Ibovespa vai decolar em 2024? XP atualiza estimativas e projeta alta de mais de 20% em cenário base — confira os outros cenários da corretora
Para a corretora, a bolsa brasileira ainda está “barata”, com um desconto significativo em relação à média histórica
Na reta final do ano, é comum revisitar as metas traçadas no início e renovar os votos para os próximos 12 meses. No mercado financeiro não é diferente e as projeções para os investimentos — e para o Ibovespa — já começaram a aparecer.
Para a XP Investimentos, o principal índice da bolsa de valores brasileira deve alcançar os 136 mil pontos no fim de 2024. Na comparação com o desempenho do Ibovespa em outubro (de 113.144 pontos), a revisão estima uma potencial alta de 21%.
A projeção para o fim do próximo ano considera, entre outros fatores, o nível atual das taxas de juros.
O compromisso de longo prazo para resolver as questões fiscais e uma melhora na dinâmica de lucros podem ser os ‘catalisadores’ para esse movimento.
Além disso, os riscos geopolíticos — que estavam, de certa forma, calibrados com a guerra entre Ucrânia e Rússia — têm conquistado cada vez mais espaço na lista de preocupações dos investidores, com o mais recente conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas.
O aumento de tensões em todo o mundo, na visão da XP, pode ser positivo para o Brasil. Isso porque o país tem sido apontado como um mercado mais favorável na comparação com outros mercados emergentes.
Leia Também
“Com a crescente deterioração nas relações entre a China e o Ocidente, e as mudanças estruturais em curso na economia chinesa, mais investidores estão buscando alternativas em outros mercados emergentes”, diz o relatório.
Hoje, o Brasil é o quinto maior mercado do mundo, com cerca de 5,5% de participação no índice de mercados emergentes, o MSCI EM. A China, porém, tem o maior peso, com seus 27,4%.
Cenários para o Ibovespa em 2024
A bolsa ainda está “barata”, com um desconto significativo em relação à média histórica de 11x na relação preço/lucro, na visão da XP.
A previsão do Ibovespa aos 136 mil pontos no final de 2024 foi traçada a partir de três cenários: um otimista, outro pessimista e, por fim, um muito pessimista.
No primeiro, a XP considera um cenário de taxa de juros real — taxa básica de juros, a Selic, descontada da taxa de inflação — em 5,0% ao ano. Isso combinado com um crescimento de lucros (LPA/Ebitda) de 10%, o Ibovespa poderia atingir 154 mil pontos no fim de 2024.
Na visão pessimista, a taxa de juros real projetada é de 7,0%, com uma contração de lucros em 10%. O valor justo do Ibovespa seria de 108 mil pontos.
No pior dos cenários, a taxa de juros real estaria em 7,5%, juntamente com uma correção acentuada de cerca de 20% dos lucros do Ibovespa. Nesse caso, o principal índice da bolsa brasileira encerraria 2024 aos 101 mil pontos.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Petrobras: a força motriz da bolsa brasileira
A alta nos preços do petróleo é sempre uma das vilãs da inflação — que, em última análise, pressiona as economias e reflete no aumento das taxas de juros.
Contudo, o Ibovespa segue no campo positivo. O índice acumula alta de 3,1% no ano e uma das “responsáveis” por esse desempenho é a Petrobras (PETR4;PETR3).
“PETR3 e PETR4 chegaram a acumular um retorno de 80% e 95%, respectivamente, no ano, antes de caírem após a proposta de revisão do seu Estatuto Social, que nossos analistas viram como marginalmente negativa. Apesar da recente queda, as ações
seguem positivas em +65% (PETR3) e +75% (PETR4) no ano”, afirma o relatório.
De acordo com a análise da corretora de investimentos, sem a Petrobras no índice, o Ibovespa estaria caindo 3,5% no ano e próximo ao nível dos 106 mil pontos — abaixo dos 113 mil pontos em outubro.
Considerando as estimativas de lucro por setor, enquanto os setores de consumo foram revisados para baixo, o de energia tem o movimento contrário, assim como o de serviços e comunicações.
No ano, o setor energético — do qual a estatal faz parte — acumula forte desempenho de 37%, “devido à retornos de dois dígitos dos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4), Prio PRIO3 e Ultrapar (UPGA3).
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic