Valid anuncia aquisição que pode passar de R$ 40 milhões; ações sobem quase 30% em um mês na B3
A Valid (VLID3) fechou a compra da Flexdoc, que atua na automação de processos, validação de dados e documentos
Você pode até não conhecer a Valid (VLID3), mas é possível que algum dos seus documentos de identificação tenha passado pela companhia.
Com ações na bolsa desde 2006, a empresa de sistemas financeiros e de identificação também passa sob o radar da maior parte dos investidores por ser uma microcap — empresa de menor capitalização de mercado.
Mas hoje a Valid aparece com destaque graças ao anúncio de uma aquisição milionária. A empresa fechou a compra da Flexdoc, que atua na automação de processos, validação de dados e documentos e sistemas de processamento de documentos por imagem.
O valor do negócio pode passar da casa dos R$ 40 milhões.
Inicialmente, a Valid vai pagar R$ 20 milhões pela companhia. Outros R$ 20 milhões podem ser desembolsados a a depender da lucratividade da Flexdoc em 2023 e 2024. Além disso, a Valid se comprometeu a pagar 80% do lucro da Flexdoc ao longo dos próximos quatro anos aos vendedores.
VEJA TAMBÉM — “A Bet365 travou meu dinheiro!”: este caso pode colocar o site de apostas na justiça; entenda o motivo
Os números da Flexdoc
A Flexdoc conta com dois dos quatro maiores bancos do país como clientes e realizou mais de 50 milhões de operações, de acordo com a Valid.
Leia Também
A empresa possui 500 milhões de documentos gerenciados, dois sites de "data-Entry" e mais de 8 mil usuários acessando seu sistema diariamente.
Como mostra da capacidade da companhia de atuar em ambientes complexos, a Valid cita a participação da Flexdoc na gestão do auxílio emergencial.
No 1º trimestre de 2023, a Flexdoc faturou R$ 7,8 milhões, apresentou Ebitda de R$3,6 milhões e lucro líquido de R$ 2,4 milhões, ainda de acordo com a Valid.
"A aquisição da Flexdoc está totalmente alinhada à estratégia da Companhia de avançar em ID Digital, tanto para o ecossistema de clientes públicos quanto privados e traz à Valid a possibilidade de ampliar e fortalecer seu portfólio de soluções", informou a companhia.
Valid: ações em alta
Desde a estreia na B3 — ou melhor, na antiga Bovespa —, a Valid enfrentou as diversas marés do mercado e teve poucos momentos de brilho.
Mas a empresa engatou recentemente uma onda de valorização. Apenas nos últimos 30 dias, a alta das ações chega a quase 30%. A microcap possui valor de mercado de pouco mais de R$ 1 bilhão.

De todo modo, a primeira reação ao anúncio da aquisição da Flexdoc não foi das mais animadas. Logo após a abertura, as ações da Valid (VLID3) registravam queda de 0,68% na B3, cotadas a R$ 13,16.
Na plataforma Trademap, os papéis VLID3 possuem apenas três recomendações, sendo uma de compra e duas de manutenção.
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem