BTG corta recomendação para o Pão de Açúcar após cisão do Éxito; PCAR3 lidera quedas no Ibovespa
Banco aproveita separação de negócios para revisar projeção para o Grupo Pão de Açúcar e antevê menor lucratividade
A cisão do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e do Almacenes Éxito (EXCO32) foi concluída com sucesso.
E enquanto o processo destravou valor para os acionistas, o BTG Pactual aproveitou para revisar suas projeções para a varejista brasileira.
O bancão rebaixou a recomendação para PCAR3 de compra para neutra e cortou o chamado preço-alvo nos próximos 12 meses para R$ 7,00.
Trata-se de uma perspectiva de valorização de pouco mais de 10% em relação ao preço de fechamento de ontem (R$ 6,36).
A projeção leva em consideração a estimativa de valor dos negócios sob o guarda-chuva do Grupo Pão de Açúcar após a cisão.
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PCAR3 em queda no Ibovespa
Na quarta-feira (23), quando a cisão foi consumada, PCAR3 fechou em queda de 19%, em um reflexo da separação dos negócios.
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A ação do Pão de Açúcar, porém, continuou em queda e desponta entre as maiores quedas desta sexta-feira (25) dentro do Ibovespa.
Por volta do meio-dia, PCAR3 recuava mais de 4%, oscilando entre R$ 6,05 e R$ 6,10 por ação.
Parte da queda de hoje é atribuída à revisão da recomendação do BTG Pactual para a ação.
O que o BTG deixou de ver no Pão de Açúcar
O BTG vê com bons olhos as iniciativas da direção do Pão de Açúcar para virar o jogo e melhorar suas lojas.
No entanto, os balanços recentes apontam para uma tendência de piora no resultado operacional, especialmente no que se refere à lucratividade.
Para os analistas do BTG. essa tendência deve se manter pelos próximos trimestres.
BTG vê cenário mais desafiador para o Pão de Açúcar
O banco pontua ainda que o Pão de Açúcar encontra-se diante de um cenário mais desafiador em relação à concorrência para melhorar os resultados e expandir as margens.
Além disso, a alavancagem do grupo representa um risco adicional em um cenário de juros ainda elevados.
Na avaliação do BTG, a expectativa é de que as vendas do Pão de Açúcar cresçam a uma taxa de 3% por ano entre 2024 e 2027, considerando uma abertura orgânica de 50 lojas no período.
Ainda de acordo com os analistas do banco, a receita líquida deve crescer 7,7% ano no período, com expansão de 5,7% no critério de vendas em mesmas lojas.
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