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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai pela 14ª vez em agosto e fecha aos 114 mil pontos; dólar sobe e se aproxima de R$ 5

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21 de agosto de 2023
6:51 - atualizado às 17:23

RESUMO DO DIA: As bolsas de valores internacionais fecharam sem direção única nesta segunda-feira (21).

Na Europa, os índices encerraram a sessão predominantemente em tom positivo, após a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha recuar 6,0% em julho, na comparação anual.

Já Wall Street terminou as operações sem direção única. Os investidores seguem mais cautelosos em meio a incertezas sobre a trajetória dos juros americanos. Ao mesmo tempo, preparam-se para o simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

Somado a isso, os mercados repercutiram o corte de juros na China. O Banco Central da país reduziu a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano de 3,55% para 3,45%. Mas, a taxa de empréstimos de 5 anos — mais utilizada para hipotecas e pelo setor imobiliário — foi mantida em 4,20%.

Contudo, não há um consenso de que o estímulo seja suficiente para apaziguar os temores de desaceleração econômica da segunda maior economia do mundo.

Por aqui, as atenções nas movimentações em Brasília continuam. É esperada a Reforma Ministerial e a resolução do impasse para a votação das propostas econômicas, entre elas a do arcabouço fiscal a previsão é de que a matéria seja apreciada nesta terça-feira (22). A tramitação do Orçamento de 2024 segue no radar.

Hoje, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Reforma Tributária, outra pauta cara ao governo, deve ser apreciada pelo plenário em outubro.

O Ibovespa retomou o ciclo de quedas, após o fôlego da última sexta-feira (18). O índice fechou em baixa de 0,85%, aos 114.459 pontos.

O dólar fechou a R$ 4,9787, em alta de 0,22%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (21):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa voltou a cair nesta segunda-feira (21), após interromper o ciclo de quedas com fechamento em tom positivo na última sexta-feira (18).

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,442,45%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,051,67%
CMIG4Cemig PNR$ 12,211,67%
SMTO3São MartinhoR$ 32,481,18%
FLRY3Fleury ONR$ 15,310,86%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,70-9,24%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,36-4,14%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,32-3,86%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,10-3,40%
ARZZ3Arezzo ONR$ 76,53-3,26%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,85%, aos 114.429 pontos.

O índice acompanhou a cautela externa, com incertezas sobre a trajetória dos juros americanos e a perspectiva de que a redução na taxa de empréstimos de 1 ano, na China, deve ser insuficiente para estimular a economia e afastar o temor de desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Por aqui, permanece a expectativa da Reforma Ministerial. O impasse na tramitação de pautas econômicas, como arcabouço fiscal e Reforma Tributária, também seguem pressionando os ativos no Ibovespa.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas em Nova York fecharam sem direção única, em meio à incertezas sobre a trajetória dos juros americanos e a expectativa do Simpósio de Jackson Hole, evento do Federal Reserve (Fed) regional de Kansas City, que acontece entre quinta-feira (24) e sexta-feira (25).

  • S&P 500: +0,68%;
  • Dow Jones: -0,11%;
  • Nasdaq: +1,56%.

O tom positivo foi sustentado pela recuperação das ações de setor de tecnologia.

VAREJO NO VERMELHO

Se é verdade que a alta da taxa básica de juros (Selic) foi necessária para conter a pressão sobre a inflação, o aperto monetário também provocou estragos na economia. Porém, não há antagonismo maior ao Banco Central comandado por Roberto Campos Neto do que nos reinos do varejo brasileiro. Grandes players do setor, como Magazine Luiza (MGLU3), apanharam na bolsa de valores nos últimos dois anos — e, em muito, devido à escalada dos juros.

Segundo levantamento da empresa de inteligência de mercado Quantum Finance com dez ações do setor, nomes como Magalu, Via e Marisa acumularam quedas superiores a 85% no Ibovespa nos últimos 24 meses, pouco depois do início do ciclo de alta da Selic. Confira as variações:

Cias VarejistasTickersRetorno nos últimos 24 meses
AMERICANAS ON NMAMER3-97,60%
LOJAS MARISA ON NMAMAR3-88,01%
VIA ON NMVIIA3-86,79%
MAGAZINE LUIZA ON NMMGLU3-86,42%
PETZ ON NMPETZ3-78,43%
GRUPO SBF ON NMSBFG3-73,24%
LOJAS RENNER ON NMLREN3-49,91%
GRUPO SOMA ON NMSOMA3-48,16%
CEA MODAS ON NMCEAB3-38,65%
AREZZO CO ON NMARZZ3-11,07%
Fonte: Quantum Finance | Dados computados até 14/08/2023.

Líder do ranking de perdas, a Americanas (AMER3) foi vítima não apenas da alta da Selic como da fraude contábil multibilionária revelada no início deste ano que levou ao pedido de recuperação judicial.

