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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa testa alta na véspera da ‘Super Quarta’, mas cai quase 3% no mês; dólar encerra a R$ 5,04

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31 de outubro de 2023
7:15 - atualizado às 17:24

RESUMO DO DIA: O último dia do mês foi marcado por volatilidade nos mercados internacionais, em meio à divulgação de dados econômicos na Europa e às vésperas da 'Super Quarta'. O Ibovespa tentou recuperar as perdas, mas encerrou outubro no vermelho.

A cautela com o cenário fiscal doméstico segue no radar dos investidores, enquanto a temporada de resultados trimestrais das companhias ganha tração.

Hoje foi o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de que o colegiado mantenha o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. A decisão deve ser divulgada amanhã (1º) após o fechamento dos mercados.

Na Europa, os investidores digeriram dados de atividade econômica e do PIB da Zona do Euro, que reforçaram as apostas de manutenção dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Por lá, os índices encerraram o dia em tom misto.

Nos Estados Unidos, há a espera pela decisão do Federal Reserve (Fed), que também deve ser anunciada nesta quarta-feira (1º). O mercado projeta que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados, na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Hoje, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,54%, aos 113.143 pontos. Contudo, o índice encerrou outubro com queda acumulada de 2,94%.

O dólar terminou a sessão com baixa de 0,11%, a R$ 5,0414. No mês, a moeda norte-americana avançou 0,29%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (31):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DE OUTUBRO

No mês, o Ibovespa encerrou em queda de 2,94%.

O índice da bolsa brasileira foi pressionado pela cautela fiscal doméstica, mas também pela incerteza macroeconômica com início da guerra entre Israel e Hamas e o avanço dos rendimentos dos Treasurys nos Estados Unidos — que refletiu na curva de juros futuro brasileira.

No ano até outubro, o Ibovespa acumula alta de 3,11%.

No mercado de ações, os papéis da Gol (GOLL4) lideraram os ganhos de outubro, em parte pelo recuo do petróleo, que "barateia" o combustível. O barril do petróleo tipo Brent registrou baixa de 6,77% no mês.

Confira as maiores altas de outubro:

CÓDIGONOMEULTVARMES
GOLL4Gol PNR$ 8,5529,35%
JBSS3JBS ONR$ 20,0310,97%
UGPA3Ultrapar ONR$ 20,459,07%
CVCB3CVC ONR$ 2,757,00%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,186,80%

Na parte negativa, as varejistas dominaram as perdas com a pressão dos juros futuros (DIs) ao longo do mês, dada a incerteza sobre o cenário fiscal doméstico e a disparada dos rendimentos dos Treasurys nos Estados Unidos.

Confira as maiores quedas de outubro no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARMES
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,33-37,26%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,45-28,57%
PETZ3Petz ONR$ 3,56-24,58%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,37-23,65%
MRVE3MRV ONR$ 8,25-22,68%
SOBE E DESCE DO PREGÃO

O Ibovespa recuperou o patamar dos 113 mil pontos e encerrou o último pregão em alta.

Na ponta positiva, as ações da Gol (GOLL4) passaram a liderar os ganhos na segunda parte da sessão acompanhando os pares no exterior, com apoio do enfraquecimento do dólar e do petróleo.

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) ficou entre as maiores altas com os investidores repercutindo os números do balanço do terceiro trimestre.

Sem as operações descontinuadas como o Grupo Éxito, a companhia reportou lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, o que reverte o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, o mercado repercutiu a aprovação do ajuste no valor da redução de capital após a cisão com o Éxito.

Confira as maiores altas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 8,558,92%
PCAR3GPA ONR$ 3,628,38%
BRFS3BRF ONR$ 10,676,17%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,254,70%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,294,55%

Na ponta negativa, Braskem (BRKM5) liderou as perdas ainda repercutindo a prévia divulgada na última sexta-feira (27) e o tom negativo do petróleo no mercado internacional.

Magazine Luiza (MGLU3) seguiu pressionada com a cautela fiscal, que pressionou os juros futuros (DIs) de médio e longo prazos. Além disso, os investidores continuam cautelosos na expectativa dos resultados do terceiro trimestre.

Os bancos também encerraram o dia em queda, com exceção do Santander (SANB11).

Confira as maiores baixas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 16,07-3,08%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,33-2,92%
BBDC4Bradesco PNR$ 13,99-1,41%
PETR4Petrobras PNR$ 34,74-0,97%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 26,82-0,96%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o último pregão do mês em alta de 0,54%, aos 113.143 pontos.

O tom positivo acompanhou as bolsas de Nova York, o avanço das commodities metálicas e a repercussão de balanços trimestrais de companhias locais.

Porém, a cautela com o cenário fiscal doméstico limitou os ganhos e segue no radar dos investidores.

Hoje foi a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. A expectativa é de que o colegiado decida pela continuidade do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, de 0,50 ponto percentual. Sendo assim, a taxa iria a 12,25% ao ano.

A decisão será comunicada amanhã (1º), depois do fechamento dos mercados.

No mês, o Ibovespa acumulou queda de 2,9%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York fecharam em tom positivo, na tentativa de recuperar as perdas do mês.

  • S&P 500: +0,65%;
  • Dow Jones: +0,38%;
  • Nasdaq: +0,48%.

Em outubro, os índices de Wall Street terminaram em queda, com a pressão dos rendimentos dos Treasurys — que renovaram as máximas de mais de um década ao longo do mês.

O S&P 500, por exemplo, registrou a primeira sequência de três meses negativos desde 2020. Dow Jones acumulou baixa de 1,4% em outubro; o S&P 500 caiu 2,2% e o Nasdaq recuou mais de 2%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou a sessão em queda de 0,11%, a R$ 5,0414.

No mês, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,29%.

BANCO MUNDIAL NÃO DESCARTA BARRIL DE PETRÓLEO A US$150

Considerado um dos termômetros da economia mundial, o petróleo é capaz de absorver — de maneira quase imediata  — a cautela ou o apetite ao risco dos investidores no cenário internacional. 

O comportamento da commodity ganhou ainda mais importância com a guerra entre Ucrânia e Rússia, um dos maiores produtores globais, e o conflito entre Israel e o Hamas

Em setembro, o petróleo tipo Brent — usado como referência no mercado internacional, inclusive pela Petrobras (PETR4) — atingiu US$ 95, o maior nível desde novembro de 2022 — acendendo um “alerta” para as principais economias do mundo. 

Isso porque a alta do petróleo provoca, em linhas gerais, um efeito-cascata: o reajuste dos preços dos combustíveis e energia e, consequentemente, a aceleração da inflação que já segue em níveis elevados. 

Leia mais.

PÃO DE AÇÚCAR ATINGE QUASE R$ 1 BI EM VALOR DE MERCADO

Com a forte alta das ações, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) se aproxima de US$ 1 bilhão em valor de mercado. O papel opera na maior cotação em duas semanas, a R$ 3,65.

O desempenho deve-se aos números do terceiro trimestre, divulgados ontem pela companhia.

O GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 1,295 bilhão, um valor quase quatro vezes pior do que o registrado no terceiro trimestre de 2022. O dado negativo inclui operações descontinuadas como as do Grupo Éxito.

Sem as operações descontinuadas, a companhia reportou lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, o que reverte o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, os investidores repercutem a aprovação do ajuste no valor da redução de capital após a cisão com o Éxito.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para janeiro de 2024 encerram a sessão em queda de 1,54%, com o barril cotado a US$ 85,02 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros para dezembro do WTI terminaram o dia em baixa de 1,56%, a US$ 81,02 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Com o início do conflito entre Israel e Hamas, o petróleo foi ainda mais pressionado, já que a commodity vinha reagindo a redução de oferta e incertezas sobre a demanda.

Em outubro, o Brent registrou queda de 6,77%. Os futuros do WTI recuaram 10,30% no mês.

Petrobras (PETR4) vai investir R$ 10 bilhões em Minas Gerais até 2030, diz Jean Paul Prates

A Petrobras (PETR4) pretende investir aproximadamente R$ 10 bilhões em projetos no estado de Minas Gerais, segundo o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

O anúncio de Prates foi feito inicialmente na última segunda-feira (30), durante o 1° Encontro de óleo, gás e biocombustíveis para o fortalecimento da cadeia de produção industrial e comercial brasileira.

O evento em Belo Horizonte foi realizado em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

Porém, o chefe da petroleira reafirmou o compromisso em seu perfil no X, o antigo Twitter, na tarde de ontem.

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SOBE E DESCE DE AÇÕES

O Ibovespa segue em alta aos 113 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,628,38%
GOLL4Gol PNR$ 8,417,13%
BRFS3BRF ONR$ 10,605,47%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,234,44%
ABEV3Ambev ONR$ 12,813,64%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 16,19-2,35%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,34-2,19%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,06-0,92%
PETR3Petrobras ONR$ 37,83-0,89%
PETR4Petrobras PNR$ 34,77-0,88%
AÇÕES DO PÃO DE AÇÚCAR DISPARAM QUASE 7% APÓS BALANÇO DO 3T23, VEJA SE É HORA DE VOLTAR A COMPRAR O PAPEL

Assim como outras empresas varejistas brasileiras, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) enfrentou uma série de dificuldades financeiras recentemente.

Porém, o balanço do terceiro trimestre da rede de supermercados — divulgado ontem (30) à noite — teve alguns pontos melhores do que o previsto por analistas e animaram investidores.

Por volta das 13h45, as ações do grupo tinham alta de quase 7%, a R$ 3,57, registrando a maior alta do Ibovespa.

No acumulado do ano, entretanto, os papéis ainda acumulam queda de quase 48%, enquanto o Pão de Açúcar tenta se reerguer fazendo uma reestruturação financeira.

