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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Roxo no azul

Nubank (NU; ROXO34) tem lucro acima do esperado e rentabilidade de gente grande no 2º trimestre, mas inadimplência continua a subir

Lucro líquido beirou os R$ 225 milhões, revertendo prejuízo do ano anterior, e retorno de 17% coloca o roxinho no nível dos grandes bancos brasileiros

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
15 de agosto de 2023
18:48 - atualizado às 19:04
Nubank
Inadimplência de mais de 90 dias do Nubank subiu para 5,9%, mas a de curto prazo já viu algum alívio. Imagem: Divulgação

Os analistas de ações vinham melhorando a sua disposição em relação ao Nubank (NU; ROXO34) nos últimos meses, e o roxinho não decepcionou.

O banco digital divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2023 na noite desta terça-feira (15), apresentando lucro líquido de US$ 224,9 milhões, uma reversão do prejuízo de US$ 29,9 milhões apresentado um ano antes.

Em relação ao trimestre anterior, a cifra representa uma alta de 58,6%. O resultado veio acima das estimativas dos analistas.

A rentabilidade foi o grande destaque, colocando o Nubank no panteão dos grandes bancos brasileiros. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 17% no segundo trimestre, acima do retorno de 11% do primeiro trimestre e das expectativas do mercado.

Comparado aos bancões, a cifra coloca o Nubank à frente do Bradesco (11%) e do Santander (11,2%) no trimestre, e atrás apenas de Itaú (20,9%) e Banco do Brasil (21,3%) no período.

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Já o lucro líquido ajustado, medida não IFRS ajustada para despesas relacionadas à remuneração baseada em ações do Nubank, totalizou US$ 262,7 milhões, alta de 15,5% na comparação anual. O ROE ajustado, por sua vez, foi de 19%, ante 14% no trimestre anterior.

Em reação aos bons números, as ações NU, negociadas na bolsa de Nova York (NYSE), reagem em alta de quase 5% no after hours.

"Nosso modelo de negócio permanece gerando crescimento e rentabilidade. Durante o 2T23, o Nu manteve sua trajetória positiva, com tendências operacionais exibindo resiliência e maior dissociação dos mercados mais amplos", disse o CEO, David Vélez, no release de resultados da instituição.

Inadimplência de curto prazo do Nubank melhorou, mas a longa continuou a se deteriorar

A taxa de inadimplência de créditos com atraso entre 15 e 90 dias apresentou melhora frente o primeiro trimestre, com uma queda de 0,1 ponto percentual, para 4,3%. Segundo o Nubank, parte dessa queda foi impulsionada pela melhora no desempenho das safras de crédito pessoal.

Já inadimplência de créditos com atraso de mais de 90 dias continuou em alta, passando de 5,5% no trimestre passado para 5,9%, aumento de 0,4 ponto percentual.

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Recorde de clientes ativos

O número de clientes do Nubank cresceu 28% no segundo trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado, fechando o período em 83,7 milhões, sendo 82,2% deles ativos, um recorde histórico.

A receita líquida cresceu 61,4% em base anual, para cerca de U$ 1,9 bilhão, e a Receita Média Mensal por Cliente Ativo (ARPAC) teve alta de 18% no ano, para US$ 9,30.

A receita líquida de juros (NII, na sigla em inglês), diferença entre a receita de juros recebidos na concessão de crédito e os juros pagos na captação e outras despesas financeiras, atingiu US$ 1,05 bilhão, alta de 134,8% ante o mesmo período do ano passado e 28,5% frente ao primeiro trimestre.

Isso resultou numa margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês), de 18,3%, acima dos 15,7% do trimestre anterior. Segundo o Nubank, este resultado se deve à sua expansão contínua da carteira de cartão de crédito e empréstimos pessoais, em conjunto com a melhora no custo de captação.

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