Já as ações Magazine Luiza e Via sofreram com os juros maiores, que pesam sobre as despesas financeiras, e também com a desaceleração do e-commerce após a pandemia da covid-19.

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou as operações a R$ 4,9787, em alta de 0,22%, no mercado à vista.

A moeda foi beneficiada pelo agravamento da cautela internacional, em meio à incertezas sobre a trajetória dos juros americanos e de novos estímulos na China, após o BC da segunda maior economia do mundo reduzir a taxa de empréstimos de 1 ano em 10 pontos-base.

No cenário interno, o dólar ganhou força ante a expectativa de Reforma Ministerial e o impasse de pautas econômicas no Congresso Nacional.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para outubro encerraram a sessão em queda de 0,40%, a US$ 84,46 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos do petróleo WTI para o mesmo mês fecharam em baixa de 0,66%, com o barril cotado a US$ 80,12, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi pressionada pela retomada da aversão ao risco, em continuidade da expectativa de anúncio de novos estímulos econômicos pelo governo chinês.

O Banco Central do Povo Chinês (PBoC, em sigla em inglês) cortou taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano de 3,55% para 3,45%. Mas, a taxa de empréstimos de 5 anos — mais utilizada para hipotecas e pelo setor imobiliário — foi mantida em 4,20%.

Além disso, os investidores também repercutiram a incerteza sobre a trajetória dos juros, o que reflete no avanço dos Treasuries.

IBOVESPA EM QUEDA

Com a piora das bolsas de Nova York, o Ibovespa acelerou as perdas nos últimos minutos e opera em queda de 0,93%, aos 114.332 pontos.

UM FANTASMA ANTIGO

Um velho fantasma voltou a assombrar o Goldman Sachs nesta segunda-feira (21): o escândalo multibilionário de corrupção no fundo soberano da Malásia, o 1Malaysia Development Berhad (1MDB).

As autoridades da Malásia e dos Estados Unidos estimam que cerca de US$ 4,5 bilhões foram roubados do fundo estatal entre 2009 e 2014. O esquema global envolveu altos funcionários do governo e de bancos na Malásia e em outros países.

Apesar do acordo feito entre o Goldman Sachs e o governo malaio há dois anos, o país agora cogita entrar com um novo processo contra o banco sobre a participação da instituição no esquema.

O primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, afirma reavaliar a operação por acreditar que a quantia acordada é insuficiente. O Goldman Sachs se comprometeu a reembolsar US$ 3,9 bilhões à Malásia.

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EMPRESAS DE COMMODITIES RECUAM EM BLOCO

As companhias ligadas a commodities operam em queda no Ibovespa, na contramão do desempenho do minério de ferro e em linha com o petróleo.

O minério de ferro encerrou em alta de 0,91%, com a tonelada a US$ 106,38, em Dalian (China). Já o petróleo recua 0,52%, a US$ 84,31 o barril, pressionado pelo avanço dos Treasuries.

Os ativos, por sua vez, são pressionados pela cautela internacional após a China anunciar novas medidas de afrouxamento monetário. O BC do país reduziu a taxa de empréstimos de 1 ano de 3,55% para 3,45%.

Contudo, a taxa de 5 anos, referência para hipotecas e setor imobiliário, permaneceu em 4,20%, o que trouxe incertezas sobre o anúncio de novos estímulos econômicos.

Confira a cotação das companhias:

COMPANHIAS LIGADAS A COMMODITIES METÁLICAS

CÓDIGONOMEULTVAR
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,53-1,79%
GGBR4Gerdau PNR$ 24,73-1,36%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,04-0,49%
CSAN3Cosan ONR$ 17,87-0,78%
CSNA3CSN ONR$ 12,14-0,65%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,83-0,29%
VALE3Vale ONR$ 61,05-0,28%

COMPANHIAS LIGADAS AO PETRÓLEO

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 33,97-1,51%
PETR4Petrobras PNR$ 31,12-1,27%
PRIO3PRIO ONR$ 44,72-1,00%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,64-0,35%

DÓLAR PRÓXIMO A R$ 5

O dólar à vista opera a R$ 4,9847, com alta de 0,35% em relação ao fechamento anterior.

A moeda americana se beneficia da cautela interna de olho em Brasília e também da aversão ao risco a nível global.

Mas, ante moedas globais como euro e libra, o dólar permanece volátil. Há pouco, o indicador DXY indicava queda de 0,07%.

PORTO (PSSA3) É REBAIXADA PELO JP MORGAN

A Porto (PSSA3) deixou de ser chamada de Porto Seguro em abril do ano passado, mas parece que a mudança do nome começou a fazer mais sentido para o JP Morgan só agora. O banco norte-americano deixou de recomendar a compra dos papéis da seguradora e elegeu outra ação do setor como a preferida. 