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FECHAMENTO NA EUROPA

Sem expectativas de corte de juros em breve pelo Banco Central Europeu (BCE), os índices europeus encerraram o pregão em tom misto.

Mais cedo, o membro do Conselho do BCE, Martins Kazaks, afirmou que a autoridade monetária precisaria de uma "reviravolta muito dramática" para iniciar a redução nos juros na região. As informações são da agência Bloomberg.

Os investidores também repercutiram dados divulgados nesta terça-feira (31). O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro recuou 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Contudo, o PIB cresceu 0,1% ante o mesmo período do ano passado.

Na visão de analistas, os dados mais fracos reforçam a expectativa de manutenção dos juros na Zona do Euro na próxima reunião do BCE.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -0,10%;
  • CAC 40 (Paris): +0,87%;
  • DAX (Frankfurt): +0,62%
PARA LONGE DO COME-COTAS

Não sei se algum dos três leitores desta CompolundLetter é titular de um fundo exclusivo. Acredito que não.

Mas se esse for seu caso, você provavelmente está sabendo que está próximo de tomar uma nova mordida da Receita Federal, já que a Câmara aprovou um projeto que muda a taxação desses fundos.

Hoje, fundos exclusivos só pagam impostos no resgate.

Já os fundos disponíveis no varejo para pessoas comuns levam semestralmente uma mordida, conhecida como come-cotas, que limita bastante o efeito do juros sobre juros.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta alta aos 113 mil pontos.

Na ponta positiva do índice, GPA lidera os ganhos com a repercussão do balanço trimestral da companhia.

O GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 1,295 bilhão, um valor quase quatro vezes pior do que o registrado no terceiro trimestre de 2022. O dado negativo inclui operações descontinuadas como as do Grupo Éxito.

Sem as operações descontinuadas, a companhia reportou lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, o que reverte o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,566,59%
GOLL4Gol PNR$ 8,315,86%
BRFS3BRF ONR$ 10,585,27%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,193,93%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,753,69%

Na ponta negativa, bancos e Petrobras (PETR4) operam entre as maiores quedas, em meio a cautela sobre o cenário fiscal e volatilidade do petróleo no mercado internacional.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,35-1,46%
BRKM5Braskem PNR$ 16,42-0,97%
CPLE6Copel PNR$ 8,29-0,96%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,06-0,92%
PETR3Petrobras ONR$ 37,85-0,84%
ALÍVIO DOS JUROS FUTUROS

Com a perda de força do dólar, mas com a permanente cautela sobre o cenário fiscal doméstico, os juros futuros (DIs) operam em leve queda na comparação com a abertura.

Há pouco, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo quer aprovar e promulgar a Reforma Tributária até o final do ano. Segundo ele, o plano é "estar concentrado em aprovar medidas que ampliam a arrecadação".

O ministro também disse que a meta fiscal não foi pautada na reunião do presidente Lula e os ministros.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,05%12,06%12,07%
DI1F25DI Jan/2511,07%11,12%11,16%
DI1F26DI Jan/2611,00%11,03%11,05%
DI1F27DI Jan/2711,16%11,18%11,23%
DI1F28DI Jan/2811,38%11,42%11,46%
DI1F29DI Jan/2911,51%11,59%11,60%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa, que iniciou o dia em tom negativo, zerou as perdas e sobe apoiado ao desempenho das commodities.

O principal índice da bolsa brasileira registra alta de 0,73%, aos 113.370 pontos.

Os investidores, porém, seguem cautelosos com o cenário fiscal. As ações são impulsionadas também pela reação aos balanços trimestrais, com destaque para Assaí (ASAI3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e Ambev (ABEV3).

Vale ressaltar que hoje é o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Espera-se que o colegiado decida pela continuidade do corte da taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual. O comunicado deve ser feito amanhã (1º).

O Ibovespa também opera na contramão das bolsas de Nova York, que realizam os ganhos da sessão anterior na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária. A expectativa é de que o banco central norte-americano mantenha os juros no atual patamar de 5,25% a 5,50% ao ano.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) NA PONTA NEGATIVA

Com a cautela com o cenário fiscal e o avanço dos juros futuros (DIs), as ações mais sensíveis aos juros são pressionadas — com destaque para os papéis de Magazine Luiza (MGLU3).

As ações da varejista lideram as perdas do Ibovespa com queda de 0,73%, a R$ 1,36.

GIRO DO MERCADO

A Intelbras (INTB3) registrou um lucro líquido de R$ 111 milhões em seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2023, queda de 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O analista Richard Camargo, da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado desta terça-feira (31) para comentar o resultado da empresa e ainda, se vale a pena ter as ações da empresa que caíram cerca de -38% no ano.

Acompanhe:

AMBEV (ABEV3) REDUZ CUSTOS E ELEVA CRESCIMENTO NO TERCEIRO TRIMESTRE

Talvez uma cerveja gelada não seja a bebida mais aconselhável para um café da manhã, mas a Ambev (ABEV3) conquistou o direito de celebrar com um brinde logo cedo nesta terça-feira (31) — e tudo por conta do balanço do terceiro trimestre de 2023.

As ações operam entre as maiores altas do Ibovespa hoje. Por volta das 11h30, os papéis subiam 3,40%, negociados a R$ 12,78.

A companhia reportou um novo trimestre de crescimento entre julho e setembro deste ano. O lucro líquido avançou 24,9% em relação ao mesmo período de 2022, para R$ 3,21 bilhões.

"O 3T23 foi mais um trimestre de crescimento e rentabilidade graças à execução consistente da nossa estratégia, com desempenho positivo da receita líquida e alavancagem operacional”, afirmou o CEO da Ambev, Jean Jereissati, em comunicado à imprensa.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: AMBEV (ABEV3)

A Ambev (ABEV3) reportou lucro líquido de R$ 4,015 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 24,9% na comparação com o mesmo período de 2022. Os números foram divulgados ontem (30) depois do fechamento dos mercados.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 6,584, um crescimento de 17,6% ante julho e setembro de 2022.

Em reação, as ações da Ambev (ABEV3) disputam a liderança da ponta positiva do Ibovespa. Os papéis ABEV3 sobem 3,80%, a R$ 12,83.

ALLOS ENGORDA CONTA DE DESINVESTIMENTOS

A Allos (ALOS3) já havia garantido mais de R$ 742 milhões com vendas de ativos neste mês. Mas outubro ainda não acabou e, no último dia do mês, a companhia anunciou que essa cifra irá aumentar ainda mais com o desinvestimento parcial em dois shoppings.

Segundo comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (31), a empresa desfez-se de 37,5% do Shopping Estação e 5% do Plaza Sul Shopping por R$ 197,4 milhões.

A soma implica em um cap rate de 8,3%. O indicador, que em português corresponde à taxa de capitalização, mede o retorno de um investimento imobiliário por meio da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda — quanto maior a cifra obtida pelo vendedor, menor o cap rate.

O nome do comprador não foi divulgado, mas ele pagará R$ 182,4 milhões após a superação de condições precedentes ao negócio — incluindo a aprovação do Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade). O saldo remanescente será quitado em até 12 meses após o fechamento da transação.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) lideram os ganhos desde a abertura das negociações no Ibovespa.

Os papéis sobem 7,19%, a R$ 3,58, com os investidores repercutindo os números do terceiro trimestre da companhia.

O GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 1,295 bilhão, um valor quase quatro vezes pior do que o registrado no terceiro trimestre de 2022. O dado negativo inclui operações descontinuadas como as do Grupo Éxito.

Sem as operações descontinuadas, a companhia reportou lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, o que reverte o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, os investidores repercutem a aprovação do ajuste no valor da redução de capital após a cisão com o Éxito.

IBOVESPA TENTA RECUPERAÇÃO

Com os investidores reagindo a balanços trimestrais e a recuperação das petroleiras juniores com a virada para alta do petróleo, o Ibovespa zerou as perdas da abertura.

O principal índice da bolsa de valores brasileira opera com avanço de 0,15%, aos 112.705 pontos.

ATIVIDADE ECONÔMICA NOS EUA

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) recuou a 44 em outubro nos Estados Unidos.

A queda é maior que as previsões dos analistas — que projetavam baixa a 44,8. O dado foi divulgado há pouco pelo ISM de Chicago.

BOLSAS EM NOVA YORK

Na véspera da decisão do Fed, as bolsas de Nova York operam em queda após a abertura e realizam os ganhos da sessão anterior.

  • S&P 500: -0,20%;
  • Dow Jones: -0,24%;
  • Nasdaq: -0,53%.
MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

Com o risco fiscal à mesa, o Ibovespa destoa do exterior e opera em queda no patamar dos 112 mil pontos.

Entre as ações do Ibovespa, porém, os destaques são as reações aos balanços divulgados na véspera depois do fechamento dos mercados. Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3), Ambev (ABEV3) e Assaí (ASAI3) lideram a ponta positiva na abertura dos negócios.

As petroleiras também se recuperam acompanham a retomada de alta na cotação do barril do petróleo.

Confira as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,545,99%
ABEV3Ambev ONR$ 12,672,51%
ASAI3Assaí ONR$ 11,091,19%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,131,58%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,391,14%

Na ponta negativa, as companhias mais sensíveis aos juros são pressionadas pela cautela fiscal e impacto sobre os DIs.

Confira as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,68-2,55%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,34-2,19%
AZUL4Azul PNR$ 12,16-2,17%
PETZ3Petz ONR$ 3,45-1,99%
GOLL4Gol PNR$ 7,72-1,66%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,06%, aos 112.534 pontos. Os investidores seguem cautelosos com o cenário fiscal, ainda repercutindo falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Hoje também é o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A expectativa é de a autoridade monetária mantenha o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. A decisão deve ser comunicada no início da noite da quarta-feira (1º).

Lá fora, os índices operam em tom misto. A Europa repercute dados de atividade econômica, enquanto nos EUA, os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve — que também deve ser divulgada amanhã.

As commodities operam em tom positivo, com o petróleo recuperando as perdas da sessão anterior.

MAHLE METAL LEVE (LEVE3) REESTRUTURA OFERTA DE AÇÕES

A oferta de ações (follow-on) da Mahle Metal Leve (LEVE3) acaba de passar por uma reestruturação. 

Ainda que os acionistas controladores sigam com a decisão de vender parte de suas ações em uma operação na B3, os termos mudaram.

Inicialmente, a ideia era que os controladores vendessem 12.830.850 papéis detidos pela Mahle GmbH. Porém, os acionistas decidiram reduzir a quantidade de ações vendidas para 7.142.858 papéis.

A diminuição resultou em um aumento das ações a serem vendidas por parte da Mahle Ltda no lote adicional de ações, que era de 9.202.079 papéis e que passou para 14.890.071 ações. O montante equivale a 103,59% da oferta inicial.

Leia mais.

ORÇAMENTO DE 2024

Há pouco, a Comissão Mista do Orçamento adiou a votação do relatório preliminar do projeto que trata da Lei das Diretrizes Orçamentária (LDO) para 2024.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras, que possuem maior participação no Ibovespa, operam em tom positivo no pré-mercado, acompanhando a trajetória dos futuros de Nova York e o avanço das commodities.

  • Vale (VALE): +0,59%, a US$ 13,60
  • Petrobras (PBR): +0,33%, a US$ 15,16.
MERCADO DE COMMODITIES

Na véspera da decisão sobre política monetária do Federal Reserve (Fed), as principais commodities operam em tom positivo.

Após cair um pouco mais de 4% na sessão anterior, o petróleo hoje tenta recuperar as perdas. Os futuros do Brent sobem 0,57%, com o barril a US$ 86,84. Já o petróleo WTI avança 0,63%, a US$ 82,83 o barril.

O minério de ferro, negociado em Dalian, encerrou as negociações em alta de 0,34%, com a tonelada cotada a US$ 112,85.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

NÃO ADIANTOU DE NADA

Bom dia, pessoal.

Os investidores brasileiros estão experimentando uma dinâmica desvinculada dos movimentos internacionais, principalmente devido às tensões fiscais que estão novamente minando a confiança nas expectativas locais.

Apesar dos índices em alta na Europa e nos futuros dos EUA, as coisas não devem ser tão fáceis por aqui.

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma tentativa de suavizar a situação após os comentários de Lula na sexta-feira, mas seus esforços não surtiram efeito. O ministro não conseguiu convencer o mercado.

Além disso, no cenário internacional, estamos digerindo os resultados da reunião do Banco do Japão (BoJ), que não trouxe novidades, e a queda do índice PMI na China, o que afeta negativamente os preços das commodities nesta manhã e pode ter impactos no Brasil.

Na agenda internacional, os investidores estão acompanhando os dados de inflação e do PIB do terceiro trimestre na Zona do Euro, que ficaram aquém das expectativas.

Além disso, todos estão ansiosos pela reunião do Federal Reserve (Fed) nos EUA, que começa hoje e termina amanhã.

Atualmente, a ferramenta da CME Group indica uma probabilidade de 98% de que o Fed manterá as taxas inalteradas esta semana. No entanto, o que realmente importa é o comunicado que acompanhará essa decisão.

A ver…

00:46 — Palavras ao vento

Na realidade, a declaração do ministro Haddad na manhã de ontem não teve qualquer impacto significativo por aqui. O ministro parecia visivelmente preocupado e até ficou irritado com as perguntas sobre a possibilidade de mudança na meta fiscal.

Em outras palavras, seus esforços não conseguiram convencer o mercado, que continua sem saber qual direção o governo tomará nas próximas semanas. O clima está tenso, mas isso não significa que o jogo terminou.

Durante a coletiva, Haddad mencionou ter identificado alguns dos principais problemas na arrecadação, que continua em declínio mesmo com o crescimento do PIB.

Ele destacou duas distorções fiscais que remontam a 2017:

i) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Confins; e

ii) o sistema de subvenção do ICMS, que permite que as empresas descontem os incentivos fiscais concedidos pelo ICMS.

De fato, essas questões são fundamentais para explicar a queda na arrecadação, mas não são as únicas, uma vez que várias outras variáveis também estão influenciando esse cenário.

Em busca de avanços na agenda fiscal, o presidente Lula está se envolvendo diretamente para apoiar Haddad nas negociações.

Como parte disso, o líder do governo na Câmara convocou líderes para uma reunião com Lula e Haddad nesta manhã. Lula pretende aproveitar esse encontro com os líderes para discutir a aprovação da medida provisória (MP) que trata da subvenção de ICMS.

Caso o Congresso não aprove o texto, o Ministério da Fazenda está considerando recorrer ao STF, uma vez que as mudanças nas subvenções de ICMS são consideradas pela equipe econômica como uma das principais medidas para eliminar o déficit primário do próximo ano.

Além disso, durante essa reunião, Lula poderá reafirmar seu apoio ao ministro, após tê-lo constrangido na sexta-feira.

Ainda há o parecer preliminar do projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, que nem mesmo foi debatido esta semana. É uma corrida contra o tempo e a curva de juros sabe disso.

01:59 — A situação do BC

Certamente, esta semana todos os olhares estão voltados para o Banco Central devido à reunião de Política Monetária (Copom), que começou hoje e terminará amanhã.

No entanto, as recentes nomeações para as diretorias do BC nem receberam a devida atenção. Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira foram apresentados antes da coletiva de ontem, numa tentativa de melhorar o ambiente, mas essa iniciativa não surtiu o efeito desejado.

Infelizmente, no contexto geral, o mercado não deu a devida importância a essas nomeações, por mais positiva que tenha sido a sinalização.

Paulo Picchetti é um economista amplamente reconhecido, especializado em econometria e análises quantitativas.

Por sua vez, Rodrigo Teixeira é menos conhecido, mas é um profissional de carreira do próprio Banco Central.

Ele desempenhou um papel importante na reestruturação das carreiras dos servidores públicos da prefeitura de São Paulo e, espera-se que faça o mesmo no BC, que enfrenta um clima ruim entre seus funcionários, que estão desmotivados.

As nomeações afastam os receios de que o Copom pudesse adotar uma postura mais dovish com novos diretores com abordagens heterodoxas. Se essa tendência continuar no próximo ano, não devemos esperar surpresas nesse sentido.

02:47 — Um início de semana não tão ruim quanto a semana passada

Nos Estados Unidos, as ações iniciaram a semana com sólidos ganhos em todos os setores, recuperando-se das quedas da semana anterior.

O Dow Jones Industrial Average registrou um aumento de 1,6%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram 1,2%.

Todos os 11 setores do S&P 500 fecharam o dia em território positivo, após o índice ter sofrido quedas superiores a 2% nas últimas duas semanas.

Os investidores receberam de forma positiva os resultados de empresas como McDonald's e Pinterest.

No entanto, mais resultados ainda estão por vir ao longo desta semana, com empresas como Apple, Advanced Micro Devices, Caterpillar, Pfizer, Airbnb, CVS Health, PayPal Holdings, ConocoPhillips, Eli Lilly e Starbucks na agenda.

No entanto, o foco principal está no Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que iniciou hoje sua reunião de dois dias para determinar os rumos da política monetária.

O destaque será amanhã, em conjunto com diversos dados relacionados ao mercado de trabalho que estarão em destaque nesta semana.

Hoje, especificamente, temos a divulgação do índice de confiança do consumidor para o mês de outubro e o Termômetro Empresarial de Chicago para o mesmo mês.

Embora esses dados sejam secundários em comparação com outros eventos desta semana, eles ainda têm sua relevância.

03:34 — E a tal da greve?

A General Motors finalizou um acordo contratual provisório com o sindicato United Auto Workers, encerrando uma greve de seis semanas que causou perturbações na produção de automóveis nos Estados Unidos e acarretou em prejuízos consideráveis para a indústria.

Os termos do acordo se assemelham aos acordos previamente celebrados pela Ford Motor e Stellantis, incluindo um aumento salarial de 25% por hora, juntamente com benefícios relacionados ao custo de vida durante o período contratual, que abrange mais de quatro anos.

Esses acordos, vistos como conquistas significativas pelos trabalhadores, agora aguardam ratificação, um processo que é esperado ocorrer nas próximas semanas.

Entretanto, nem todas as notícias são positivas para as ações das empresas automobilísticas.

Alguns analistas mais pessimistas estimam que o acordo com o sindicato custará anualmente à Ford pelo menos 1 bilhão de dólares.

Se essas projeções pessimistas (e agressivas) se concretizarem, é evidente que a empresa enfrentará desafios significativos para melhorar seus resultados financeiros, considerando o lucro operacional norte-americano da Ford em 2022, que foi de aproximadamente US$ 9,2 bilhões.

04:28 — Nada de novo na terra do sol nascente

As bolsas japonesas registraram ganhos após a divulgação de dados econômicos fracos e a postura pacífica do Banco do Japão.

A autoridade monetária optou por manter as taxas de juros negativas e realizou apenas ajustes mínimos em sua política de controle da curva de rendimento, apesar de ter indicado que permitirá maior flexibilidade nas suas operações conhecidas como "Yield Curve Control" (Controle da Curva de Juros).

Entretanto, essa decisão desapontou consideravelmente os investidores que aguardavam por uma abordagem mais agressiva na política monetária. O Banco do Japão também afirmou que continuará com seu atual ritmo de compras de ativos.

Essa postura do Banco do Japão gerou um grande alívio nos mercados acionários japoneses, uma vez que sugere condições monetárias frouxas para o futuro imediato.

