um 'funding' (reserva) para o ciclo universitário", disse, explicando que aplicações por meio de débito automático serão opções disponíveis.

Mais um formato em desenvolvimento é o de contrapartida de empresas em aplicações que seus funcionários possam fazer no Tesouro Direto para investimentos com foco nos filhos.

"Isso terá um apelo gigantesco nas empresas, não tenho dúvidas. Isso deve aumentar o engajamento do funcionário com a empresa, pois o apelo é ainda maior do que com um modelo similar já feito atualmente para a previdência", comparou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TAXAÇÃO GERAL

Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única

9 de junho de 2025 - 11:59

Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações

COMPENSAÇÃO DO IOF

Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas

9 de junho de 2025 - 10:36

Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda

RENDA FIXA

Neon lança CDB que rende até 150% do CDI, de olho em novos clientes; veja como investir

4 de junho de 2025 - 15:49

Os Certificados de Depósito Bancário tem aporte mínimo de R$ 100; promoção será válida por dois meses

MAIS UMA

Petrobras (PETR4) está considerando emitir R$ 3 bilhões em debêntures incentivadas, isentas de imposto de renda

26 de maio de 2025 - 19:41

Oferta da estatal seguiria outra oferta bilionária de dívida anunciada na semana passada, a da Vale

EMISSÃO BILIONÁRIA

Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures isentas de imposto de renda com retorno inferior ao dos títulos públicos

22 de maio de 2025 - 20:31

Com isenção, porém, papel deve se manter atrativo em relação aos títulos Tesouro IPCA+; oferta será restrita a investidores profissionais

COLHER DE CHÁ

CMN reduz prazo de carência de LCIs e LCAs de nove para seis meses, mas fecha um pouco mais o cerco a CRIs, CRAs e CDCAs

22 de maio de 2025 - 19:22

Órgão afrouxa restrição imposta em fevereiro de 2024 a LCIs e LCAs, mas aperta um pouco mais as regras para outros títulos isentos de imposto de renda

SIMULAÇÃO

Vencimento de Tesouro IPCA+ paga R$ 153 bilhões nesta semana; quanto rende essa bolada se for reinvestida?

15 de maio de 2025 - 7:30

O Seu Dinheiro simulou o retorno do reinvestimento em novos títulos Tesouro IPCA+ e em outros papéis de renda fixa; confira

CRÉDITO PRIVADO

Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?

12 de maio de 2025 - 15:17

Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje

NOVO AUMENTO

Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%

7 de maio de 2025 - 19:15

Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta

O QUE COMPRAR

Onde investir na renda fixa em maio: Tesouro IPCA+ e CRA da BRF são destaques; indicações incluem LCA e debêntures incentivadas

6 de maio de 2025 - 18:30

Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos recomendam comprar na renda fixa em maio, especialmente entre os ativos isentos de IR

OBRIGADO, TRUMP!

Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal

6 de maio de 2025 - 12:58

Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil

NOVOS FORMATOS

Criptoativos de renda fixa: tokens de crédito privado oferecem retorno de até CDI+4% ao ano; é seguro investir?

4 de maio de 2025 - 9:02

Empresas aproveitam o apetite do investidor por renda fixa e aumentam a oferta de criptoativos de dívida, registrados na blockchain; entenda os benefícios e os riscos desses novos investimentos

DINHEIRO NO BOLSO

Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos

1 de maio de 2025 - 16:37

O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação

VALE O RISCO?

CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário 

15 de abril de 2025 - 19:26

Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam

O PAÍS DA RENDA FIXA

As empresas não querem mais saber da bolsa? Puxada por debêntures, renda fixa domina o mercado com apetite por títulos isentos de IR

15 de abril de 2025 - 14:32

Com Selic elevada e incertezas no horizonte, emissões de ações vão de mal a pior, e companhias preferem captar recursos via dívida — no Brasil e no exterior; CRIs e CRAs, no entanto, veem emissões caírem

VALE A PENA?

Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA

9 de abril de 2025 - 18:35

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual

ONDE INVESTIR

Renda fixa para abril chega a pagar acima de 9% + IPCA, sem IR; recomendações já incluem prefixados, de olho em juros mais comportados

9 de abril de 2025 - 8:12

O Seu Dinheiro compilou as carteiras do BB, Itaú BBA, BTG e XP, que recomendaram os melhores papéis para investir no mês

NEM QUE ME PAGUE

CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto

7 de abril de 2025 - 17:48

Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas

ABAIXO DO PREÇO

O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa

3 de abril de 2025 - 14:53

Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”

REDUÇÃO DE RISCO?

Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora

2 de abril de 2025 - 19:13

O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar