Nem a Copa do Mundo salvou! Por que as ações da Centauro (SBFG3) caíram forte após o balanço?
E se 2022 foi a hora de colocar a casa da Nike em ordem, parece que a palavra de ordem para o novo ano é levar a rentabilidade da Centauro para os patamares esperados pelo mercado.
Desde que o Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro e dos direitos de negociação da Nike no Brasil, iniciou o processo de integração entre as suas duas operações, o foco da empresa de artigos esportivos tem sido em botar a casa em ordem — principalmente no que diz respeito à Fisia, a empresa que abriga o gerenciamento da marca americana.
Assim, nos últimos balanços da empresa, os custos da integração e evolução operacional da Nike acabaram sendo grandes vilões, pressionando os resultados da Centauro. No quarto trimestre, no entanto, o jogo virou.
Enquanto o crescimento da varejista esportiva frustrou a expectativa do mercado, a Fisia foi positivamente impactada pelo impacto das vendas feitas durante a Copa do Mundo de futebol masculino, suas novas lojas e a retomada do seu sistema digital após a migração de plataforma — fator que pressionou o balanço da companhia no trimestre anterior.
E se 2022 foi a hora de colocar a casa da Nike em ordem, parece que a palavra de ordem para o novo ano é levar a rentabilidade da Centauro para os patamares esperados pelo mercado.
No release do resultado divulgado na última quinta-feira (01), a administração afirmou que esse será o foco absoluto da companhia, “com com um pragmatismo na projeção de receita e uma racionalização das despesas e margens. Acreditamos haver espaço para reduzir markdowns e investimentos em marketing”.
Apesar do discurso, as ações da companhia reagiram negativamente no pregão que se seguiu. Os papéis SBFG3 fecharam em queda de 5,52%, a R$ 7,70. Muito por conta da sequência de resultados negativos, a companhia acumula queda de mais de 60% nos últimos 12 meses.
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Os números da Centauro
- Receita líquida: R$ 1,983 bilhão (17,8% ante 4T21)
- Lucro líquido: R$ 140,7 milhões, queda de 51,2% ante o mesmo período do ano anterior
- Ebitda: R$ 272,9 milhões, alta de 9,3% ante o ano anterior.
- Margem ebitda: 13,8%, queda de 1,1 ponto percentual
- Despesas operacionais: R$ 717,5 milhões, alta de 38,1%.
- Dívida líquida ajustada: R$ 827,6 milhões, alta de 94,2%
O que pensa o mercado
Embora a recuperação da Fisia tenha sido um ponto comum celebrado entre diferentes analistas, a percepção é de que as coisas devem ser mais complicadas para a empresa no curto prazo — o que não necessariamente coloca em dúvida a tese de investimento de longo prazo para a companhia.
Para o Bradesco BBI, que rebaixou o preço-alvo dos papéis e seguiu com a sua recomendação de compra, a empresa precisará mostrar consistência para que a confiança do mercado volte a refletir no preço dos papéis, principalmente diante do cenário macroeconômico mais desafiador — com inflação e juros altos. Será preciso ver para crer, mas há confiança nos planos para 2023.
A visão é compartilhada com os especialistas do Banco Safra. “No próximo ano, nós esperamos que a companhia melhore a eficiência da Centauro, mas também explore oportunidade de crescimento para a Fisia”.
Apesar da falta de gatilhos de curto prazo para justificar uma eventual alta dos papéis, o Itaú BBA acredita que o patamar atual de preço, abaixo da média histórica de múltiplos, abre uma janela de oportunidade para os investidores — com potencial futuro.
A queda de 40% no ano, no entanto, pode não ser o fundo do poço e os analistas do BTG Pactual olham mais para o caráter estrutural da companhia. Para o futuro, eles acreditam que o varejo esportivo segue sendo um mercado fragmentado, com a Centauro podendo liderar o movimento de ganho de fatia — com apoio da Nike e um rápido crescimento na estratégia de omnicanalidade.
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