Nesta segunda-feira (21), o JP Morgan mudou a indicação para os papéis PSSA3 de compra para neutro e elevou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 32 — o que representa um potencial de valorização de 16% em relação ao último fechamento. 

A nova classificação afetou as ações da Porto na bolsa. Por volta de 14h40, os papéis recuavam 3,31%, cotados a R$ 26,61.

Em agosto, PSSA3 acumulam baixa de 7%, enquanto em 2023 têm ganho acumulado de 17%. O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da Porto no ano até o momento:

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TENDA (TEND3) RECUA COM FOLLOW-ON NO RADAR

As ações da construtora Tenda (TEND3) operam em queda de 2,61%, a R$ 11,95, fora do Ibovespa. Os papéis acompanham o tom negativo do setor em dia de aversão ao risco e avanços dos juros futuros (DIs).

Mas, no caso da Tenda há também outro fator que contribui para o recuo dos ativos: a realização com a expectativa de follow-on de até R$ 250 milhões.

Além disso, um dos bancos credores da construtora deu garantia de que vai comprar debêntures em caso de falta de demanda de investidores da emissão de R$ 300 milhões, anunciado pela Tenda recentemente.

PETROBRAS (PETR4) PRESSIONA IBOVESPA

Um dos fatores que faz com que o Ibovespa siga rondando o território das mínimas do dia nesta segunda-feira (21) está nas ações de um dos principais nomes da carteira teórica do índice: a Petrobras (PETR3/PETR4).

Acompanhando a aceleração nas perdas do petróleo no mercado internacional, os papéis ordinários da estatal recuavam mais de 1% por volta das 14h, enquanto os preferenciais desciam 0,95% e pressionavam o desempenho do Ibovespa.

Já o principal índice de ações da B3 operava em queda de 0,94% no mesmo horário, aos 114.327 pontos. O dólar à vista, por outro lado, subia 0,26% e se aproximava do patamar dos R$ 5, cotado em R$ 4,9811.

IBOVESPA NAS MÍNIMAS

O Ibovespa segue em queda no início da tarde desta segunda-feira (21) e renovou as mínimas do dia. Por volta das 13h35, o principal índice acionário da B3 operava com um recuo de 1,09%, aos 114.151 pontos. Já o dólar à vista subia 0,3% no mesmo horário, cotado em R$ 4,9830.

A performance ocorre a despeito de novidades a respeito de um dos temas mais monitorados pelos investidores: a reforma tributária.

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou hoje que a proposta será apreciada no plenário da casa em outubro. Ele espera a promulgação da emenda constitucional ao final do ano.

"A reforma tributária é inevitável", defendeu o parlamentar.

Pacheco destacou ainda que o texto já "foi suficientemente discutido", e que os senadores se debruçam agora numa análise de aspectos como a carga tributária resultante e isenções que foram mantidas na versão aprovada pela Câmara dos Deputados, por exemplo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

JUROS DOS TREASURIES

Os juros dos Treasuries, títulos públicos dos EUA, seguem renovando as máximas ao longo do dia, em continuidade do movimento iniciado na semana passada após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

O documento reiterou o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na decisão de elevar os juros em 25 pontos-base em julho, de que a inflação vem desacelerando, mas segue em níveis elevados. Hoje, os mercados americanos operam a uma taxa entre 5,25% e 5,50% ao ano.

"Em um momento em que muitos fazem críticas, questionam ou duvidam da necessidade de alcançar essa meta, o FED mais uma vez deixa claro o seu compromisso com a taxa de inflação de 2%… mesmo que isso possa acarretar efeitos colaterais e até mesmo resultar em uma recessão no futuro", afirma William Alves, estrategista-chefe da Avenue.

Sendo assim, diante as incertezas sobre a trajetória dos juros americanos e a possibilidade de uma recessão, os juros avançam.

Há pouco, o juro T-note de 2 anos renovou a máxima intradia com alta de 5%.

Por aqui, os DIs acompanham e avançam em toda a curva:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,44%12,43%
DI1F25DI Jan/2510,60%10,53%
DI1F26DI Jan/2610,25%10,11%
DI1F27DI Jan/2710,47%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,78%10,61%
DI1F29DI Jan/2911,00%10,85%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa retoma o ciclo de quedas e perde os 115 mil pontos com cautela internacional, em dia de agenda esvaziada.

Por outro lado, o dólar acelera os ganhos e avança a R$ 4,9919, com alta de 0,47%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,922,67%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,352,64%
SMTO3São MartinhoR$ 32,752,02%
JHSF3JHSF ONR$ 4,841,26%
FLRY3Fleury ONR$ 15,310,86%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,84-5,35%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,49-5,14%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,41-3,45%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,45-3,38%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,48-3,24%

As empresas mais sensíveis aos juros recuam no Ibovespa, pressionadas pelo avanço dos DIs em toda a curva.

FECHAMENTO NA EUROPA

Em dia de agenda esvaziada, as bolsas europeias encerraram sem direção única. Os investidores aguardam novos dados de atividade econômica e a ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) ao longo da semana.

  • FTSE 100 (Londres): -0,01%;
  • CAC 40 (Paris): +0,47%;
  • DAX (Frankfurt): +0,21%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa devolve os 115 mil pontos e voltou ao ritmo de queda, após fechar em alta na última sexta-feira (18).

Hoje, o índice da bolsa brasileira recua 0,61%, aos 114.717 pontos.

Por aqui, o dia é de agenda esvaziada. No radar, os investidores seguem acompanhando as movimentações em Brasília, na expectativa da Reforma Ministerial. O impasse sobre as pautas econômicas, como a do arcabouço fiscal, no Congresso Nacional também injetam mais cautela.

Mas, as atenções são voltadas ao exterior. O Banco Central da China cortou taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano de 3,55% para 3,45%. Mas, a taxa de empréstimos de 5 anos — mais utilizada para hipotecas e pelo setor imobiliário — foi mantida em 4,20%.

Há pouco, as bolsas de Nova York também perderam o fôlego e zeram os ganhos da abertura.

Confira os destaques do Ibovespa:

PONTA POSITIVA

  • Vale (VALE3) tenta recuperar as perdas recentes com aversão ao risco sobre China e avança na esteira do minério de ferro.

PONTA NEGATIVA

  • Alpargatas (ALPA4) lidera as perdas do setor de varejo com o avanço dos juros futuros (DIs);
  • Frigoríficos recuam em bloco, com novos casos de gripe aviária no Brasil. Em linhas gerais, os casos reportados são em aves silvestres, o que não afeta as exportações de carne aviária e nem compromete o status do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Os juros futuros (DIs) renovam máximas acompanhando os rendimentos dos Treasuries e o avanço do dólar.

O dólar à vista sobe a R$ 4,9899, com alta de 0,44%.

SANTANDER PROJETA ALTA DE 45% PARA AS AÇÕES DESTA CONSTRUTORA NA B3

Com mais de quatro meses faltando para o fim de 2023, a maioria das pessoas ainda não pensa nos planos para o próximo ano. Mas o calendário do mercado de capitais funciona de uma forma diferente, ao menos quando se trata das ações da Direcional (DIRR3).

O Santander atualizou suas estimativas para a companhia nesta segunda-feira (21), reiterando a recomendação de compra, e revelou qual será seu preço-alvo para as ações em 2024: R$ 31.

A cifra representa um potencial de alta de cerca de 44,8% para as ações, que são as favoritas do banco dentro da cobertura de construtoras e incorporadoras da B3.

Um dos motivos para o percentual elevado é que a revisão de estimativas do Santander incorporou as mudanças no Minha Casa Minha Vida (MCMV) anunciadas em junho. As novidades incluem subsídios maiores, juros menores e imóveis mais caros dentro das regras do programa.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

No final de semana, uma carta da Squadra Investimentos alertou o mercado sobre possíveis ‘armadilhas’ para os investidores de fundos imobiliários (FIIS).

Entenda com o analista da Empiricus Research, Caio Araújo, como foi o comunicado da gestora e por que tomar cuidado com alguns fundos da categoria.

A Raízen (RAIZ4) se tornou o primeiro player de etanol no mundo a receber certificação para produção de SAF, Combustível Sustentável de Aviação (Sustainable Aviation Fuel).

A analista Larissa Quaresma comenta quais devem ser os impactos da certificação para o mercado e indústria, e ainda, se a mudança pode beneficiar as ações da companhia de energia.

Acompanhe:

FRIGORÍFICOS CAEM

As ações dos frigoríficos recuam em bloco no Ibovespa, repercutindo o aumento no número de casos de gripe aviária no Brasil.

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 9,91-2,84%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,16-2,59%
JBSS3JBS ONR$ 18,85-1,87%

Nesta segunda-feira (21), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reportou quatro novos casos de gripe aviária em aves silvestres. No total, há 82 registros.

Vale lembrar que as notificações em aves silvestres ou de subsistência não comprometem as exportações de carne aviária, já que não há casos em aves comerciais.

IBOVESPA RENOVA MÍNIMA

Em dia de agenda esvaziada, o Ibovespa renova a cautela com China com o pedido de falência da Evergrande — que impacta o setor imobiliário chinês e sustenta as expectativas de desaceleração econômica da segunda mais economia do mundo.

Sendo assim, o Ibovespa cai 0,78%, aos 114.503 pontos. Há pouco, o índice registrou queda de 1%.

DIRECIONAL (DIRR3) SOBE COM ELEVAÇÃO DO PREÇO-ALVO

As ações da Direcional (DIRR3), que são negociadas fora do Ibovespa, sobem 0,28%, a R$ 21,53, na B3.

Os papéis são beneficiados pela elevação do preço-alvo de R$ 22 para R$ 31 pelo Santander, o que representa uma potencial valorização de 45% em relação ao fechamento da última sexta-feira (18).

O banco reiterou a recomendação de compra e mantém a Direcional como 'top pick' do setor.

Em relatório, os analistas justificaram a revisão do preço-alvo, para cima, por três motivos:

i) impacto positivo das mudanças no programa 'Minha Casa, Minha Vida';

ii) recente follow-on, com a captação de cerca de R$ 400 milhões;

iii) resultados dos primeiro e segundo trimestres.

DIS AVANÇAM

Os juros futuros (DIs) inverteram a trajetória da abertura e operam em alta, em toda a curva.

Os DIs acompanham o avanço dos Treasuries. O juro T-note de 10 anos renovou a máxima intradia há pouco, com alta de 4,328%.

Além disso, a curva estende os ganhos com o dólar à vista firmando-se em tom positivo.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,44%12,43%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,53%
DI1F26DI Jan/2610,17%10,11%
DI1F27DI Jan/2710,39%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,70%10,61%
DI1F29DI Jan/2910,92%10,85%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram com viés de alta, em busca da recuperação das perdas recentes.

  • S&P 500: +0,33%;
  • Dow Jones: +0,07%;
  • Nasdaq: +0,74%.

Os investidores aguardam o Simpósio de Jackson Hole, evento do Federal Reserve (Fed) regional de Kansas City, que acontece entre quinta-feira (24) e sexta-feira (25). A expectativa concentra-se no discurso do presidente do Fed, Jerome Powell.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa abriu em queda, aos 115 mil pontos, com elevação das projeções para inflação (IPCA) no Boletim Focus.

Além disso, o foco de atenção segue em Brasília, na expectativa da Reforma Ministerial e impasse na tramitação de matérias econômicas, entre elas o arcabouço fiscal e o projeto de lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

O exterior opera em tom positiva, na tentativa da recuperação das perdas recentes.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,922,67%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,352,64%
PRIO3PRIO ONR$ 45,931,68%
PETR4Petrobras PNR$ 31,951,36%
PETR3Petrobras ONR$ 34,961,36%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,19-1,61%
SBSP3Sabesp ONR$ 58,89-1,59%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,56-1,51%
ENEV3Eneva ONR$ 12,58-1,41%
MULT3Multiplan ONR$ 26,17-1,36%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,21%, aos 115.279 pontos.

O índice opera na contramão das bolsas internacionais em meio à incertezas sobre a Reforma Ministerial e impasse de propostas econômicas no Congresso Nacional.

As perdas são limitadas pelo avanço das commodities; Petrobras (PETR4) opera entre as maiores altas do Ibovespa.

INVESTIDORES EM BITCOIN ESTÃO SE POSICIONANDO DE MANEIRA DIFERENTE APÓS QUEDAS FORTES; VEJA

O mercado global de criptomoedas sofreu a maior liquidação diária de 2023 até o momento. Foram mais de US$ 1 bilhão em posições que fizeram o bitcoin (BTC) ir abaixo dos US$ 26 mil na última semana.

Desde então, o mercado global de criptomoedas encontra ainda mais dificuldades para voltar aos patamares de preço anteriores.

Para os analistas do Glassnode, os investidores estão reajustando suas posições para um cenário de alta volatilidade. 

Recapitulando, o mercado global de criptomoedas vivia momentos de baixíssima volatilidade até então.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em tom positivo, com a recuperação das bolsas em NY e avanço das commodities no mercado internacional.

  • Vale (VALE): +0,57%, a US$ 12,38;
  • Petrobras (PBR): +0,90%, a US$ 14,02.
COMMODITIES EM ALTA

As commodities operam em alta, na tentativa de recuperação das perdas anteriores.

O minério de ferro opera em alta de 0,91%, a US$ 106,38, em Dalian (China). O petróleo tipo Brent sobe 1,01%, a US$ 85,65 o barril.

A China cortou  taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano de 3,55% para 3,45%. Mas, a taxa de empréstimos de 5 anos — mais utilizada para hipotecas e pelo setor imobiliário — foi mantida em 4,20%.

Sendo assim, as incertezas sobre o anúncio de novos estímulos à economia chinesa permanecem.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O CÉU DE WYOMING: O SIMPÓSIO DE JACKSON HOLE ENTRA EM CENA

Bom dia, pessoal.

Nos mercados externos, as bolsas asiáticas encerraram a sessão desta segunda-feira sem uma tendência única, refletindo a divergência de movimentos observada em Wall Street na sexta-feira anterior.

A prudência dos investidores persiste, uma vez que dados positivos dos Estados Unidos aumentaram as preocupações de que o Federal Reserve (Fed) manterá as taxas de juros em patamares elevados por um período prolongado a fim de conter a inflação.

