Positivo (POSI3) dispara 16% após balanço do 4T22, mas analistas veem espaço para muito mais; veja as projeções para as ações
Lucro da empresa de produtos de tecnologia aumentou 227,1% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior
As engrenagens parecem estar girando a todo o vapor para a Positivo Tecnologia (POSI3) desde que a companhia divulgou os números do balanço do quarto trimestre de 2022, na noite de terça-feira (21).
O lucro líquido ajustado da companhia disparou 227,1% na comparação com o ano anterior, encerrando o último trimestre de 2022 em R$ 136,9 milhões. Segundo a empresa, o desempenho é resultado da expansão dos negócios da companhia e maior diversificação entre os negócios, além da menor dependência de consumo e projetos mais complexos.
A receita líquida chegou a R$ 1,26 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, equivalente a um aumento de 17,9% na relação anual. Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização, em português) ajustado cresceu 161,8% na mesma base de comparação, a R$ 241,5 milhões.
O mercado reage de forma eufórica aos números. Por volta das 16h desta quarta-feira (22), as ações POSI3 subiam 15,93%, negociadas a R$ 7,64 o papel. Mas acabaram perdendo um pouco da força e encerraram o dia com ganho elevado, porém um pouco menor, de 13,51%, a R$ 7,48.
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O que dizem os analistas sobre Positivo (POSI3)
A disparada das ações hoje pode ser apenas o começo, de acordo com o BTG Pactual. Os analistas do banco têm recomendação de compra para os papéis POSI3.
O banco fixou o preço-alvo de R$ 17,00 para a ação nos próximos 12 meses, o que implica em um potencial de alta de 157,9% em relação ao fechamento do último pregão, de R$ 6,59.
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Na visão dos analistas, apesar das condições macroeconômicas mais difíceis, a Positivo possui um valuation atraente e barato ao mesmo tempo em que oferece oportunidades com instituições públicas e novos fluxos de receita.
A tese mais positiva do BTG tem base em três pilares fundamentais. O primeiro tem relação com a posição de liderança da empresa no nicho de baixo custo para computadores e celulares.
Os analistas ainda ressaltam a liderança em contratos com instituições públicas, com mais de R$ 5,7 bilhões em leilões públicos a partir do quarto trimestre.
Além disso, os projetos adicionais de diversificação de fontes de receita mantêm a tese do banco, como os investimentos em inteligência artificial, o Positivo as a Service e em servidores.
Preocupações à vista
A XP também recomenda a compra das ações da Positivo (POSI3), com preço-alvo de R$16 por ação para o final de 2023. O valor equivale a um potencial de alta de 142,8%.
Mesmo com a visão positiva, os analistas da corretora apontam que, apesar da boa dinâmica operacional, o resultado da companhia foi ofuscado pela deterioração no capital de giro e projeções mais tímidas.
“A empresa continua a se beneficiar de sua crescente diversificação, compensando a desaceleração do segmento de consumo”, afirmaram os analistas, em relatório.
Apesar de indicadores como receita líquida e margem Ebitda terem ficado em linha com as expectativas dos analistas, a XP destaca preocupação com o endividamento da Positivo. “Como indicado pela diretoria ao longo do último ano, a empresa iniciou seu processo de desalavancagem. No entanto, a dívida líquida aumentou para R$ 1,1 bilhão no 4T22.”
Por fim, vale ponderar que, apesar da forte alta de hoje, as ações da Positivo ainda acumulam perda de mais de 40% nos últimos seis meses na B3.
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Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
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