Essa perspectiva contrasta com o aumento das taxas de juro que tem sido observado na maioria das outras principais economias.

As ações locais conseguiram superar as notícias de que a produção industrial e as vendas no varejo cresceram menos do que o esperado em setembro.

Além disso, os investidores em grande parte ignoraram os avisos de que a inflação superaria as projeções iniciais e que o crescimento econômico tende a ter um viés negativo nos próximos anos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, com os investidores ajustando posições após a forte alta na sessão anterior.

Confira a abertura dos DIs em relação ao fechamento anterior:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,06%12,07%
DI1F25DI Jan/2511,12%11,16%
DI1F26DI Jan/2611,03%11,05%
DI1F27DI Jan/2711,18%11,23%
DI1F28DI Jan/2811,42%11,46%
DI1F29DI Jan/2911,59%11,60%
TAXA DE DESEMPREGO

A taxa de desemprego fica em 7,7% no trimestre até setembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado veio em linha com as estimativas.

No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego estava em 8,7%.

BALANÇO DO PÃO DE AÇÚCAR

Em meio às dificuldades financeiras que o levaram a uma ampla reestruturação, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) fechou o terceiro trimestre com o copo meio vazio. Ou meio cheio. Depende de como se olha para o resultado.

Na abertura do pregão desta terça-feira (31), PCAR3 subia mais de 3% em reação ao balanço.

O resultado consolidado no 3T22, que inclui operações descontinuadas como as do Grupo Éxito, foi um prejuízo de R$ 1,295 bilhão, um valor quase quatro vezes pior do que o registrado no terceiro trimestre de 2022.

Desconsideradas as operações descontinuadas, o Pão de Açúcar reportou lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, o que reverte o prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar inicia as negociações no mercado à vista com queda de 0,35% em relação ao fechamento anterior, a R$ 5,0292.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,37%, aos 114.250 pontos. O índice acompanha o pré-mercado de Nova York, que opera positivo na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed).

Na agenda local, o destaque é a taxa de desemprego, a ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

BALANÇOS DO ESQUENTA: AMBEV, GPA E ASSAÍ

Antes da abertura dos mercados aqui no Brasil, algumas empresas já liberaram seus balanços relativos ao terceiro trimestre de 2023. Confira alguns destaques no esquenta do pregão:

  • Ambev (ABEV3)

A Ambev apresentou lucro líquido consolidado de R$ 4,015 bilhões no terceiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 24,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A empresa de bebidas também divulgou lucro líquido ajustado, de R$ 4,038 bilhões, montante 25,1% maior que o apurado um ano antes.

A receita líquida somou R$ 20,317 bilhões entre julho e setembro, uma queda de 1,3% ante um ano antes no conceito reportado, mas avanço de 19,3% no conceito orgânico.

  • O Grupo Pão de Açúcar / GPA (PCAR3)

O GPA registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,295 bilhão no terceiro trimestre de 2023, um valor quase quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2022.

O número inclui o resultado das operações descontinuadas, principalmente dos hipermercados e o Grupo Éxito.

Sem o Éxito, a empresa teve um lucro líquido consolidado de R$ 809 milhões, revertendo prejuízo de R$ 229 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Já a receita líquida cresceu 9,7% ante o terceiro trimestre de 2022 e fechou em R$ 4,742 bilhões.

  • Assaí (ASAI3)

O Assaí apresentou lucro líquido de R$ 185 milhões no terceiro trimestre de 2023. O resultado foi 34,2% menor em relação ao apresentado um ano antes.

A empresa afirma, porém, que o resultado reforça a resiliência do seu modelo de negócios, embora tenha sido impactado pelas taxas de juros.

A receita líquida foi de R$ 17,002 bilhões, com alta de 22,9%. No release de resultados, o Assaí destaca "a continuidade no ritmo de crescimento acima de 20%, mesmo diante de cenário de deflação das commodities e elevado patamar de endividamento da população".

FUTUROS DE NOVA YORK AMPLIAM GANHOS DA SESSÃO ANTERIOR

Os índices futuros de Nova York passaram a subir após uma abertura que apontava para um ajuste diário.

Após um pregão de ganhos, as bolsas por lá reagem aos bons dados da economia europeia, bem como ao alívio dos juros futuros dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos EUA.

Vale lembrar que amanhã tem decisão de juros nos EUA, o que pode gerar instabilidade nas bolsas internacionais. Veja:

  • Dow Jones futuro: +0,43%
  • S&P 500 futuro: +0,24%
  • Nasdaq futuro: +0,90%
BOLSAS DA EUROPA PASSAM A SUBIR

Os principais índices europeus passaram a subir após uma abertura fraca. Os investidores reagem aos dados locais de PIB e inflação da Zona do Euro.

O CPI anual do bloco desacelerou para 2,9% em outubro, contra a alta de 4,3% em setembro. A expectativa era de uma inflação de 3,0% no período.