Enquanto isso, o Banco Popular da China reduziu a taxa básica de juros para empréstimos de um ano em 10 pontos-base, estabelecendo um novo piso histórico de 3,45%.

Apesar dessa e outras medidas de estímulo, a percepção prevalecente é que elas podem ser insuficientes e implementadas tardiamente para enfrentar os desafios atuais (o bom e velho "too little, too late").

As bolsas europeias começam a semana em alta, assim como os futuros das ações americanas e a maioria das commodities de maior relevância.

Nos Estados Unidos, toda a atenção está voltada para o Simpósio de Jackson Hole, a partir da quinta-feira, em que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, poderá fornecer mais indícios sobre a trajetória da política monetária norte-americana.

Este evento é aguardado com ansiedade para obter mais insights sobre as perspectivas do Fed e as possíveis direções que a política monetária poderá tomar.

A ver…

00:53 — Nós nas Gargantas do Poder: o engasgar da Reforma Ministerial

No cenário nacional brasileiro, finalmente rompemos a sequência histórica de 13 quedas consecutivas do índice Ibovespa, ainda que essa recuperação tenha sido de forma bastante contida.

É possível que, nos próximos dias, possamos observar uma continuação da retomada nos ativos locais, desde que as condições internacionais permitam e a cena política em Brasília não crie obstáculos.

No entanto, as preocupações oriundas da capital federal persistem.

A incerteza em torno da reforma ministerial emerge como uma ameaça à votação do arcabouço fiscal, uma vez que membros do Centrão têm exercido pressão para que nenhuma matéria de interesse do governo seja apreciada até que essa questão seja solucionada.

O dilema se agrava devido à ausência do presidente Lula, que se encontra fora do país para participar da Cúpula dos BRICS e tem retorno previsto para o dia 28.

O presidente demonstra hesitação sobre a alocação dos parlamentares de partidos como PP e Republicanos, que têm exigido concessões cada vez mais significativas.

No entanto, sem essa definição, o prazo para a votação do arcabouço fiscal nesta semana torna-se mais apertado, o que aumenta a pressão sobre as taxas de juros.

Nesse contexto, o relator do projeto na Câmara já mencionou a possibilidade de adiar a votação.

Essa situação delicada coloca maior pressão sobre a agenda econômica do governo, liderada por Haddad, que é dependente de uma maior arrecadação.

Sem a aprovação do arcabouço fiscal, o governo poderia se ver obrigado a recorrer a despesas condicionadas, uma solução considerada menos ideal para a sustentabilidade das finanças públicas.

01:52 — Ecos nas Montanhas de Jackson Hole: para onde vai a taxa de juros?

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 registrou um notável avanço nos primeiros sete meses de 2023; no entanto, mais de um quarto desses ganhos foram revertidos após alertas de que o mercado havia abraçado precipitadamente a ideia de que a inflação estava sob controle e que os aumentos nas taxas de juros haviam chegado ao fim.

Diante desse cenário, alguns investidores estão direcionando seus recursos para títulos, uma vez que as taxas de juros mais elevadas resultam em pagamentos maiores e menos expostos a riscos.

A expectativa de mais elevações das taxas de juros nos Estados Unidos e a manutenção dessas taxas em níveis elevados por um período prolongado contribuíram para o clima de pessimismo nos mercados na semana passada.

Isso ganhou ainda mais força após a divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), que reforçou a postura "hawkish" que já havia sido indicada por alguns membros individuais da autoridade monetária norte-americana.

A política monetária dos EUA estará novamente no centro das atenções nesta semana devido ao Simpósio de Jackson Hole, realizado em Wyoming.

O presidente do Fed, Jerome Powell, enfrenta a tarefa de amenizar ou reforçar as preocupações em seu discurso, agendado para a sexta-feira.

É provável que o Fed reafirme sua intenção de manter as taxas de juros elevadas por um período prolongado, a fim de assegurar que a inflação não volte a aumentar.

02:47 — Um comportamento bem atípico

Nos últimos dias, os mercados americanos têm experimentado um cenário peculiar, conforme destacado de maneira perspicaz por André Esteve, chairman do BTG Pactual, durante um evento recente.

A despeito do Federal Reserve (Fed) estar se aproximando do fim do ciclo de elevação das taxas de juros, as taxas futuras de médio e longo prazo estão em ascensão.

Esse movimento é intrigante, uma vez que, nesse ponto do ciclo econômico e monetário, o esperado seria que essas taxas futuras estivessem em declínio.

Esse fenômeno tem implicações que ecoam globalmente, já que as taxas de juros dos Estados Unidos servem como parâmetro para os custos financeiros internacionais.

Em decorrência disso, a valorização do dólar, que passou de R$ 4,70 para cerca de R$ 5, é uma manifestação direta dessa dinâmica nas taxas de juros americanas.

