Um Porto (mais) seguro: por que o Bank of America recomenda atracar nas ações PSSA3?
O banco elevou a recomendação dos papéis da seguradora de neutra para compra e o preço-alvo subiu de R$ 25 para R$ 31
Nos mares revoltos do mercado de ações, o Bank of America achou um cais que vale a pena atracar: a Porto.
O banco elevou a recomendação das ações PSSA3 de neutra para compra e o preço-alvo de R$ 25 para R$ 31 — o que representa um potencial de valorização de 16,5% em relação ao fechamento de sexta-feira (10).
A melhora nas águas da seguradora está ligada aos resultados trimestrais divulgados recentemente e às tendências de preços de carros usados, que deram ao Bank of America a confiança de que o ciclo automotivo mudou.
Entre outubro e dezembro do ano passado, a Porto obteve lucro líquido recorrente de R$ 555,6 milhões, resultado 87,6% maior que o registrado em igual período do ano passado e 203,7% superior ao desempenho do terceiro trimestre.
O lucro antes de imposto de renda e contribuição social (LAIR) foi de R$ 805,3 milhões, com alta anual de 101,5% e de 148,8% na comparação trimestral. A receita total da companhia foi de R$ 7,884 bilhões no período, alta anual de 31,1%.
Diante desse desempenho, o Bank of America aumentou as estimativas de lucro líquido em 13% em 2023, para R$ 1,9 bilhão e em 18% em 2024, para R$ 2,1 bilhões.
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Considerando as projeções, a ação da Porto está sendo negociada a 9,2 vezes o preço sobre o lucro (P/L), o que significa um desempenho 15% abaixo da média dos últimos dez anos.
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Um cais seguro
O Bank of American vê vários elementos que devem garantir um porto seguro para as ações PSSA3 neste ano, entre eles, a demanda por automóveis e a bem-sucedida estratégia de reajuste de preços da seguradora.
Além disso, o banco cita a tendência de arrefecimento da inflação de autopeças e a projeção de queda do índice de sinistralidade de automóveis de 65% em 2022 para 60,3% este ano.
A âncora da Porto
Embora o Bank of America veja um cenário positivo para a Porto, a seguradora não está livre de âncoras que podem puxar seu desempenho para baixo.
Os principais riscos, segundo o banco, são:
- Maiores custos de sinistros pressionados pela inflação de autopeças e carros usados;
- Resultados ruins em novas verticais, em especial, saúde e bancário;
- Competição mais intensa pressionando o crescimento de prêmios;
- Queda mais acentuada da Selic, o que poderá ter um efeito negativo nos resultados financeiros em médio prazo.
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