Assim, confira as bolsas por lá:

  • Londres: +0,50%
  • Frankfurt: +0,56%
  • Paris: +0,92%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As bolsas asiáticas encerraram o pregão de terça-feira em baixa. A inesperada contração da manufatura chinesa puxou os índices, exceto Tóquio.

A bolsa do Japão reagiu à medida do BoJ, como é chamado o Banco Central por lá, de manter a política ultra-acomodatícia.

Confira:

  • Xangai: -0,09%
  • Hang Seng: -1,69%
  • Kospi: -1,41%
  • Nikkei: +0,53%
PIB DA ZONA DO EURO FRUSTRA PREVISÃO DE ESTABILIDADE

O PIB da Zona do Euro encolheu 0,1% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. O resultado frustrou as expectativas de estabilidade para o período.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 0,1%. No segundo tri, o dado foi revisado: a alta foi de 0,2% ao invés de 0,1%

PIB DA ITÁLIA FRUSTRA EXPECTATIVAS

O PIB da Itália frustrou as expectativas dos analistas. A economia italiana permaneceu estável na passagem do segundo para o terceiro trimestre.

Também registrou estagnação na leitura anual. Analistas projetavam expansão de 0,2% em ambas as bases de comparação.

PIB DA FRANÇA VEM MELHOR QUE O ESPERADO NO 3T23

O Produto Interno Bruto (PIB) da França cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2023 ante os três meses anteriores.

A leitura é preliminar, mas veio acima da estimativa de estabilidade. Na comparação anual, a economia francesa cresceu 0,7% no trimestre.

Ao mesmo tempo, a agência francesa de estatísticas revisou os dados do PIB do segundo trimestre. Na comparação trimestral, o crescimento passou de 0,5% para 0,6%.

VENDAS NO VAREJO DA ALEMANHA FRUSTRAM EXPECTATIVAS

As vendas no varejo da Alemanha frustraram as expectativas dos analistas.

Elas caíram 0,8% na passagem de setembro para agosto. Analistas esperavam alta de 0,5%.

Na comparação anual, as vendas no setor varejista alemão sofreram contração de 4,3% em setembro.

BOJ MANTÉM TAXAS DE JURO INALTERADAS

O Banco do Japão manteve inalteradas as taxas de referência que balizam a política monetária no país.
Conhecido como BoJ, o banco central japonês manteve a taxa de curto prazo para depósitos em -0,1% e a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos em cerca de zero.

A política de controle da curva de rendimentos (YCC), que estabelece que o rendimento do bônus do governo japonês de 10 anos possa oscilar entre -0,5% e 0,5%, também não foi alterada.

O limite máximo dos rendimentos de 10 anos foi mantido em 1%, após o BoJ ter subido o teto de 0,5% para 1% em julho.

Ao mesmo tempo, a autoridade japonesa suavizou a linguagem do comunicado, ao passar a chamar o teto de "ponto de referência".

Depois da decisão, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, disse durante entrevista coletiva que a autoridade monetária vai tolerar o aumento dos rendimentos dos JGBs com base em fundamentos econômicos, mas sem dar margem para especulação.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa iniciou a semana em tom negativo e na contramão das bolsas internacionais.

Por aqui, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "azedaram" o mercado, com a retomada da incerteza sobre o cumprimento da meta fiscal.

Além disso, o IGP-M de outubro, conhecido como inflação do aluguel, registrou alta de 0,50% em outubro, mas com sinal de desaceleração na comparação com o mês anterior. O Caged apontou a abertura de mais de 211 mil empregos em setembro, acima da expectativa.

Lá fora, Wall Street terminou o pregão no azul. Os investidores esperam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que acontece na próxima quarta-feira (1º). O consenso é de que o banco central norte-americano deve manter os juros no nível de 5,25% a 5,50% ao ano.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,68%, aos 112.531 pontos. As perdas foram limitadas pelo avanço das commodities metálicas.

O dólar terminou cotado a R$ 5,0469, com alta de 0,67%, no mercado à vista.

Acompanhe o que movimentou os mercados na última segunda-feira (30).

COMO A SUPER QUARTA DESAFIA AS AUTORIDADES MONETÁRIAS NO BRASIL E NOS EUA

Esta semana promete ser agitada e encurtada para os brasileiros devido ao feriado de quinta-feira, que resultará no fechamento do mercado local. Estamos nos aproximando de outra "Super Quarta", quando coincidem as reuniões de política monetária dos Bancos Centrais do Brasil e dos EUA.

Como é habitual, as reuniões começam hoje, terça-feira, mas apenas teremos as conclusões apresentadas na quarta-feira (à tarde nos EUA e após o encerramento do pregão no Brasil).

Como tem sido observado recentemente, o foco estará mais no comunicado que acompanha a decisão do que nas mudanças nas taxas em si.

Aqui no Brasil, espera-se que uma nova redução de 50 pontos-base na taxa Selic seja uma decisão unânime entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom), levando a taxa básica de juros para 12,25% ao ano.

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