No entanto, essa alteração não pode ser exclusivamente atribuída aos eventos internos do Brasil (as incertezas fiscais recentes, por si só, não justificam essa volatilidade).

É notório que essa conjuntura parece ser um tema intrínseco e peculiar à economia dos Estados Unidos, transcendendo o âmbito meramente financeiro.

Esse cenário emerge especialmente devido ao déficit estar em um patamar elevado e ao governo estar compelido a emitir dívidas, o que, por sua vez, gerou repercussões adversas, incluindo o rebaixamento pela Fitch.

03:38 — O Tigre Reage: novos estímulos para a economia chinesa

A China tomou a medida de reduzir a taxa de referência de 1 ano de 3,55% para 3,45%, ao passo que a taxa de 5 anos permaneceu inalterada em 4,2%.

Esse movimento, que até o momento não produziu os resultados desejados, foi implementado como uma tentativa de estímulo.

Essa iniciativa sucede ações anteriores do governo chinês, incluindo dois cortes de 15 pontos-base na taxa de empréstimos de um ano nos últimos três meses.

Além disso, o governo anunciou medidas de apoio ao setor imobiliário em resposta ao pedido de falência da incorporadora Evergrande nos Estados Unidos.

Outra questão preocupante envolve a gestora Zhongrong International Trust, reconhecida por financiar projetos de construção de incorporadoras chinesas, e que possui cerca de US$ 110 bilhões em ativos sob sua administração.

Há receios de que essa situação possa ser o início de um processo que potencialmente culmine em uma crise comparável ao caso do Lehman Brothers em 2008, agora na China em 2023.

A intenção por trás dessas ações é evitar um desdobramento crítico e salvaguardar a meta anual de crescimento do país de 5%.

04:21 — Geopolítica chinesa

No âmbito internacional, a China aspira criar, dentro do grupo dos BRICS, uma nova coalizão multinacional de mercados emergentes para rivalizar com o G7.

Essa ambição é notável, especialmente vindo de um ator global que até o momento tomou medidas limitadas para abordar um dos problemas geopolíticos mais significativos e urgentes do mundo contemporâneo: o conflito na Ucrânia.

Ao longo de 18 meses de guerra, a declaração do presidente Xi Jinping sobre uma "amizade ilimitada" com a Rússia foi repetidamente posta à prova.

A China tem culpado o Ocidente pela intervenção russa e continua adquirindo petróleo russo com descontos. No entanto, também se recusou a endossar as reivindicações territoriais russas na Ucrânia, apresentando-se como uma voz neutra e defensora da paz.

Recentemente, a Arábia Saudita organizou um encontro com representantes de mais de 40 países para discutir o fim do conflito.

Durante essa reunião, autoridades chinesas afirmaram que contribuíram para fortalecer um consenso internacional pela paz e demonstraram disposição para participar de futuros encontros do tipo.

A China teria a capacidade de liderar esforços para resolver o conflito de forma confiável, porém, tal ação demandaria o uso de sua influência econômica e política para convencer os governos russo e ucraniano a ceder em pontos que até o momento têm sido fortemente defendidos.

A importância da participação chinesa em conversas das quais seus aliados russos estão excluídos é indiscutível.

No entanto, a Ucrânia permanece distante de uma paz duradoura. O ponto crucial é que o atributo predominante da China, sua influência econômica, parece estar em uma posição aparentemente vulnerável.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, com os investidores repercutindo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (21).

Nas projeções, o mercado manteve a expectativa de taxa Selic a 11,75% ao ano no final de 2023.

Confira a abertura dos DIs, em relação ao fechamento da última sexta-feira (18):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,43%12,44%
DI1F25DI Jan/2510,53%10,54%
DI1F26DI Jan/2610,11%10,13%
DI1F27DI Jan/2710,31%10,34%
DI1F28DI Jan/2810,61%10,65%
DI1F29DI Jan/2910,85%10,85%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,47% nesta segunda-feira (21), cotado aos 117.830 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista começou o dia em leve queda de 0,13%, a R$ 4,9627.

PESQUISA FOCUS

A pesquisa Focus do Banco Central traz elevações nas projeções para a inflação e a taxa de câmbio em 2023. As estimativas para o PIB e a taxa Selic permaneceram inalteradas.

Confira a seguir os destaques da sondagem semanal:

  • IPCA: A expectativa para o IPCA no fim do ano foi ajustada para cima, de 4,84% para 4,90%, mesmo nível de quatro semanas atrás. As projeções de inflação para os próximos anos permaneceram estáveis.
  • PIB: A estimativa do mercado para o crescimento do PIB em 2023 permaneceu em 2,29%. Para 2024, porém, ela foi elevada de 1,30% para 1,33%.
  • Dólar: A projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2023 subiu pela segunda semana seguida, passando de R$ 4,93 para R$ 4,95.
  • Taxa Selic: O mercado segue projetando que a taxa básica de juros chegará ao fim de 2023 a 11,75% ao ano. Atualmente, a Selic se encontra em 13,25%.
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Equatorial (EQTL3).

EQTL3: [Entrada] 32.07; [Alvo parcial] R$ 32.84; [Alvo] R$ 33.99; [Stop] R$ 30.79

Recomendo a entrada na operação em R$ 32.07, um alvo parcial em R$ 32.84 e o alvo principal em R$ 33.99, objetivando ganhos de 6%.

O stop deve ser colocado em R$ 30.79, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram com leves tons de azul nesta segunda-feira.

Os investidores posicionam-se para buscar uma recuperação em relação às perdas da semana passada em Wall Street.

Nos próximos dias, a atenção do mercado estará voltada para o simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h10:

  • Dow Jones: +0,39%
  • S&P-500: +0,51%
  • Nasdaq: +0,66%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira.

Os investidores repercutem o corte de juros na China e a queda acentuada no índice de preços ao produtor da Alemanha.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h05:

  • Londres: +0,71%
  • Frankfurt: +0,85%
  • Paris: +1,24%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira.

Os investidores reagiram ao corte dos juros na China enquanto se preparam para os impactos do simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

As bolsas de Tóquio e Seul fecharam em alta de 0,37% e 0,17%, respectivamente.Na ponta negativa, as bolsas de Xangai (-1,24%), Hong Kong (-1,82%) terminaram o dia em queda.

Nem pra lá nem pra cá, a bolsa de Taiwan chegou ao fim do pregão no zero a zero.

PREÇO AO PRODUTOR ALEMÃO CAI PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 2020

O preço ao produtor da Alemanha recuou 6,0% em julho em relação ao mesmo mês de 2022.

Trata-se da primeira queda do PPI no país na comparação anual desde novembro de 2020.

De acordo com a agência alemã de estatísticas, o forte recuo se deve a uma base de comparação elevada.

Em relação a junho, o PPI alemão caiu 1,1% em julho.

BANCO CENTRAL DA CHINA CORTA TAXA DE JUROS

O Banco do Povo da China promoveu nesta segunda-feira um novo corte em sua principal taxa de juros.

A autoridade monetária reduziu a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano de 3,55% para 3,45%.

Já a taxa para empréstimos de 5 anos foi mantida em 4,20%.

Trata-se do segundo corte em dois meses na taxa de 1 ano pelo banco central chinês.

Em junho, a autoridade monetária havia cortado a LPR de 3,65% para 3,55%.

AGENDA DA SEMANA

A temporada de balanços chegou ao fim e a agenda da próxima semana passa a dar atenção a outros eventos importantes. Entre eles, o encontro dos Brics, o simpósio de Jackson Hole e dados de atividade econômica.

Confira a agenda completa.

IBOVESPA TENTA SEGUNDA ALTA EM AGOSTO

Sim, já caminhamos para o fim de agosto. Mas a única vez que o Ibovespa subiu neste mês do cachorro louco foi na sessão da última sexta-feira, dia 18.

Uma alta modesta, é verdade. A bolsa subiu apenas 0,37%. Mas o resultado foi suficiente para interromper uma sequência de 13 fechamentos em queda — o pior da história do índice desde que ele começou a ser calculado, em 1968.

No acumulado da semana passada, porém, o Ibovespa recuou 2,25%. Já o dólar avançou 1,3% na semana e alcançou a faixa de R$ 4,96.

Veja o que aconteceu na bolsa brasileira na semana passada.

BANCO DO BRASIL REFORÇA TRINCHEIRA NA 'GUERRA' DAS PLATAFORMAS DE INVESTIMENTO

O ambiente dos investimentos em bolsa no Brasil mudou radicalmente nos últimos anos. Se em um primeiro momento os aplicativos das corretoras independentes como a XP  facilitaram o acesso de investidores pessoa física ao mercado de capitais, agora são os bancões que se movimentam para ofertar plataformas mais sofisticadas para suas amplas bases de clientes.

Os correntistas do Itaú têm acesso à plataforma íon. No Bradesco, a Ágora até dispensa o cliente da necessidade de manter uma conta no banco. O Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, acaba de reformular a plataforma Investimentos BB para reivindicar seu espaço nessa “guerra” pela preferência dos investidores.

Não se trata somente de um tapa no visual. O Banco do Brasil agregou recursos de open investment, inteligência artificial e educação financeira a seu aplicativo de investimentos.

Com base nesse tripé estratégico, o BB pretende se diferenciar da concorrência e descomplicar a jornada de investimento de seus clientes, disse ao Seu Dinheiro o gerente geral de captação e investimentos do Banco do Brasil, Fabrício Casali Reis.

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